Yours.

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— Você sabe que teremos que fazer isso escondido Dele, né? – Faith comentou, referindo-se ao Mar.
— Vai ser difícil. – Snowglobe suspirou. – Precisamos ir à sua biblioteca. Deve ter algum livro relacionado a isso.
— Nós vamos, sim. Mas vamos descansar um pouco, pelo amor de Deus! – Fay suplicou.
— Tudo bem.
O Mar levou as sereias de volta para sua cidade e as meninas dirigiram-se, cada uma, para casa de seus namorados.
Snow tocou a campainha e ajeitou o suéter no corpo e as luvas. Corou violentamente ao ver o menino com a toalha enrolada na cintura e os cabelos pingando:
— Me desculpa se... Vim em uma hora ruim. – Snow desculpou-se. – Eu posso voltar numa outra hora. – Disse ela, virando-se.
— Não. – Segurou sua mão gélida. – Entra. – Sorriu.
Ambos subiram as escadas e Duan vestiu-se rapidamente, deixando Snow esperando. Saiu de lá com um jeans largo, uma blusa preto e meias. Os cabelos estavam levemente bagunçados e úmidos. Os olhos azuis reluziam devido à pouca luz da lua que incidia pela sala.
Aproximou-se da menina, acarinhando seu rosto gélido. Snow fechou os olhos com o carinho. O menino encostou seus lábios nos de Snowglobe, que congelavam. A menina sorriu, entreabrindo seus lábios e permitindo-se iniciar um beijo mais profundo. As mãos de Duan exploravam o corpo gelado da menina por baixo do suéter, enquanto os dedos de Snow estavam emaranhados nos cabelos dele. Ao interromperem o beijo, Snowglobe selou rapidamente os lábios de Duan:
— Podemos resolver, finalmente, aquilo? – Disse ele, trilhando beijos pelo pescoço pálido da menina.
Snow apenas riu, assentindo:
— Namora comigo. – Disse Duan, aos pés do ouvido de Snowglobe, que estremeceu.
— Sim. Em todas as línguas. – A menina atirou-se nos braços do menino.
— Cristo, como te amo.
Snow sorriu, acarinhando o rosto do menino:
— Se lembra disso? – Mostrou o colar com um globo de neve para o menino, que lhe sorriu.
— É claro que eu lembro. – Fuxicou o bolso. – E disso? – Mostrou as conchinhas e o coração de Snow amoleceu.
— Eu te amo. – Ela disse, apaixonada.
Dando-se conta da hora, Snowglobe perguntou:
— Pode ir comigo até a porta?
— Claro.
Despediram-se e Snow atirou-se ao mar. Estava radiante ao chegar ao palácio de Faith:
— Wow, o que aconteceu? – Faith perguntou, folheando o livro.
— É oficial. Estamos namorando.
— Meus parabéns! Agora venha cá, dê uma olhada nisso. – Mostrou o livro para Snow, que semicerrou seus olhos. – Você precisa ter, pelo menos, uma semi-mutação terrestre para buscar a de fada.
— Ok, Ele não pode saber. – Sibilou, referindo-se ao Mar.
— Exato. Você tem que visitar uma outra ninfa... – Faith torceu o rosto.
— Argh. – Snow pigarreou. – Qual?
— A das fadas, dã. – Faith debochou e Snowglobe riu, fraca.
— Eu vou tentar...
— Eu vou com você. – Fay disse, decidida.
— Como quiser. – Snow sorriu.

O Mar agitou-se.

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