A Patricinha e a Maloqueira (Lésbica)

capítulo 12

Como é agoniante ficar esperando por horas e não ter notícias. (Moça)
Depois de 6 horas.

- Doutor me diz como ela está, ela vai ficar bem? (com um tom de voz preocupado)

- Fizemos o nosso melhor.

- Não, por favor me diz que ela está bem. (Voz de desespero)

- Tenha calma, ela está estável até o momento, agora depende dela.

- Posso vê la?

- Agora não, somente depois de 3 horas.

- Muito obrigado, por te salvo ela.

- Não me agradeça apenas fiz meu trabalho e agora tenho que ir.

Começo a contar os minutos para ver ela, porém um minuto parece uma eternidade.

Depois de três horas intermináveis.

- Oi enfermeira, posso ver a Manuela agora?

- Só um momento que irei verificar...
Moça me acompanhe por gentileza. Você irá ficar com ela noite toda?

- Sim.

- Irei trazer um coberto para você, pode entrar agora.

- Muito obrigado.
Fiquei ali com a Manuela durante duas semanas, e o médico veio falar comigo enquanto eu tomava um café.

- Oi moça, posso me sentar aqui?

- Pode doutor.
Naquele momento senti um calafrio, e com medo do que ele tem a fala.

- Quero te pedir que tenha calma.

- Estou calma, mas o que houve com a Manuela.
Já começo a pensar em mil e uma coisa.

- Como você já sabe, faz 2 semanas que ela está em coma.

- Diga logo doutor, esta me deixando preocupada.

- Me acompanhe.

Meu coração para por um minuto. Ela não pode ter morrido e nem morrer.
O médico abre a porta.

- Entre aqui e tenha calma.

Neste exato momento desse uma lágrima dos meus olhos.

- Não posso acreditar!

- Tenha calma e acredite.

- Manuela! Você está bem?
Fui em direção e a abracei, ela não estava entendendo nada, mas eu abracei muito.

- Vou deixa las a só.
Ele sai fechando a porta e nos deixando sozinhas.

- Manuela você tá bem?

- Desculpa, mas quem é você? O que estou fazendo aqui?

- Então, meu nome é Sophia, sou da sua sala da faculdade.

- E o que estou fazendo aqui? Não lembro de você.

- Bom, não me conhece mesmo, você só fala com uma menina de cabelo platinado da sala não sei o nome. Você sofreu um acidente a duas semanas atrás, ficou em coma, tive muito medo de que morresse.

- Como? Eu sofri um acidente? Fiquei em coma?

- Sim. Foi logo a uma festa que por coincidência eu estava lá tá bem.

- Estou lembrando, eu tinha acabado de brigar com a Fernanda e estava indo para casa e do nada senti um impacto.

- Sim, eu vi o acidente e liguei para a ambulância, vim para cá e estou as duas semanas aqui com você.