Capítulo 26 - Sem ela

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Bem um pov dele, coloquei a musica que escolheram. Obrigada por indicar, fiquei em uma dúvida cruel. Por favor se verificarem erros de português me avisem. Não me matem, Elena não é tão poderosa como parece. Ela é uma vaca, isso sim. Tadinha das vacas... kkk

P.O.V Christian Grey

Após Anna sair do meu escritório, recebi a visita de Elena, mas estranho não me lembro de quase nada do que conversamos. Eliott veio ao meu escritório trazer alguns documentos necessários para o início das reformas, conversamos um tempo, ele me deu a ideia maluca de ser uma barca viva de comida japonesa. Na hora mandei ele ir a merda, mas depois pensei bem, as comidas preferidas de Anna são eu claro e comida japonesa. Unir o útil ao agradável e acabar de vez com essa raivinha dela... Fazer Anna relaxar em meus braços, o que Anna despertou em mim foi a endorfina, felicidade, sou o homem mais feliz do mundo ao lado dela. Pode um homem ter tudo em tão pouco tempo? Bem sucedido nos negócios e achar a mulher de sua vida em tão pouco tempo, se existe Deus ele me recompensou pelo sofrimento de minha infância. Anastácia me libertou do mundo sem graça e vazio em que vivia. Não quero que ela fique brigada comigo, tento falar pelo aplicativo, telefone, mas ela não quer me atender, normalmente ela vai trabalhar em casa, irei fazer a surpresa lá.

As cinco chego no apartamento dela, monto tudo, nu em cima da mesa, coberto por sushi's... Mas Anna não chegou, procurei em todos os lugares possíveis, quatro horas depois e nada dela. Ela chega como se nada tivesse acontecido, ainda ri da minha cara por estar vestido com o roupão dela. Dei uma lição nela, a fiz minha sem deixa-la respirar. Aquela noite foi intensa, Anna se tornou ousada, gosto dessa entrega dela, me completa. Ela não foi uma virgem frigida, sim uma mulher sensível e quente. Na mesma noite, houve um problema de infiltração no apartamento dela e tivemos que sair, fiz questão de resolver tudo e a trouxe para casa em meus braços. Todo o caminho a mantive perto de mim, ela não acordou, o que achei muito bom. Anna não quis me contar sobre seus sonhos quentes no quarto de jogos. Depois que chegamos na minha casa ela começou a falar e gemer, eram os tais sonhos, percebi na hora. Anna gozou cinco vezes...

Não suportei, queria participar daquela luxuria, acordei Anna ela me correspondeu, fizemos amor. Depois adormecemos, mas percebi que estava sozinho em nossa cama, a procurei e a encontrei no quarto de jogos... Mostrei a ela um pouco do meu mundo, me surpreendi descobrindo que não importa onde eu ame a Anna, o que importa é que seja com ela. Sempre, quero Anna comigo sempre. Olhando ela dormir em meus braços, agora em nosso quarto, meu telefone toca e atendo, é Elena dizendo precisar falar comigo urgente. O estranho é que não me lembro de nada. Quando voltei ao nosso quarto achei Anna desacordada, meu mundo caiu, será que ela está doente, não posso suportar a ideia de ficar sem ela. Ela não quis ver o médico que chamei, então eu mesmo irei fiscalizar a saúde dela. Falei com todos... Amigos, empregados e familiares. Depois de uma briguinha boba, Anna começou a me ignorar, copiei o diário dela e não pude ler ainda... Mas percebi que o melhor seria deletar... Assim que Anna saiu de casa para se encontrar com a minha mãe eu deletei. Anna é a mulher mais desafiante que conheci, após as suas travessuras, fui para a casa dos meus pais, mas não interrompi a reunião das duas. Meu pai me aconselhou a ter paciência, as mulheres que amamos são como joias raras e precisam de cuidado, ele tem razão. Fizemos as pazes, passeamos pela mansão de meus pais, Anna conheceu meu quarto de adolescente... No meio do jantar, recebemos a notícia do pai dela... Para piorar, uma reportagem que colocaram na internet causou o ciúmes em uma de minhas ex-sub. Ela tentou se matar em minha casa, Gail a levou ao hospital e sai da casa dos meus pais e fui ao hospital, mas ela tinha fugido. Uma das coisas que me preocupa mais é que Leila ameaçou a Anna, disse à Gail que ela não ficaria comigo. Anna voltou para casa preocupada comigo, mesmo tento seus próprios problemas ela fica ao meu lado. Fazemos amor de uma forma sofrida e necessitada... Anna adormeceu de cansada, não consegui dormir, me lembrei que tocar me acalma. Toco um soneto lamentativo... Anna como eu não consegue dormir sozinha mais... Do nada começamos a brigar e não vejo mais nada... Quando volto a mim, Anna está fugindo de mim e ferida. Ela se feriu onde? Fui eu? Meu Deus! A procuro, mas a única coisa que consigo alcançar é um lenço umedecido coberto de sangue. Eu a feri, seu corpo e seu coração... A procuro em todos os lugares... Mas nada, Anna sumiu no mapa. Coloquei investigadores... Nada nem sinal dela. Assim como fugia desde criança, Anna voltou a fugir, não sei se ela voltará... Farei de tudo para encontrá-la e pedir perdão. Marquei uma consulta com meu psiquiatra, a tempos não o procuro, preciso saber que apagões são esses...

