Mary: Louis?Louis: Oi.
Louis: Fala.
Louis: Ah, que lindo, me chama e vai embora...
Mary: Desculpa, minha mãe me chamou.
Louis: Tudo bem, mas o que queria falar?
Mary: Na verdade, era perguntar...
Mary: Mas, enfim.
Mary: Como vai ser amanhã na escola? Digo, nós vamos ficar juntos?
Louis: Não sei, você quer?
Mary: Não sei.
Mary: Quer dizer, as pessoas ficariam surpresas.
Louis: Agora minha vez de perguntar.
Louis: Você liga pra isso?
Mary: Se eu disser que sempre fui "foda-se" para a opinião dos outros, eu estaria mentindo.
Mary: Mas agora isso me afeta bem menos do que antes.
Louis: Então pronto.
Louis: Já consegui minha permissão para te beijar no meio do pátio.
Mary: Pode beijar.
Louis: Sério? Eu estava brincando.
Mary: É sério. Vai ser legal ver a reação das pessoas.
Louis: Pensarão que estamos loucos.
Mary: E quem disse que não estamos?
Sorrio com o que mandei por último e boqueio o celular. O deixo para carregar e me deito na cama, pensando em como será amanhã.
Eu não sabia como as pessoas reagiriam a isso, e pela primeira vez, eu não ligava. Se alguém gostasse, ótimo. Se não, que se dane, meus amigos gostam.
[ ... ]
Acordo, ouvindo um barulho a mais vindo da cozinha. Me arrumo rápido, colocando uma calça escura e um tênis qualquer. Prendo meus cabelos, e antes de descer olho no espelho.
Eu tinha marcas no pescoço, por causa de Mason, e na primeira semana eu quase não prendia o cabelo por isso, ou passava quilos de base para esconde-las. Agora, as marcas já estavam sumindo, e nem doíam mais, o que me deixou confiante para finalmente mostrá-las.
Como minha mochila já estava arrumada, apenas a pego e desço as escadas. Coloco-a em cima do sofá, e vou tomar café. Eu estava sorrindo quando ia em direção à cozinha, mas ao chegar lá tenho uma surpresa.
Meu pai estava aqui. Comendo, do lado de minha mãe. E sorrindo. Sorrindo.
- Ah, bom dia querida. - minha mãe diz logo que me percebe ali. Papai apenas sorri, por estar de boca cheia.
- Bom dia. - sorrio, e dou um beijo nos dois. Prefiro não comentar isso com ela agora, porque já prevejo o óbvio. " Eu e seu pai não podemos mais tomar café juntos?" Sua resposta seria definitivamente essa, e logo depois ela fugiria do assunto, para não me contar o motivo de seu enorme sorriso.
Bom, contanto que ela não pergunte o motivo do meu, nós estamos quites.
Sento, percebendo que estava há muito tempo de pé, e começo a comer. Nós três conversávamos de vez em quando, e sempre que eles olhavam um para o outro, eu sorria.
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Opposites || L.T.
FanfictionEles eram opostos. Tinham alguns gostos em comum, mas só. Implicavam um com o outro desde, bom...quase sempre. Mas, quando se reencontram depois de anos separados, algumas coisas podem ter mudado. Eles eram opostos, mas o ditado não diz que os opost...