Prólogo

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Aurora

Estávamos em um salão grande, meus pais e meu marido estavam junto a mim, eu não me aguentava em pé pelo peso da criança na barriga, meus sogros estavam com as espadas. Bela estava com elas nas mãos e transformada em Dama, realmente linda, Fera, como todos o chamam, estava com o colar de rosa negra nas mãos e uma concha branca, que Ariel deu a eles. 

Ela se aproximou com as espadas coladas ao seu corpo e o vestido se movimentando perfeitamente em seus contornos, ele levantou o colar a frente dele e Bela posicionou as armas a baixo juntas, do pingente saiu uma raiz de flor grossa, desceu devagar e começou a se enroscar na arma original, quando terminou, foi para a segunda e voltou para o local de origem.

Senti a criança se movimentando dentro da barriga, Felipe tocou-me e ela parou, era incrível o amor que eles sentiam sem ao menos terem se visto. As raízes se tornaram ouro maciço mas maleável como se fosse mágica e aos poucos a espada era espremida, o bebê se contorceu parecendo sentir aquela dor e vi as armas começarem a sangrar, um liquido grosso e sem cheiro, vermelho carmesim. 

Meu marido se afastou de mim e pegou a concha da mão de seu pai, posicionou em baixo e esperou que pingasse uma gota de cada espada, depois se veio até mim e virou aquilo na minha boca. Beber sangue não foi ruim, o pior veio depois de ter acabado de engolir. Minha traqueia se fechou, não entrava ar, me segurei em meu marido e via seu olhar de desespero, a criança não parava quieta até que aquela sensação de morte próxima acabou, mas na minha nuca apareceu o simbolo da ultima dama, ou melhor a portadora da ultima dama. 

Uma espada envolta por raízes que floresciam rosas negras.

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Prólogo postado, logo logo virão mais.

Votem e comentem, não sejam leitores fantasmas!

bjs

Me Apaixonei pelo Puro Sangue - Voltando a publicar por pedidos!Onde histórias criam vida. Descubra agora