capítulo 4

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Ao entrar no avião fui direto ao banco onde eu iria sentar, havia três bancos um do lado do outro e eu estava na janela e os outros dois bancos estavam vagos até que por ironia do destino adivinhem quem estava se acomodando a um banco do meu, ele mesmo o próprio Baruke. Ele me lançou um sorriso lindo.
- Achou que ia se livrar de mim, ne? Pois achou errado.- disse e começou a rir.
- Aiiiiiiii!-disse rindo também.
Assim que sentei um menina que aparentava ter uns 10 anos sentou entre nós, ela tinha os cabelos castanhos claros e uma pele branca e lisinha sua beleza era esplêndida.
Quando o avião estava pra sair do chão eu cheguei pra frente e olhei para Baruke e disse:
- Toma conta do meu bebê, quero ele do mesmo jeito que te entreguei.
- Calma tata, eu vou cuidar do seu bebê.
- Tata? Como assim?
- Esse foi o apelido que eu te dei. -falou e deu aquele sorriso lindo dele.
- Tá né! Se eu te pedir pra parar de me chamar assim porque é um pouco constrangedor, você vai parar?
- Não. Kkkkk
- Então deixa. -disse sabendo que não iria adiantar nada mesmo.
O vôo foi um pouco tenso no começo, mas depois eu dormi e não vi nada.
Sinto alguém me cutucando e a mesma pessoa diz:
- Bora tata, temos que ir. Acorda logooooo. -abro os olhos devagar e me deparo com um garoto
- Quem é você?
- Tata sou eu Baruke, não lembra?
- Ataaaaa é mesmo, e que eu ainda estou dormindo foi mal. - falei um pouco envergonha por não ter lembrado. -Sou assim mesmo ta, não liga não.
- Tá né!

Saímos do aeroporto e decidimos ir comer em um restaurante que tinha próximo ao aeroporto, eu não conhecia nada então fui guiada por Baruke até o mesmo.
- Baruke obrigada por tudo mais eu não quero mais te incomodar pode deixar que daqui eu me viro. -disse determinada, eu não podia atrapalhar a vida dele.
- Aaa para de graça! Eu vou achar o seu pai junto com você, mas não hoje.  Tô cansado pra Caraca.
- Obvio que não. Eu tô te atrapalhando muito.
- Para de charme Tata, você não conhece nada por aqui. Eu posso te ajudar não faço nada de bom da vida mesmo.
- Mas Baruke eu.... -fui interrompida
- Se você não aceitar a minha ajuda vou ficar achando que você não gosta de mim, vai fazer essa desfeita?
- Você não vai mudar de ideia né?
- Não!
- Tá bom então, eu deixo você me ajudar.
Ele deu aquele sorriso lindo dele.
- Vem vamos para o meu apartamento. -disse me puxando
- o que ? Pra onde? Eu não vou fic.... -ele me lançou um olhar mortífero e eu parei de falar na mesma hora
- Acho bom mesmo.
Ele chamou um táxi e em menos de uma hora o táxi parou enfrente a um apartamento que era muito lindo por fora imagine por dentro. Pegamos nossas malas e entramos no próprio, subimos até o andar do seu apartamento. Estávamos no corredor e Baruke estava abrindo a porta quando sinto alguém me fitando olho para o lado e vejo um homem que parecia ter uns 46 anos, o encaro e o mesmo vem até a mim quando eu penso que ele vai parar pra falar comigo ele passa direto. Que estranho!
- tata? Tá aí?
- Oi Ba. -disse saindo de meus pensamentos, ele me encara e eu percebo que disse Ba.
- O que foi? Não posso te dar um apelido não?
- Não estou falando nada. -disse rindo

Nada é pra sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora