Cry Baby

1 - Cry Baby.

Breve aviso:

Nem todas as informações que estiver este livro, são sobre Melanie. A maioria das coisas são fictícias. ( Quer dizer que o nome da Melanie, não é Tracy ) Algumas informações for baseadas na biografia da Cantora.

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Me chamo Tracy Adele. Em 28 de abril de 1999, minha mãe deu a luz à mim. Hoje com dezesseis anos, tento viver minha vida pacificamente.

Por ser muito incomodada em casa, me tornei muito sentimental, e qualquer coisa que me acontece me desabo em lágrimas. Este é um dos motivos de todos em minha escola me chamarem de Cry Baby.

No início eu era muito perturbada por receber um apelido tão maldoso. Mas após me acostumar, isso já não machuca mais.

- Estou indo para a escola, mãe.

- Tanto faz. Amanhã terá um dos amigos de seu pai aqui, não quero que aja como sempre. Seja uma boa menina e não saia do lado de seu irmão.

- Ok... - Já estou acostumada com isto. Nossa família entra em um grande teatro quando há visitas em casa. Meu irmão é bom em esportes e na escola também, mas se juntou a amigos ruins e começou a entrar no caminho das drogas. Nós não conversamos muito.

Chego na escola e ninguém conversa comigo, me sinto sozinha a maioria das vezes, apenas Arya é minha amiga nesta escola. Mas as vezes age indiferente comigo.

Estou carregando meus livros e alguém bate neles o fazendo cair, é clichê, vulgar e infantil eu sei. Mas as risadas deles fazem minha fábrica de lágrimas começar a funcionar.

- Pode chorar, Cry Baby. - Eles dizem enquanto riem de mim. Até que um deles vem e .é ajuda a levantar. Depois de arrumar meus livros em meus braços ele se vai. Seco as lágrimas e volto ao meu caminho. Ainda triste pelo ocorrido, é sempre assim.

O dia estressante na escola termina e eu finalmente posso voltar para casa.

- Já chegou, querida? - Ana é uma vizinha. Ela já é uma senhora, com um rosto com a aparência muito velha. Ela tem uma filha de 21 anos, que não faz nada da vida além de sair com homens e esbanjar sua beleza por aí.

- Sim, senhora Ana. - Ela é realmente boa para mim. As vezes sinto que só ela me entende.

- Fiz cookies. Os seus favoritos.

- Em falar nisso, aquela receita que você me deu realmente ajudou. A próxima receita que eu quero é de como fazer os cookies que a senhora faz. - Ela sorri.

- Venda até mim a qualquer hora que quiser aprender.

- Esperarei por isso. - Sorrio amigável e entro dentro de casa.

- Porque você está com essa marca de beijo em seu pescoço!? - Minha mãe esbraveja.

- Pare de ser tão escandalosa, Marta! Por isso que eu já me cansei de você, só continuo aqui por causa desses malditos filhos que você me arranjou!

- Você é um canalha! - Minha mãe diz e sai correndo para seu quarto se trancar.

Isso sempre acontece, minha mãe e meu pai sempre discutem. Outra vez meu irmão não está em casa. Meu pai passa por mim sem ao menos dizer uma única palavra. Como se eu não existisse.

Vou até meu quarto e decido estudar. É a única coisa que eu faço de bom. Já que não tenho amigos e nem ninguém para conversar, ou eu passo o dia estudando ou eu vou para a casa de Ana aprender novas receitas.

As vezes eu e Ana conversamos sobre isso. Ela fica preocupada comigo, como ela mora do lado da minha casa é possível ouvir os gritos de minha mãe. Ela diz que se eu precisar de qualquer coisa eu posso contar com ela. É com certeza, eu a acho mais mãe do que minha própria mãe.

Lembro-me uma vez, que minha mãe ficou irritada com as perguntas que eu não parava de fazer. Mamãe, de onde vêm os bebês?

Letra:

De onde vêm os bebês?

De onde vêm os bebês?
Será que eles vêm de arco-íris e amor?
Mamãe, mamãe me diga por favor
De onde vêm os bebês, realmente?
Eles vêm de meninos preguiçosos
Eles vêm de meninas que gostam de crescer rápido demais
Eles vêm dos gritos, lutas após o sexo
Eu fiz uma adorável pequena bagunça
Eu jogo leite nas paredes em fúria
Oh, eu estou tentando esquecer a dor...