POV. Vero
Quando Camila me soltou, com lágrimas nos olhos eu fui chamada por um dos polícias.
- Verônica Cristina Iglesias Falla?
- Essa menina aqui mesmo — Camila apontou para mim
- Fala tio — falei pro policial
- Você vai estar em prisão preventiva por 2 semanas.
- Beleza.
O policial olhou desconfiado, pelo visto estava acostumado com as pessoas ficando desesperadas ao saber que seriam presas. Cerca de 40 minutos depois eu estava dentro da prisão, o policial me levou pelo corredor, eu conferia cada cela para ver qual tinha mais mulheres bonitas.
Ele parou em frente a uma cela na qual tinha três mulheres, estavam deitadas e não pude ver seus rostos, o policial me jogou lá e fechou a porta em seguida, trancando-a. Dei alguns passos para verificar com quais mulheres eu estava lidando, mas independente se fossem bonitas ou não, eu ainda teria horas vagas no dia para conhecer o resto da prisão.
Uma delas se levantou para me olhar, era bem magra, cabelos longos, estava com um olho roxo. Ela bateu na cama de cima, chamando atenção da que estava deitada, uma loira se sentou na cama para me olhar. Perdi as forças das pernas.
Comecei a me segurar na grade, era uma das mulheres mais sensacionais que eu já havia visto em toda minha vida, enquanto eu surfava nas ondas de lubrificação que se formou na minha calcinha, uma morena desceu do beliche e ficou frente a frente comigo. Eu não sabia qual era mais bonita. Comecei a chorar.
- Calma ai mocinha... Não batemos em mulheres — a loira disse
- T-tudo bem e-eu não estou chorando por isso.
- Sou Dinah, Dinah pistoleira Jane.
Olhei encantada para a loira na minha frente.
- Sou Normani, ou Normata. Você já tem algum apelido de prisão?
- Não... — falei receosa — meu nome é Vero, o pessoal da rua costuma me chamar de Degustadora de Clitóris.
A magrela riu, parecia gostar do que eu estava falando.
- E você? — perguntei a ela.
- Lucy, Lucy não te deixa Vives.
Concordei e me sentei no canto da cela. Elas pareciam ser simpáticas, mas pelo visto, assassinas. Eu estava começando a me arrepender de toda essa história.
- O que aprontou para chegar aqui? — Normata perguntou
- Andei pelada na rua?
- Só?? — Dinah pistoleira riu
- E por quê? — Lucy se aproximou
- Eu estava prestes a transar com uma garota, fiz um esforço de meses para chegar até esse ponto, e na hora ela estava extremamente peluda, não me aguentei, fiquei puta e fui embora. Sem roupa mesmo.
Elas riram, mas Lucy ficou aparentemente desconfortável, eu ainda não sabia se ela ficou desconfortável pelo fato de eu ter transado com uma mulher ou pelo meu comentário.
- E vocês?
- Matamos três policiais. Vamos ficar algum tempo aqui...
Assustei.
- Por qual motivo?
- Furaram nossa fila numa loja de rosquinhas. Só porque são policiais acham que têm mais direito que os outros. Metemos a faca mesmo.
- Justo, eu também não aceitava. Qual o sabor da rosquinha?
- Leite condensado e baunilha.
- Vocês fizeram o certo...
Ficamos em silêncio por algum tempo, até que Dinah pistoleira me perguntou:
- Sua mãe sabe que você está aqui?
- Certamente não, eu estava com duas amigas quando aconteceu...
- Elas devem estar se sentindo péssimas.
- Que nada! Karlão tirou uma fotassa na frente da tv quando eu tava sendo presa, depois eu tenho que lembrar ela de me passar pra eu colocar de perfil.
- Karlão? — Lucy se apoiou
- É! Da UERJ.
- Puta que pariu já beijei demais essa
- Ah ta me zoando!?
- Sério!
- Karlão é parceira há anos minha vei
- Aquele pão tá solteira ainda?
- Não sei viu... Tá enroscada com uma madame ai. Mas me contem, o que tem de bom nessa prisão?
- Estamos aqui há 2 meses, temos mais 5 anos pra conhecer.
- Eita, eu vou ficar 2 semanas, aproveitem minha ilustre presença.
- E o que sua ilustre presença pode nos oferecer? — Lucy se levantou e veio para a minha frente
Me levantei e fiquei frente a frente com ela.
- Depende do que você quer que eu te dê — falei convidativa.
Normata sentou-se na cama, parecia estar interessada no que iria acontecer.
- Acho que a gente pode resolver isso se você tirar sua blusa.
- Direitos iguais, o que eu tirar você tira também.
Ela não respondeu, só sorriu maliciosamente e colocou as mãos na minha cintura, subiu ate os peitos e retirou minha blusa com calma enquanto me beijava. Quebramos o beijo e ela jogou minha blusa no chão, retirei a dela. Até esse momento, as mulheres da cela na frente estavam debruçadas na grade, observando.
Nenhuma de nós estava usando sutiã, eles não permitiam dentro da prisão, ela começou a puxar a beira da minha calça, levando-a para baixo, sem tirá-la, Lucy colocou a mão, e por cima da calcinha começou a massagear, me encostei na parede sem força e puxei-a.
Quando ela fez menção de colocar a mão por dentro da minha calcinha, empurrei-a com a mão, me virei de costas, me apoiei na parede e empinei meu quadril para ela retirar a calça, de uma força extremamente convidativa.
Ela começou a puxar, minha bunda era enorme, o que dificultou o trabalho, mas a deu uma vista maravilhosa, ela deu alguns tapinhas, que me fez estremecer. Depois retirou toda minha calça, e me beijou, enquanto eu puxava a dela durante o beijo.
Ela me largou e retirou toda sua calça. Para resolver tudo de uma vez, ela me levou para o fundo da cela, onde as outras prisioneiras não tinham uma visão muito boa, Dinah pistoleira e Normata estavam sentadas juntas assistindo.
Lucy me colocou na parede, enquanto descia levemente sua calcinha. Quando a mesma caiu no chão, eu subi minha visão para ver o que me esperava. Ao olhar para a vagina da garota, me arrepiei inteira. Eu estava fodida e não do jeito que eu queria, aquele seria meu fim, com certeza.
Ela não estava depilada. E aquilo conseguia ser muito pior do que Lauren Jauregui carregava atrás do tecido. E agora?
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Construindo Barreiras (camren)
HumorEu construía prédios e casas, mas quem construiu um amor em mim foi ela, a senhorita que passava por frente a obra todos os dias, ela era o cimento da minha areia, e eu me considerava um caminhãozinho muito forte para aguentar toda aquela massa que...