Home Sweet Home

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Christian Pov.

Agora que ela estava visivelmente mais calma gostaria de saber o motivo da ligação. Bom pensando melhor eu deixei o número e foi uma surpresa enorme quando ouvi sua voz.

Recapitulando assim que sai do pub em que Ana trabalha como garçonete me senti extremamente rejeitado coisa que "jamais", digo nunca aconteceu. Elena ensinou me bem a ter aquilo o que sempre quis, a correr atrás e não desistir. Mas quando se tratava da Senhorita Steele meus pensamentos e a imensa vontade de tela era um sentimento insano. EU PRECISAVA FODE-LA. PRECISAVA FAZE-LA MINHA. JOGAR COM ELA. QUERIA VER SEUS OLHOS QUANDO EU LHE OFERECER O MELHOR ORGASMO JÁ SENTIDO. E com tudo isso - é claro -  fazer a própria sentir prazer e se conhecer.

{...}

- Que tipo de gostos peculiares? - Ataduras, mordaças, algemas , grampos... E muitos outros que não atrevo a falar. Prefiro mostrar.

- Gostos peculiares demais para se ter uma primeira conversa nessa lata velha. - Talvez agora aceite meu convite.

- Não fala assim da Fluflu. - Anastácia pareceu magoada. Ela terminava de colar o esparadrapo. Espera o fusca tem nome ?

- Agora aceita meu convite? - Gelei ao ver sua cara.

- Christian, olha pra mim. - Eu já estava olhando.

- Tô olhando. - Suspirei ultimamente o que mais tenho feito é admirar seus traços Srta. Steele.

- Eu sou sem graça, desastrada, garçonete. Não tenho nada a oferecer pra você. - Sua voz suave era baixa e seu olhar agora estava entristecendo. - Vivemos em mundos completamente diferentes e isso posso te dizer sem ao menos lhe conhecer direito. - Colocou o cinto de segurança.

- Eu posso te ensinar a ser como eu. Posso educa-la, fornecer aulas de etiqueta... - Ela Sorriu friamente.

- Christian, a ideia de ser igual você... parece-me entediante . - Como é ? Me senti magoado e exclusivamente PUTO. - Acho que acabamos. - Olhou em direção a minha mão.

- Está errada, Srta. Steele nem começamos. - Mostrei meu lado sínico e sai daquela lata velha.

Uma palavra para vinte minutos de conversa... PORRA .. Vou lhe mostrar como é minha vida e provar que o tédio não tem lugar ... Ana vai implorar por mais a cada chicotada. Dei alguns tapas no volante ao retornar... e com a mão errada a que acabara de ser enfaixada. Olhei para frente e o fusca de Ana continuava parado à frente de minha Mercedes. Ele não dava partida, falhava. Talvez a lata velha esteja a meu favor e me ajudando. Ela trancou o carro , olhou pra trás e seguiu em frente. Pelo que Francesco me disse antes, o endereço para o qual Ana havia se mudado não era um dos mais seguros de Oklahoma e um pouco distante também .

Gostava da imagem de vê-la andando, porém parecia cansada e magoada. Imagino, deve estar cansada e manter-se em dois empregos não é fácil. Deixei se distanciar um pouco e a segui com o carro desacelerando quando cheguei perto - para acompanhar seus passos .

- Não preciso de carona, posso ir andando . - Sua voz estava embasada. Ela havia chorado. Que merda eu fiz. Odeio quando mulheres choram.

- Então deixa eu chamar um táxi . -  Estava pegando o celular quando o mesmo tocou.

[ Phone - ON ]

- Alô... - Era a voz de uma mulher parecia assustada. Olhei no visor e vi que o número que me ligava era referente ao de Mia, mas esta não é sua voz.

-  Aonde está Mia? - Já tinha atendido mais de 20 dessas ligações nos últimos três anos. - Como ela está ? - Repreendi preocupado.

- Ela não consegue falar está muito pálida, tremendo e suando. Está na esquina da Brook's Rua Alameda Palms. - Maldito lugar . Boca de fumo, material ruim e pouco refinado.

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