Cinquenta Tons de Evidência

Capítulo 30 - Reencontros

Gente voltei, mas insegura, não sou boa em cenas de ação. O capítulo anterior fiquei insegura de postar. Esse então... Mas aí vai mais um... Continuarei corrigindo, mas sempre que corrijo mudo algumas coisas, por isso demora. Se não for incomodar, se verificarem erros de português me avisem. Obrigada! ;*

- Papai a cara dela! Dá um filme "a noiva enganada!" Vê novamente, já vi mil vezes... Não consigo parar de rir. – falo para o meu pai e Charles, a cara da Elena quando chegou na lua de Mel e o noivo era na verdade um assassino que coloquei no lugar. Ela foi para uma ilha na Grécia, a cerimônia foi simples e pequena, a impressa só teve acesso a uma nota e três fotos que Elena divulgou. Quando estavam sozinhos, o homem que tentou me sequestrar se revelou, exatamente como mandei. Elena começou a gritar... Saiu correndo... kkk... A vaca não esperava... Mas agora ela sabe que fui eu quem roubou o noivo e irá se vingar e que tenho dons como os da minha mãe. Estou preparada, pode vir sua vaca. Ainda tem mais quatro pessoas a resgatar de vocês... Quando a Charles meu pai interviu e ele voltou e foi conosco para o Radisson, nosso hotel.

- E agora? Como saio daqui. Minha mãe vai brigar comigo. Era para eu cuidar do moço bonito e voltar para o meu quarto, ela pediu. Meu novo pai... Estou com medo... Mas se eu chamar a mamãe ela vai brigar comigo e me colocar de castigo. A moça bonita pode me ajudar... – opa conheço essa voz.

- Papai está ouvindo? Não estamos sozinhos. – falo para o meu pai e ele assente, começamos a procurar mentalmente. Ela está no banco de trás do carro. Devagar eu abro a porta... É a menininha das minha visões... Falo para meu pai deixar eu cuidar disso, já que ela é só uma menininha como eu já fui. Ficar invisível, já fiz muito isso, não posso deixa-la falar com Elena... Poderia nos comprometer...

- Oi! Está brincando de esconde Clarie? Está tudo bem, sei quem você é! E o que sabe fazer. Meu nome é Anna. – falo e a menininha fica tímida, mas sorri. Ela tenta acessar a minha mente, mas não deixo.

- Nada disso mocinha! É falta de educação invadir a mente dos outros. Vamos conversar em voz alta. Calma sou sua amiga. – falo e ela fica vermelha como um tomate.

- Desculpe! Como sabe o meu nome? Porque trouxe o meu novo pai para cá? Minha mãe vai ficar muito brava sabia? – fala de forma muito elegante, pelo menos Elena conseguiu ensinar elegância a pequena Clarie. Eu sempre fui tão deselegante.

- Na verdade ele é meu namorado, ele mesmo pode te falar isso quando acordar. Ele está dormindo e não tem hora para acordar. Clarie, sua mãe Elena, não fez muitas coisas boas nesse tempo não é? Você tem dez anos e sabe disso! Pude ver que você não concorda com o que ela faz. Porque? – falo e vejo a menininha ficar seria.

- É um segredo meu e da moça bonita Anna, não posso contar. – fala sem graça, mas me escuta atentamente.

- Posso olhar a sua mente? Se você permitir eu posso olhar, aí não é proibido. – falo e ela assente, sabe bem o que quis dizer. Começo a buscar em sua mente, desde a sua formação. Ela não é filha biológica da Elena, são gêmeos, eles conversam desde a formação na barriga, são muito unidos. Mas não sinto contato com a mãe deles... No nascimento, não é possível...

- Anna filha, para, não pode ficar nervosa, vai devagar. Se ficar nervosa ou com medo vão nos descobrir. – meu pai me fala em pensamento. Meu pai é um anjo da aguarda em minha vida.

A mãe deles é a minha mãe. Ela entrou em coma, logo após o parto... Não sei porque... Clarie e Clarent esses são os nomes dos meus irmãos. Sinto meu pai emocionado, minha mãe deveria estar grávida quando foi pega. Mas só ela poderá responder as minhas perguntas. Não preciso ir muito além, Clarie ficou com Elena e Margareth com Clarent. Vivem naquela mansão, não permitem Clarent e Clarie ficarem juntos, mas ele conversam mentalmente... Porque não deixa-los juntos. Só se encontram pessoalmente naquela sala, onde fica a moça de cabelos castanhos que vimos. Minha mãe... Ela está viva, mas em coma...

