Visto a cruz de Cristo.

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Pouco mais, ainda mais, que se expõe ou volta, que de ré passa, e em si só desentorta,

Minha alma, minha retina, sabe-se lá ou até quando o olhar imagina;

Interrompe o laço, na primeira enlaçada.

Que volta ao compasso do tempo que passa, feliz sonhará e ri sonha rirá.

Imagens em bagagens, e promessas ou mentiras de nossos "eus" personagens.

Cora ele rosa coração e o nó termina a enlaçar.

Laços, retratos, vidas e vão.

Tantas e tantos erros em vão.

Vão vão! Vai! Irá, já foi e não voltará.

E os céus e a terra e tudo que nela há.

Deus olha para terra, olha para nós,

Olha a cratera, e nossos desencantos e nós.

O novo e velho homem.

Extraviado, atrapalhado, perdido, enlaçado, rindo, sonhando, mentindo e passando.

Ô Deus. Ô céus. Não clamei, não chamei, não precisei nem pedir.

Não chorei, nem te contei, ou perguntei para onde ir.

Você e eu enterrados, abarrotados, humilhados.

Ele se entregou, se enterrou, se abarrotou e se humilhou. No seu lugar.

As mãos ele estendeu, Mãos aos maus, Estende! E se deu.

Vá! E foi.

Primogênito, primeiro e santo, puro, sem porcentagem.

Deus deu, seu filho.

Ele, a mensagem.

Amor, amando seu senhor, mostrou o penhor.

Com excelência ele amou.

Com o preço de sangue enlaçou nossos próprios nós em si mesmo, em si, em silêncio.

Visto em Jesus.

Visto sua cruz.

Tento e tonto nunca entendo o amor, que investiu à luz.

Relatos do meu subconscienteWhere stories live. Discover now