– Chanyeol... Eu quero te beijar.
Ele não moveu um músculo, apenas me encarou com aqueles grandes olhos escuros. Seu rosto estava corado e seus lábios entreabertos, aproximei meus lábios dos seus em um selo simples. Sua boca era absolutamente macia e quente, senti suas mãos na minha cintura e um arfar entre os lábios.
Nos separamos rapidamente, ele sorria e seu rosto estava vermelho. Selei sua bochecha e me levantei.
– Vou ver o bolo.
Tudo era tão novo e tão maravilhoso. Estava simplesmente nas nuvens ao pensar que ele estava ali, na minha sala, o ser dos meus meus sonhos, o que me trazia flores e tinha um toque gentil. Retirei o bolo do forno, me preparando para fazer a cobertura, quando ouço meu celular tocar. Era meu avô. Primeiro conversamos sobre como tudo estava indo, ele me perguntou se eu estava bem e sobre o que eu havia encontrado por aqui, foi aí que resolvi falar sobre minha decisão.
– Vovô... Eu quero ficar aqui. – um silêncio do outro lado da linha, logo após o ouço rir.
– E pra quê você acha que eu te mandei aí? – gargalhou – eu sabia que queria ficar. Eu teria ficado se pudesse. – me surpreendi.
– Como sabia?
– Você é exatamente igual a mim quando jovem. Eu sabia que você iria se encontrar aí, era tudo o que eu queria quando jovem, mas não pude. Você pode Baek, essa casa agora é sua.
Eu estava me segurando para não chorar tão alto, até que sinto uma mão enlaçar minha cintura.
– O que foi Baek? – disse Chanyeol no meu ouvido, me assustei, quase dando sinal para que ele se mantivesse quieto, mas foi tarde demais.
– Vejo que encontrou alguém – disse meu avô, rindo. Parecia que sentia minha timidez. – espero conhecê-lo quando for te visitar.
– Poderia ser simples assim – disse mais para mim mesmo. É claro que eu pensei em como tudo aquilo funcionaria. Eu nem ao menos sabia se realmente estava com Chanyeol, mas pensava em como tudo seria possível, ele não poderia se mostrar parar os humanos e tudo me deixava com receio.
– Tudo é simples quando nossos pensamentos são simples – aquilo me fizera pensar – preciso desligar agora, lembre-se que as criaturas também amam. E mande um beijo para a Sue. – desligou.
– Sue? – não fazia ideia de quem era.
– Como sabe o nome da minha mãe? – disse Chanyeol, mais confuso que eu.
Quer dizer que...
***
Fazia três dias que Chanyeol me visitava todas as noites, me trazendo flores. Conversávamos sobre tudo; nossos gostos, manias, o fato de ele ter amado o meu bolo e mais tudo o que cozinhei para ele naqueles dias. Curiosamente, não havíamos nos beijado mais e aquilo estava me deixando louco: eu realmente estava prestes a pular em seus braços, mas parecia que ele lia meus pensamentos
– Baek?
– Oi?
– Eu quero te beijar de novo.
– Quer mesmo? – sorri. Ele estava novamente sentado no tapete, como sempre. Fui em direção a seu colo, me sentando ali. Enlacei meus braços em seu pescoço, lhe dando um beijo que de início foi lento e apaixonado, ganhando um ritmo mais acelerado depois.
– Channie, eu te amo.
Foi a primeira vez que me confessei para alguém e aquilo me pareceu tão certo como o fato do céu ser azul. Ele sorriu e me abraçou forte, como se não quisesse me soltar nunca mais. Foi ali que recebi uma mensagem no celular, era Luhan "Consegui um emprego pra você". Finalmente minha vida feliz começaria, e eu não via a hora.
– Também te amo – voltou a selar meus lábios.
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~especial~
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2 dias depois
– Amor?
– Uhm?
– Você ainda não conheceu minha cama, né?
*notas finais*
Agradeço a todos que me acompanharam na postagem dessa fic e aos que comentaram. Obrigadinha mesmo people *u*
Bem, meu site de postagem não é esse, mas todas as minhas fics de kpop vou trazer neste site (é que no SS eu escrevo as de Jrock, mas não vou trazer para cá)
Vocês acham que eu deveria trazer as drabbles aqui também? Se quiserem, eu tratei. Beijinhos a todos
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Beautiful creature | ChanBaek
Hayran Kurgu|ChanBaek | Romance fantástico | Citação HunHan [...] Por entre os cabelos castanhos, os chifres erguiam-se altos e imponentes. No lugar dos pés, cascos se formavam juntamente com as patas animalescas que se fundiam com as coxas humanas. E os olh...