- Clarie, que moça bonita você disse? Ela fala com você aqui? – aponto a cabecinha dela. Ela concorda de olhos fechados.

- E com o Clarent o seu irmão? Você sabe se ela... – não preciso nem terminar... Ela balança a cabecinha ainda de olhos fechados. Um amor de menina, como a minha mãe. E não explosiva como eu e meu pai. Mas tenho me controlado muito.

- Clarie... Tenho muito a te contar... Mas vamos entrar... Você está com fome. – falo e ela assente, abre os olhinhos e sorri para mim.

- Sabe Anna é muito bom conversar com você. Algumas vezes sonhei com você e esse momento. A moça bonita e me falou sobre você. Ela sempre nos alerta para não deixar ninguém entrar em nossa mente, só nós cindo sabemos disso. – fala Clarie, nós cinco? Meu pai...

- Você sabe sobre o meu pai estar nos escutando? – pergunto e rio, mas meu pai não gostou. Meu pai não aguenta e vem até nós. É difícil controlar as emoções...

- Olá meninas, o lanche de vocês está preparado. Anna não acha que deveria ir ver o moço bonito? Eu preciso conversar com a Clarie a sós. – meu pai fala... Ele vai revelar que é pai dela. Dou um gostoso abraço na minha irmã e no meu pai. É o momento deles...

Vou ver como estão todos. Elena fez Clarie e Margareth fez Clarent manipular muito tempo seguido a mente de Christian, Taylor, Gail, Sawyer e Ryan. Quando chegamos, apenas os colocamos para dormir e assim que acordarem sairão do transe, inicialmente parecerá um sonho longo. Mas depois teremos que explicar tudo, para Christian e Taylor de forma aprofundada, mas aos outros não poderão saber sobre mim ou meus irmãos. Mas saberão do golpe que Elena está tentando dar em Christian. Todos os bens dele e de Elena foram bloqueados pelo governo, Elena ainda não sabe, está gastando a quantia liberada no banco. As empresas de Christian não serão vendidas, o FBI enviou advogados e administradores para a empresa. Eles conversaram com Ross sócia minoritária, Andreia a secretária de Christian e Barney chefe da informática. Eles sabem sobre o golpe que Elena quer dar... Disfarçadamente não fazem nada o que ela pede, e imagina que estão fazendo. Não podíamos deixar o emprego de mais de 5.000 pessoas em risco que é o total de empregados que Christian tem em suas empresas. Olho no quarto de cada um, Charles me ajuda a explicar, deixei Christian por último e meu pai vai me ajudar. Como o que sinto por ele é incontrolável, isso poderia ser um canal para que as nossas inimigas soubessem de parte de nossos planos e isso não vou permitir. Depois de horas conversando e explicando a Taylor, Ryan, Sawyer e Gail. Chegou a hora de despertar o belo adormecido... Meu pai apesar de querer acertar as contas com Christian, porque ele me bateu, sabe que temos que ir devagar... O que Elena fez foi tão grave que isso poderia ter fritado a mente de Christian e dos outros... Eles poderiam até nunca mais voltar a realidade, viveriam como loucos no mundo. Entramos no quarto, meu pai me pergunto o que mais acalmava Christian... Ele sabe que sou eu, nossos beijos... Essa cena será inversa, normalmente o príncipe acorda a princesa com um beijo... Aqui a plebeia acordará o Rei com um beijo... Apesar do que sentimos, somos de mundos muito diferentes, no geral... Ele rico e bem sucedido com uma família normal... Um passado difícil, mas por pouco tempo... Eu vivi escondida a vida toda, não tenho dinheiro, o que temos usamos para ajudar os outros. Não sei se algum dia terei uma vida normal, não posso querer que Christian participe dela, ele tem seu próprio império. Com um leve beijo na boca, e meu pai induzindo a mente dele para acordar, porque eu nunca vou manipular a mente dele. Não posso, vai contra os meus princípios... Quando ele me perguntar se algum dia eu manipulei a mente dele, poderei dizer que não, de verdade. Posso protege-lo, mas nunca manipulá-lo.

- Acorda belo adormecido. – falo após dar-lhe um leve beijo nos lábios... Saudade de beijar esses lábios, mas agora foi diferente, não por amor e sim por necessidade. Ele precisa ficar bem... Aos poucos ele abre os olhos. Levemente, como se tivesse acordando em casa. Se fosse com susto, Christian poderia ter graves sequelas no cérebro.

- Anna! – ele fala baixinho, exausto. Mas mesmo assim me abraça ainda deitado. Meu lugar preferido, perto das pessoas que amo e Christian é uma delas.