2 - Dollhouse.

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Se você ainda não sabe a tradução, assista antes de ler, vai te ajudar no entendimento do capítulo. ^_^

Mas uma vez levando-me cedo, faço minhas higienes e me arrumo para a escola.

- Estou saindo.

- Não esqueça que hoje um dos amigos de seu pai vem aqui em casa.

- Não esqueci...

- Bom que vai ser esqueça de como se portar na frente dele também, Tracy...

- Até logo... Mãe. - E então saio de casa, com a mochila pronta para mais um dia de aula.

- Tracy, minha querida. - Chama Ana. - Aqui está. - Ela me entrega um papel.

- O que é isto?

- Você queria aprender a fazer aqueles cookies, então, aí está a receita.

- Oh, Ana... - A abraço. - Obrigada, hoje mesmo passarei no mercado e comprarei os ingredientes.

- Entre vai com bastante açúcar.

- Por isso que é gostoso. - Ela ri. - Tenho que ir para a escola agora. Até mais, Ana.

- Até logo, querida.

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- Mas... Que-? - Murmúrio estática de onde estou. Eu estou na diretoria após ser chamada por fazer uma brincadeira sem graça com um aluno. Uma brincadeira que nem eu mesma sabia que tinha feito.

- Senhorita Tracy, porque você fez uns coisa tão maldosa com seu colega de classe?

- Mas senhora, não consigo entender do que a senhora está falando.

- Do que estou falando? Deixe-me lembrá-la do acontecido! O absorvente cheio de ketchup na bolsa do aluno!

- Mas porque eu faria isso!? Afinal, porque a senhora está me acusando!? Eu sou a que mais sofre bullyng nessa escola, aguento vários tipos de brincadeiras sem graça, e porque apenas eu tenho que pagar a culpa por algo que eu não fiz!?

- Vários alunos se manifestaram dizendo que viram você colocar o absorvente na bolsa do menino. Não seria apenas vingança por estar sendo tão maltratada pelos seus colegas!?

- Mas eu já disse que-!

- Caso encerrado! Dois dias se suspensão.

- Mas eu-!

- Três dias de suspensão! Tracy, quer ser expulsa de uma vez!? - Não digo nada e apenas deixo a sala chorando. Quando são da sala da diretora sou recebida por ovo e farinha. Minhas roupas e cabelo estão totalmente sujas e com um cheiro horrível.

- Cry Baby! Cry Baby! - Eles gritam, mas eu estou pouco me fodendo. - Cry Baby! Cry Baby! - Eu seco algumas lágrimas. - Cry Baby! Cry Baby! - Porque eu estou pouco me fodendo, lágrimas caem no chão, eu apenas deixo eles se afogarem.

O sinal bate e todos eles saem me deixando sozinha e suja.
Vou até minha sala e pego minha bola. Um rapaz de olhos azuis e cabos loiros me entrega um lenço e sai. Ele foi aquele que ajudou no dia dos materiais. Meu coração bate mais rápido e sinto minhas bochechas corarem. Talvez nem todos desta escola sejam tão detestáveis. Sorrio, e mesmo toda coberta de ovo e farinha, e fedendo bastante, me sinto feliz.

- Meu Deus, garota! - Minha mãe diz com a mão no nariz. - Vá logo para o banho! O homem vai chegar logo!

Vou ao banheiro e tomo um longo banho. Lavo meus cabelos com shampoo várias vezes.

Depois que termino visto as roupas que minha mãe deixou em cima de minha cama. É um vestido rosa claro florido meio solto. É uma sapatilha da mesma cor que o vestido. - Sorrio meio amarga. - Eles me vestem do jeito que querem e quando querem, como se eu fosse uma boneca.

- Querida, cheguei! - Meu pai diz com um grande e falso sorriso no rosto.

- Ora, vejo que trouxe um convidado hoje, seja muito bem vindo. - Minha mãe também participa da atuação. O velho homem sorri e entra em nossa casa.

- Mana, me ajuda no dever de casa. - E claro, nós não podíamos ficar fora desse teatro. Meu irmão está usando aquelas roupas limpinhas e está com o cabelo penteado.

- Claro, maninho. - Sinto nojo. Nojo da nossa família por não passar apenas de um teatro. E nojo de mim mesma por fazer parte do elenco.

- Ora, vejo que tens uma família agradável, senhor Adele.

- Sem dúvidas minha esposa é formidável.

- Que isso, são apenas seus olhos gentis. - Digo ao velho. Ele sorri. Ou olhos de um cego. - Penso.

- O senhor não está com fome? Hoje temos frango assado.

- Não posso fazer desfeita, certo? - Ele gargalha e meus pais também. Rindo assim até parece que foi a piada do século.

- O bom humor do senhor é realmente contagiante. - Pai diz sorrindo. Cara, com todo esse teatro poderíamos trabalhar em Hollywood... Iríamos ganhar muito dinheiro.

Depois de vários papos sem graça, o velho barrigudo finalmente decidiu ir embora. Forçados aquele sorriso de família. É desejamos um bom caminho a ele.

- Cuidado com o caminho de volta. - Todos dizem com sorrisos falsos no rosto... Por algum motivo, sempre achei que isso fosse quase como uma ameaça.

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Gente, tento não colocar muitas coisas mas páginas porque acho que a maioria das pessoas ainda não leram as traduções das músicas da Melanie, então, enquanto elas lêem a tradução do vídeo ( mídia) e depois lêem o capítulo, é quase como se a tradução complementasse o capítulo... Acho que deu para entender.... Enfim, espero que tenham gostado! ^_^

Beijos da Mari!

Cry BabyOnde histórias criam vida. Descubra agora