Contos Da Família Real ( Em Pausa)

Rei Michael-4

Estamos a poucos dias do nascimento do meu filho, ninguém nunca soube que dormimos juntos antes do casamento. Poderemos dizer que o bebê vai nascer alguns dias ou meses antes.

Amber fica cada vez mais linda com esse barrigão e me apaixono mais e mais por ela. Ela anda tendo dores frequentes e parece que sua gravidez tem muitos ricos, tenho certo medo, mas sei que nada de ruim vai acontecer. Espero.

Tudo anda as mil maravilhas aqui no Castelo, meu pai concordou em realizar a cerimônia de coroação assim que meu herdeiro ou herdeira nascer.

Naquele dia eu estava com meu pai no escritório enquanto ele resolvia alguns negócios e me dava dicas como sempre fazia.
Quando uma das serviçais de Amber entrou correndo na sala.

- Senhor, sua esposa está em trabalho de parto- Ela disse ofegante por ter corrido muito.

Olhei para meu pai desesperado e ele se levantou, fomos juntos até o quarto que Amber estava mas não nos deixaram entrar.

- Senhor, você só irá faze-la ficar nervosa e melhor que deixe que a parteira cuide disso.

Eu estava nervoso e meu pai tentava me acalmar, em vão. Eu so ficava cada vez mais nervoso e minhas mãos tremiam.
Eu estava ansioso para conhecer meu filho mas o medo de perder Amber ali era bem maior, estava preocupado e só fazia chorar. Demoraram vários minutos até eu ouvir um choro de bebê.

Me levantei imediatamente de onde estava sentado e fui em direção a porta do quarto. A parteira saiu apressada com meu filho no colo e eu fui atrás.

- Quer dar o primeiro banho? - Disse chegando ao banheiro no quarto do bebê.

- S-sim- Falei nervoso.

Lavei o sangue do bebê e logo estava todo limpo, olhei em seus olhos azuis como os meus, sua pele era branca e ele tinha bochechas rosadas. Ele nao tinha absolutamente nada de Amber, além de me lembrar muito ela pelo formato do rosto.

- Como está Amber? - Perguntei a parteira após dar banho no meu filho.

- Esgotada, está sem forças e perdeu muito sangue, estava preocupada quanto a isso mas agora ela está dormindo tranquilamente- Falou e se retirou.

Fiquei ali com meu filho, com certezae daria muito orgulho e eu lhe ensinarão a ser um excelente rei, sua mãe também irá ajudá-lo. Tenho certeza que ele será doce como sua mãe.

Eu estava balancando-o e ele acabou dormindo em meus braços. Decidi leva-lo até Amber, afinal ela dormiu logo depois que dar a luz.

Cheguei a porta do quarto e estava entreaberta.

- Quem está ai dentro? - Perguntei intrigado.

- Uma serva entrou ai logo que a parteira saiu- Um dos soldados falou.

Entrei no quarto...

- Pode ir obri...

Não tinha ninguém no quarto, estranho, deve ter saído e os guardas não viram.

Cheguei perto de Amber e sentei ao seu lado na cama ela estava levemente palida e dormia tranquilamente, tranquilamente até demais...

- Oi meu amor -Falei- Acorde, vim lhe mostrar nosso filho - Vi que ela não acordava, Amber tinha um sono muito leve, peguei em sua mão para tentar chamar sua atenção e me espantei ao ver que estava gelada.

- Amber...- Falei como num sussurro- Acorda, por favor acorda- Coloquei nosso filho num berço perto da cama e tentei reanimar Amber que estava imovel.

Peguei em sua testa e estava muito gelada, toquei em seu pescoço e não havia pulsação.

- Oh meu Deus... Amber não... - Eu comecei a chorar desesperado e o bebê sentiu meu desespero e começou a se chorar também.

- Não pode, não pode... SOCORRO! ALGUEM AJUDE! - Gritei e logo os guardas apareceram, apontei para Amber e eles foram ver o que aconteceu.
Após checar alguns que poderiam ser os sinais vitais eles se levantaram e me olharam com certa pena no olhar.

- Sentimos muito senhor...

- NÃO!  NÃO PODE SER... Não Amber...Não me deixe, eu preciso de você- Os guardas saíram e eu me ajoelhei ao lado da cama e peguei sua mão, beijei-a delicadamente e chorei. Chorei muito.

Meu pai entrou no quarto e se ajoelhou ao meu lado, dizia palavras de consolo mas nada fazia efeito naquele momento, eu tinha perdido o amor da minha vida.

Ele pegou o bebê no colo e comecou a balança-lo para parar de chorar. Eu so segurava a mão de Amber e esperava que a qualquer momento ela abrisse um sorriso e falasse que era so uma brincadeira.

Mas não aconteceu...

- Qual será o nome dele- Meu pai perguntou.

- James - Falei olhando de Amber para meu filho, tão pequeno, não se ver o que e ter uma mãe.