Capítulo 17 - Não tinha esse direito

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No banho a faço minha novamente, duas vezes... Na cama não consigo me controlar e a possuo novamente, no meu peito fazendo desenhos circulares. Noto que Anna quer me perguntar algo.

- Está calada! Quer me perguntar algo? – falo levantando o queixo dela para me olhar.

- Como era a sua vida como Dominador? Com quantas mulheres já teve esse tipo de relação? Amou alguma delas? – acordei o dragão de perguntas chamado Steele.

- Vai com calma... Uma de cada vez... Se já não te contei quando tinha quinze anos tinha problemas de relacionamento, era muito nervoso e autodestrutivo. Conheci uma mulher mais velha. Ela me apresentou esse mundo e passei a melhorar meu relacionamento com as pessoas. – falo e ela franze a testa.

- Quinze anos Christian? Quem era essa pedófila? – Elena não é pedófila.

- Ela não é pedófila. Era uma amiga da minha mãe na época. – falo e ela me olha como se tivesse achado o Nemo.

- Elena? – como ela sabe disso?

- Sua mãe me falou dela, depois daquele dia que você me beijou. E esta mulher aqui na sua casa. Sua mãe sabe? – claro que não.

- Claro que não! Vamos dormir? – melhor deixar esse assunto para depois, Anna é muito esperta e pega tudo no ar.

- Agora vamos em frente, continue... responda. – fala em tom dominador.

- Nunca amei nenhuma delas. Nem Elena. No meu quarto de jogos foram 15 submissas. – falo e não sei responder com quantas mulheres fiz sexo. O que importa é que ela é diferente, ela não vê isso?

- Christian essa Sra. Robinson, não tem boas energias. Que tipo de amizade mantem com essa mulher? – levo um beslicão no braço. Anna está com ciúmes e estou gostando disso. Significa que o que ela sente por mim é importante.

- Ai, nada além do que viu aquele dia aqui em casa. Temos uma sociedade em uma rede de salões de beleza. – falo e ela me olha incrédula.

- Como pode manter uma relação de amizade com uma mulher que te fez tão mal? – e Anna começa com o interrogatório novamente. Conversamos por longos minutos. Até que ela ficou mais calma, sei que ela confia em mim, mas preciso passar maior segurança disso a ela. Anna não é do tipo que confia nas pessoas.

Na manhã seguinte, tomamos café juntos e a levei ao trabalho no escritório da minha mãe. Irei cercar a minha mãe par que Anna assuma o projeto nas minhas empresas, levará pelo menos o resto do ano e poderei ficar tranquilo. Pretendo conversar com minha mãe hoje sobre Anna, apesar dela não querer que mais ninguém saiba ainda. Minha mãe foi nosso cupido e merece saber que estou feliz. Ela torce por isso a anos, nunca levei mulher alguma a casa dos meus pais. Estou tão feliz que pretendo apresentar Anastácia a minha família e a sociedade o mais breve possível. Chegando a minha empresa, não consigo me concentrar em nada, só penso no que Anna está fazendo, se está perto daquele Paul, ou de qualquer outro que possa tentar seduzí-la. Sei de algo que poderá me acalmar um pouco, ligar para a minha mãe...

- Mãe! Bom dia! – falo mas estou com pressa, antes que Anna pegue outro projeto.

- Bom dia querido, como vai? – responde carinhosamente.

- Mãe, gostaria que Anna Steele assumisse esse projeto das minhas empresas... Gostei muito do que ela fez em minha casa. Teria algum problema? – pergunto e há um breve silencio.

- Não filho, claro que não. Já percebi que há algo entre vocês e isso me deixa muito feliz. Leve-a para jantar lá em casa esse fim de semana. – fala e fico mudo.

Cinquenta Tons de EvidênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora