Desejo Submisso

Isadora

Minha respiração saía descompassada do meu peito, enquanto tentava me esquecer da ansiedade que arrodeava meu coração, meu estômago parecia estar revirando, como era o habitual de uma seção com meu Dono, ele me conhecia muito bem, que podia ser algo bom ou ruim dependendo do modo que você olhava, naquele momento era algo ruim porque ele usou isso pra me deixar dessa forma.

Tudo que sabia sobre essa noite é que faríamos algo diferente, ele havia me dado dicas a semana toda, o que só contribuiu para ficar cada vez mais ansiosa, ele sabe que odeio ficar dessa forma, não tenho controle sobre essas emoções, fico mais vulnerável, o que me lembra sobre minha posição e sinceramente me apavora um pouco, sei que aceitei isso e gosto, mas mesmo assim dá um frio na barriga.

E agora ali estava eu, em um motel no final da estrada, ajoelhada, com apenas meus cabelos castanhos para me proteger da minha própria nudez, vendada, com meus braços atrás das costas na posição que ele havia me ensinado, eu nem tinha palpites, meu dono era completamente imprevisível, que havia sido uma das razões que havia aceitado ser dele, era excitante ser sempre surpreendida, isso me fazia sedenta pelo seu toque, seus beijos, suas provocações, isso me mantinha sempre em um limite gostoso que era maravilhoso sentir, era libertador.

Senti minha boca seca, engoli lentamente desejando ele perto de mim, as lembranças de como era ser dele era o que alimentavam minhas fantasias, seu cheiro encheu a sala e sabia que ele havia chegado, o que me deixou incerta do que fazer, ele chegou perigosamente perto, colocou meus cabelos para trás, fez um rabo com as mãos o puxando e eu acabei dando um gritinho pela surpresa, para logo minha boca ser coberta por sua grande mão.

-- Quietinha cadela - sua voz falou calmamente, com uma leve rouquidão - só quero ouvir sua voz quando responder minhas perguntas ou for solicitada, estamos entendidos? - ele tira a mão da minha boca para eu responder.

-- Sim Senhor - digo baixinho

-- Fale mais alto - sua voz ficou grave e eu sabia que aquilo era um comando, quando demoro a acatar sua ordem meu cabelo é puxado mais forte.

Falo novamente tentando aumentar minha voz, que parece ter sumido ou ficado parecida a um ratinho assustado, que era como me sentia.

-- Melhor... - ele diz soltando meu cabelo e o colocando de lado, isso faz meu pescoço ficar disponível, ele aceita o convite dando beijos naquele lugar, entro em um estado de êxtase e abro um pouco minha boca, como se somente respirar pelo nariz não fosse suficiente para acabar com o fogo, sinto um sorriso ali e ele dar várias mordidinhas ali para logo sua barba ser usada ali deixando sensível, a provocação não tem fim e eu fica cada minuto mais necessitada.

Logo sua voz fala perto do meu ouvido -- Te ver assim está me deixando louco de vontade de prender você naquela cama... - ele morde levemente aquela parte sensível do meu corpo, o simples movimento me faz tentar juntar mais ainda as pernas para não denunciar minha vagina completamente molhada e quase para escorrer só por ouvir sua voz assim.

-- ...E beijar cada parte do seu corpo... Até essa sua bocetinha estar encharcada de mel e eu chupar cada gota fazendo você gozar tanto que logo cada um se tornaria uma dor deliciosa para você, logo você iria se contorcer na cama implorando por misericórdia, me pedir desesperada para parar com aquela tortura, e eu somente iria te lembrar quem manda em seu corpo, iria lhe pedir silencio enquanto eu comia minha sobremesa favorita, quando estivesse satisfeito faria você implorar pelo meu pau nessa sua bocetinha, te faria gritar quando entrasse em você e te fodesse como um animal selvagem, não era isso que você gostaria, cadelinha? Sei que gostaria, mas quero confirmar abre mais as pernas, vamos lá, não seja tímida - eu as abri bem devagar envergonhada por ele saber desta maneira da minha excitação - sua mão quente foi para minha boceta e começou a fazer movimentos circulares em meu clitóris que já estava inchado e sensível, senti minhas bochechas ficarem vermelhas naquele momento, e sabia que era isso que meu dono queria.