- Christian, depois de tudo o que me contou, posso diagnosticar algum tipo de personalidade alternativa. Mas é estranho porque a maioria das vezes você não se lembra de suas conversas com Elena... Algo como o que aconteceu com Anna havia acontecido antes? – pergunta e sei que não.

- Não, nunca, não com consequências tão desastrosas. John eu bati nela, a espanquei na verdade. Não me lembro de nada, se só a empurrei, se ela escorregou por minha culpa, mas o que parecia era que eu havia esmurrado ela. Mas não tenho certeza de nada, só Anna pode responder o que houve. Mas ela sumiu... – falo e depois de algum tempo nos despedimos.

Marquei com minha mãe de irmos ao apartamento da Anna, quero que ela faça a decoração do apartamento dela como havíamos conversado. Quero fazer uma surpresa... Preciso dela de volta... No apartamento descobrimos que ela esteve lá, as bandagens no lixo, a única pista. Anna sempre se virou sozinha, desde criança, agora não seria diferente. Minha Anna é tão forte, mas sei que está sofrendo, foi confirmada a morte do pai dela, desistiram das buscas. Queria tanto estar com ela, explicar... Mas talvez seja melhor esse afastamento até descobrir o que eu realmente tenho. Preciso perguntar a Elena, o que conversamos as duas vezes que nos vimos e não me lembro de nada. Minha mãe me consola, conversamos um pouco, conto a ela, mas não tudo... Ela diz que quer a Anna de volta também... É como uma filha para ela, irá começar a reforma e decoração do apartamento logo. Saímos do apartamento de Anna e fui para casa da minha mãe, não estou conseguindo ficar no meu apartamento, não depois do que houve. Nada de Leila ainda, ela tentou suicídio no meu apartamento e sumiu do hospital onde estava. O pior de tudo é que Gail me disse que ela ameaçou Anna... As duas desaparecidas, estou ficando louco e se Leila achar Anna primeiro que eu? Preciso encontrar a minha mulher, Anna é como minha esposa, pretendo pedir ela em casamento, prometer me tratar, mas preciso dela ao meu lado. Não consigo comer direito, trabalhar, dormir e nada... Nunca fui assim, tenho pesadelos com Anna morrendo em meus braços. Marquei com Elena em meu escritório, minha família não pode nunca saber do envolvimento que tivemos.

- Meu menino! Como está? Abatido. O que houve. – Elena, ultimamente me irrita, como nunca irritou antes.

- Elena, as vezes quando nos encontramos, eu não consigo me lembrar o que houve. Pode me dizer exatamente o que conversamos? – falo e Elena sorri cinicamente.

- Christian, acho que chegou a hora de conversarmos mais francamente. Coisas precisam mudar completamente. Insisto... – fala essa palavra e tudo fica turvo...


Cinquenta Tons de EvidênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora