- Você vai vir????? — Vero perguntou com a voz de uma foca com um cano na garganta, ela estava emocionada.
Lauren não respondeu, apenas tirou a blusa, minha pressão estava na puta que pariu a essa hora.
- C-camila... — Vero começou a segurar meu braço com força
Estávamos sem roupas, molhadas e tinha areia no chão, parecíamos estar vendo uma obra de arte do picasso. Lauren olhou para a cena de nós duas e riu, abriu o sutiã e deixou aquelas bolas brancas pularem para fora, eu já não estava sentindo minhas pernas.
Ela começou a tirar a calça, devagar, aquilo era uma tortura, Vero estava lambendo o vidro do box e eu estava chorando. Eu não acredito que esse momento ia finalmente acontecer. Ela retirou a calça e a jogou em um canto. Ficou só a calcinha, eu estava gelada, tremula, surfando nas ondas que se formaram na minha vagina.
Lauren começou a puxar a calcinha, e para a nossa surpresa, ela não estava depilada. Havia uma floresta amazônica, uma mata em defesa das forças armadas, um pesque e pague, se olhássemos de perto com certeza iriamos ver alguém descendo uma tirolesa de pneu ali.
- AH NÃO! — gritou Verônica.
Abaixei a cabeça, que decepção. Certamente Lauren não transava a muito tempo.
- VAI TOMAR NO CU PORRA, A GENTE FEZ O CARALHO A QUATRO PRA CONSEGUIR ISSO AQUI E VOCÊ NEM PRA DEPILAR? — Veronica estava descontrolada.
Lauren não respondeu, ficou assustada.
- Foda-se também, faz questão até do chão que pisa estar limpo mas a xavasca deixa esse bombril, eu posso ouvir os gritos do Austin Mahone quando você arrancou isso da cabeça dele e colou ai — continuou Vero - Tomar no cu!
Vero simplesmente passou por Lauren, pelada, e foi embora, abriu a porta do apartamento e saiu, eu continuei no mesmo lugar, não sabia se ria ou morria de vergonha por Lauren e Vero. Dei alguns passos para Lauren que estava sentada na tampa do vaso, totalmente humilhada.
- Ei... Não se preocupe, eu não sou a dora aventureira, mas eu amo me aventurar no mato. Abre isso porque hoje eu estudo as plantas e as muralhas.
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Construindo Barreiras (camren)
HumorEu construía prédios e casas, mas quem construiu um amor em mim foi ela, a senhorita que passava por frente a obra todos os dias, ela era o cimento da minha areia, e eu me considerava um caminhãozinho muito forte para aguentar toda aquela massa que...