Entre plaquetas e glóbulos,
Correm em meus vasos o barro herdado das lágrimas salinas formadoras do mediterrâneo:
E amoras da Madeira,
E palhas sicilianas,
Tirante, a Luz ibérica!De meus antepassados campestres
herdei o gosto silvestre,
A vassalagem amorosa
Pela Mater Natura!Entretanto,
Entre tantos glóbulos,
estes não me pertecem!
- jamais me dei com as amoras!
O arbusto silvado
Espinhento e banal
Produz suculentos e enjoativos,
e sagazes e altivos frutos
Que hão de esconder-se os melhores
Por entres caules robustos
E espinhos aguçados.Turiões aéreos perdem-se
Ao voo em minhas dimensões
Espaciais,
Imaginações,
Irreais,
Devaneios
Letais! Vulgo, banais
De genes perdidos!A pequena mordida ao doce das amoras,
minhas salivam atiçam-se de rancor
Onde estais a glória
De meus antepassados?
- o amargor doce da falsidade!Resta-me
Contentar,
Constatar
As palhas
Sicilianas!Ao viver a procura
Do passado,
Encontro,
Consto,
A estrutura
Ao fundo,
Ao profundo
Do presente
Da simplista verdade do amor
De meu Eu senhor!
Superior,
Divino -Venho de mim mesmo! -
De meu Eu(s)!
Oh meu Deus?!
Não, From Meu Deus
From meu Eus!#Crônicas beretas, De Jgoblin
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M-83 Poesias
PoetryCaros leitores e leitoras, Este livro surgiu de uma reunião de poetas e, tem o intuito de mostrar o talento e o trabalho desses mesmos poetas. Esperamos que gostem da nossa obra, que comentem, votem e, sobretudo, deliciem-se com esta obra-pr...