Acordei às 07:47 com o sol na minha cara, senti uma forte dor na coluna e me levantei de onde eu estava deitada e me lembrei que eu estava no banco traseiro do meu carro. Passei para o branco da frente e peguei um dos últimos biscoitos que eu tinha na minha mochila, assim que acabei troquei de roupa no carro mesmo. Bom acho melhor eu ir logo para o aeroporto, é quase duas horas daqui até lá.
Quase duas horas se passaram e eu cheguei a um estacionamento perto do aeroporto, a onde eu teria que infelizmente deixar o carro da minha mãe, conversei com o moço e pedi seu número para quando eu chegasse em Santa Mônica e visse o que eu iria fazer, também deixei meu número com ele por precaução.
Sai dali e fui a pé para o aeroporto, mesmo com dificuldade por causa das minhas bagagens eu fui a pé era pertinho mesmo.
Enfrentei uma fila imensa para poder pagar a minha passagem e lá se foi quase as minhas economias todas, se não desse certo eu estava perdida, apostei todas as minhas fichas naquilo só espero que a vida não me decepcione.
Eram 10:00 hrs e meu vôo só saía as
11:35, tinha que esperar quase duas horas, mas fazer o que só tinha essa hora. Decidi pegar meu livro para passar o tempo, eu amo ler.
Estava entretida com o livro que nem tinha percebido quando um garoto sentou em meu lado, de repente o próprio me cutucou.
-Ei o que você está lendo ??
- Ah,.. eu to lendo A vida que segue. -falei tremendo, pois nunca ninguém havia falado comigo por livre espontânea vontade. Era estranho.
- Nunca ouvi falar, poderia me dar a honra de ler a sinopse?? -assenti, depois de uns quarenta segundo ele abriu um sorriso lindo.
- Nossa a história é muito interessante.
- Também acho, já li umas dez vezes. -falei quase parando. - um tempinho de silêncio e ele falou
- Vai para onde??
- Santa Mônica. -disse eu.
- Que coisa, também vou pra lá.
- Que legal. -dei um meio sorriso, ele retribuiu.
- Você pode me emprestar. -disse ele apontando para o livro
- Como assim eu nem te conheço, como vou emprestar meu bebê pra você, nem sei o seu nome. -disse eu tentando ser divertida.
- Mil perdões. Meu nome é Baruke e tenho 22 anos, moro em Santa Mônica e não sou um maníaco roubador de livros. E a senhorita é quem?
- Bom meu nome é Agatha e tenho 19 anos, morava aqui mesmo mas a partir de onze e trinta e cinco estou indo direto para minha nova cidade.
- Hm. Bom agora você vai poder me emprestar o seu livro?. -disse rindo
- Bom eu acho justo. - disse rindo também. Como eu já tinha lido o livro mais de dez vezes decidi emprestar durante a viagem pra ele.
- Eu costumo trazer um livro pra eu ler já que não curto muito altura, só pra me distrair sabe. Mas eu acabei esquecendo o meu livro em casa e pra vim pra cá foi um sufoco danado.
- Ata. -disse, pois não tinha nada a declarar.
- Não pense você que eu não prestei atenção no que você disse sobre estar indo pra sua nova casa, acho que você poderia me contar né.?
- Eu nem te conheço direito. Não sou de sair por aí espalhando a história da minha vida para pessoas estranhas não. -disse eu.
- Mas eu não sou um estranho, você me conheceu a quinze minutos atrás.
- Exatamente, a quinze minutos atrás.
- Ah para de graça.
- Você é muito fofoqueiro em.
- Sou mesmo. Agora me fala ai.
- Ta bom eu conto. Só não espero que você me sequestre depois.
Contei tudo pra ele e quando fui ver já era onze e meia, dei um pulo da cadeira e sai correndo com ele e minhas malas em direção ao nosso avião.
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Nada é pra sempre
Teen FictionTalvez fosse pra ser assim mesmo, hoje eu tenho a plena certeza que nada e pra sempre. Talvez se todos fossemos imortais ninguém precisaria sofrer pela morte de uma pessoa. Por um único tempo eu pensei que poderia ser feliz, ou até mesmo me consider...