Prólogo

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Hanna abriu os olhos e não conseguiu identificar a onde estava. Ao redor dela só se via paredes brancas, o local era tão gelado que ela começava sentir frio. Ela precisava sair dali, mas ao olhar para frente e depois para trás não consegui ver nada a não ser um imenso corredor que parecia não ter fim.  O ambiente estava em silêncio, até que começou a escutar vozes, vozes que parecia conhecidas para ela. Talvez Spencer, Emily ou Aria, estava tudo confuso em sua cabeça.

Uma voz chamou por ela, um grito desesperado pelo seu nome e ela conhecia muito bem quem a chamava tão desesperado. Então correu, correu o mais rápido possível, ela continuava ouvindo uma pessoa falar com ela.

-Caleb é você? – Hanna chamava por ele, mas não teve resposta. – Eu to aqui, pode me ouvir? – E mais uma vez ela não obteve resposta nenhuma. – CALEB!

Ela gritou com todas as forças que tinha, mas ainda parecia que ninguém podia escuta - lá. Mas como isso era possível? Ela escutava vozes como se estivesse tão perto dela, como não conseguiam escuta – lá?

Aquele corredor não acabava nunca, ela já estava correndo há alguns minutos e não tinha uma porta, e nem uma janela se quer. E foi só ela pensar nisso que logo mais para frente podia ser visto uma porta. Ela correu o mais rápido possível para poder alcançá-la. E quando passou pela porta tinha mais uma a frente, cada vez que ela passava por uma, tinha mais outra porta em seu caminho.

Até que uma das portas deu acesso uma grande sala cheia de pessoas. Hanna parou para observar tudo, ela tinha impressão que conhecia aquele lugar, ela tinha impressão de que já esteve ali antes. Ela tentava se lembrar o que tinha feito antes de vim parar ali, mas nada vinha a sua cabeça. Se ela conseguisse se lembrar de uma coisa conseguiria descobrir que local era aquele.

E ao encostar-se à parede do local e olhar para frente, Hanna viu suas amigas entrando ali e é claro ela foi até encontro delas. Agora acabaria todo mistério que tanto rondava sua cabeça.

- Spencer, o que estamos fazendo aqui?

E no lugar de uma reposta para sua pergunta, Spencer passou reto como se não tivesse visto que ela estava ali, assim Aria e Emily também fizeram. Mas o que estava acontecendo?

- Aria! Emily! Alguém, por favor, pode me explicar o que está acontecendo? – Mas de novo não obteve nenhuma resposta. – O que eu fiz para vocês me ignorarem?

E sem esperança que fosse receber alguma reposta, ela se sentou em alguma das cadeiras que tinha ali e ficou esperando que uma de suas amigas fosse falar com ela. Mas pelo que ela podia perceber isso não ia acontecer tão cedo. Resolveu então que era melhor pegar uma revista para ler enquanto as amigas a ignoravam, mas ao ouvir a voz de Spencer ela resolveu prestar atenção não que a garota ia falar.

- Queremos saber da paciente Hanna Marin. – Spencer falava com uma garota que estava atrás do balcão.

E ao escutar seu nome, Hanna se levantou da cadeira num pulo e foi até em direção a onde suas amigas se encontravam.

- Eu estou aqui, não esta me vendo?

- Ela acabou de chegar. – A garota atrás do balcão falou com Spencer e apontou para direção da entrada do local.

- Até que enfim alguém me vê aqui. – E quando todas suas amigas se viram olhando para um lugar que definitivamente não era para ela, Hanna se virou para saber o que estava acontecendo. – Mas o que está acontecendo aqui?

E junto a suas amigas, Hanna caminhou até a entrada onde enfermeiros tiravam uma pessoa da ambulância. Agora ela pelo menos sabia que se encontrava em um Hospital. Mas ela ainda precisava descobrir o que estava fazendo ali. E ao aproximar da maca onde tinha uma pessoa deitada ela viu um rosto conhecido por ela.

- Mas se eu to aqui, como posso está deita naquela maca também?

Agora tudo na sua cabeça parecia fazer sentido. O porquê de escutar vozes tão perto dela, o porquê das amigas não a escutarem nem ver ela. A explicação para isso que ela estava quase morta, e motivo para isso ainda não ter acontecido é de sua alma ainda está vagando por ali.

- É tudo minha culpa.

Agora quem saia da ambulância era Caleb. O garoto não parava de chorar gritar que era culpa dele. Spencer veio em sua direção e abraçou tentando acalmá-lo. Mas era Hanna que queria o abraçá-lo naquele momento e dizer que ele não tem culpa de nada. E ao tentar fazer isso, ela passou direto pelo garoto e única coisa que pode sentir é o cheiro do perfume que tanto a agradava.

Ela não podia morrer agora, tinha tantas coisas para falar para o Caleb. Ela tinha que voltar para ele, única maneira de fazer isso era voltar para seu corpo e assim salvando sua vida. Mas o problema era: Como ela faria isso?

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