Peguei a bolsa sobre o balcão e olhei no espelho dando uma ultima checada rápida, meu cabelo preto estava preso em um rabo de cavalo, a camiseta com o logotipo do bar no meu peito esquerdo, deixava todo meu colo amostra, mas não de uma forma ruim, porque não mostrava nada de inapropriado ou coisa do tipo. Pernas magras, barriga lisa, ombros e braços magros, com uma pele branca e olhos castanhos claros. Olhei para o meu corpo e desejei ter alguma coisa atraente, nunca fui contra o meu corpo, me aceito da forma que sou, mas se eu tivesse que mudar algo talvez eu quisesse sem duvida alguma um pouco mais de corpo, como o Kim Kardashian ou até mesmo um par de peitos fartos. No relógio ao lado do espelho na parede, marcava que eu tinha apenas meia-hora para chegar do outro lado da cidade. Bom, mas essa é a vantagem de se morar em uma pequena cidade do norte da Califórnia, você sempre poderá ir de leste ao sul em apenas dez minutos, poucos habitantes, resulta em pouco transito. Essa era a única vantagem, que pelo menos eu conheça até agora. O celular vibrou sobre o bolso da jaqueta e eu sabia que se ficasse mais um minuto naquele apartamento meu turno iria por água abaixo e a chance de ganhar boas gorjetas iriam junto.
– Diga Ben! – Disse, tentando parecer o mais empolgada possível.
– Onde você está Liz? – Sua voz soava como Christian Bale no ultimo filme do Batman, rouca e sensual, não que sua aparecia ajudasse muito, mas em uma escala de 10 a 0 ele estava no sete, quem sabe. – Seu turno começa em 25 minutos eu aposto 10 por cento das suas gorjetas que você não saiu de casa ainda.
– Que feio Benjamin! Tentando ganhar dinheiro em cima de seus escravos funcionários. – Pude ouvir o sorriso se formando em seus lábios.
– Na verdade esse é o meu trabalho. – Sorriu
– Pois sinto informa que hoje, as gorjetas são minhas. – Tirei o celular do ouvido, aproximando-o sobre a maçaneta da porta, girando o molho de chaves. – Na verdade eu não estou, mas em casa. Estou no corredor. – Ouvir ele do outro lado gritando algum palavrão que não conseguir entender. Desliguei o celular, jogando-o sobre o bolso da jaqueta.
Quando se mora sozinha você paga caro por isso, você tem duas opções ter um emprego bom no qual ganhe muito dinheiro e consiga se sustenta ou como eu ser garçonete de um bar na cidade, ou do único, melhor dizendo. Isso resulta em um pequeno apartamento nada muito extravagante no qual, consigo me manter, mas é claro que você fica meio impossibilitada de ter muito luxo e nem pode cobra algo maravilhoso quando você só esta pagando uma renda mínima de contas que vão acumulando com o passar do mês.
Paul se aproximou com alguns papeis em sua mão direita e uma caneta na outra, pude ver em um dos papeis “10 de junho” marcado de preto com uma marca texto amarelo em volta. 10 de junho como pude esquece, droga, droga, droga! Abaixei a cabeça, mantendo o olhar no piso, no qual não era limpo ao um bom tempo. Passei sobre Paul que mantinha seu olhar nos papeis, rezando para que não me visse acelerei os passos descendo alguns degraus rapidamente.
– Tentando fulgir de mim Elizabeth? – Perguntou.
Parei, olhando-o que permanecia concentrado em seus papeis, pude nota olheiras abaixo de seus olhos como se não tivesse dormido há dias, com uma camiseta branca e uma calça Jean e seus cabelos bem penteados com sua bochecha a vermelhada dava um tom amigável, eu chutaria com toda certeza que Paul ocupa o lugar daquele tio que tenta ser engraçado, mas que realmente não é na família.
– Posso Lembra-la que hoje é dia 10 de Junho? – Levantou o canto de sua boca, sorrindo.
– Paul eu estou totalmente atrasada para o serviço se você não se importa podemos conversa outro dia? – Sorrir amigável.
– Com certeza não Elizabeth. – Disse rude. – Vou relembra-lá, porque prefiro pensar que você esqueceu-se do que de que esta tentando me enganar – Levantou uma de suas sobrancelhas, seguindo. – São três meses de aluguel atrasado.
– Três meses? Droga! Eu realmente havia esquecido. – Mordi o lábio inferior da boca, tentando soa o mais verdadeira possível. – Bom, mas se você realmente não se incomoda eu preciso trabalhar – Olhei o relógio no meu pulso, dez minutos. Seguir descendo os degraus da escada rapidamente a longe ouvir Paul grita “Elizabeth volte aqui” repetidamente. – Sem trabalho, sem dinheiro, sem dinheiro, nada de aluguel pago Paul! – Gritei, sorrindo.
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Free Falling
FanfictionSegurei seu braço firme, ele me olhou com seus olhos grande e prestativo, seu olhar de piedade sobre mim me fez lembrar de todas as vezes que nos falamos, conversamos ou até mesmo brigamos, meu coração pulsava firme querendo salta do meu peito, anal...