Eu era tão corajosa em qualquer coisa, eu não tinha medo de nada, porque eu estava tão nervosa com aquilo? Talvez fosse a palavra castigo que por si só, que já assustava meu interior, pois eu sabia que pagaria por meu erro de uma forma não muito agradável e poderia ser dolorosa, e isso me deixava apavorada, sabia que ele não me machucaria, afinal havia sido por isso que eu o havia escolhido, eu confiava nele, mas a ideia de tê-lo decepcionado já era suficientemente um castigo, eu era muito sistemática, gostava de planos, que tudo que fosse feito por mim seria feito com muito esmero e perfeitamente, e quando algo saia dos meus planos ficava irritada, a incerteza do tempo que seria, de fato, dele era um dos meus piores martírios.
Tua mão segurou meu queixo e levantou meu rosto para encará-lo, eu o olhei e ele deu um sorriso fraco me dando um beijo na testa, ele parecia saber como estava me sentindo, seus olhos emitiam as mais sinceras desculpas por ter que fazer isso em nossa primeira seção, me senti mal por sua compaixão, eu era a culpada por estragar tudo, ele devia ter pensado e planejado o que aconteceria e eu estraguei fazendo borrada, a culpa era uma coisa que em momentos assim, sufocava e fazia companhia ao medo e a insegurança, principalmente quando é um dos primeiros contato dos dois, quando coisas assim acontecem a vulnerabilidade parece maior, pois quem detém o poder é o dominador e não a submissa.
-- Não tenha medo de mim cadelinha, confie em mim, não serei tão carrasco, foi um erro inocente e inconsciente, mas eu quero que você entenda que seu corpo, assim como suas vontades, me pertencem, se entregue a mim que eu tirarei o melhor de você, cuidarei como a joia mais preciosa e irei lhe lapidar para ser a minha menina, não será um caminho fácil, eu muitas vezes lhe tirarei de sua zona de conforto só para você se tornar melhor, mesmo sabendo disso, você quer ser minha?
--Eu aceito ser sua e tudo que isso implica, sou tua para usar como desejar, Meu Dono
Ele deu um sorriso confortante, mas logo suas feições mudaram e eu soube que o dominador tomou lugar.
-- Pois que assim seja cadela, beije meus pés em sinal de respeito
Eu hesitei por um momento, eu não gostava de fazer isso, para mim era humilhante e nojento ao mesmo tempo, meu dono me deu um tapa e falou com uma voz que soube que não aceitaria hesitação da minha parte.
-- Não me faça ter que repetir meu comando, eu só falo uma vez.
Naquele momento eu fechei meus olhos e tentei não pensar na humilhação que havia me submetido, ou que odiava fazer isso, baixei meu rosto até o seu pé e beijei seu sapato, logo veio o próximo comando dele
-- Tire meus sapatos e lamba cada dedo cadelinha, lentamente – sua voz era calma e tranquila, pois ele sabia que eu faria aquela humilhação por ele, eu tirei seus sapatos e tentei retardar meus movimentos ao fazer isso, mas ele percebeu e falou para eu fazer logo, sabendo que não tinha como evitar eu tirei o seu sapato direito, sua meia e lambi seu dedão, o gosto era estranho e eu queria muito tirar da minha boca, mas o comando foi afiado como uma faca.
-- Tente tirar da sua boca, que seu castigo dobra, putinha
Com medo de tal castigo, eu continuei o que eu comecei, mesmo não gostando e me sentindo humilhada por fazer aquilo, mas afinal ser submissa sem os sacrifícios de o ser não teriam graça, perde aquele brilho de se submeter.
Mas não tinha como mentir para mim mesma, o sentimento de humilhação estava me deixando molhada e eu sentia a lubrificação ali ficar maior a cada minuto que fazia aquilo, não era porque gostava de venerar os pés dele, pelo contrário, mas o sentimento de fazer aquilo porque o agradava me dava orgulho e prazer, uma submissa ama quando faz algo para o prazer do dono e o seu orgulho é deixado de lado.
Fiz da mesma forma com o outro pé, bem mais lentamente, aceitando ter prazer com aquilo e o olhando conforme fazia mostrando como me sentia, minha boceta ardia pedindo atenção, mas eu queria que meu prazer viesse das mãos do meu dono, então terminei, me afastei sentando como uma cadelinha, o que de fato era, e senti o plug entrar em meu cuzinho, me fazendo gemer.
Quando ele percebeu porque agi dessa forma deu um sorriso malicioso, fazendo um cafuné em minha cabeça, ronronei como uma gatinha, que naquele momento, era isso que eu era, sua gatinha, sua menina e sua puta safada... Tudo que ele desejasse eu seria, se era para o prazer dele, era o meu.
-- Muito bem, minha menina – ele se abaixou para me olhar nos meus olhos
-- Eu irei te punir porque quero que entenda que quando me entregou sua submissão, me entregou suas vontades e seu corpo, tudo que for referente a ele terá que ter permissão, principalmente um presente dado por mim, me entende?
-- Sim Senhor, se deseja que seja punida não irei me opor, agora sei que errei e não farei novamente.
-- Que bom que sabe disso
Eu ouvi seu passos chegando próximo a cama e isso me deixou nervosa e com o coração a quase sair pela minha boca, eu sabia que seria ali que ele aplicaria meu castigo, naquele momento eu quis implorar para eu não ser castigada, que não havia errado propositalmente, queria me humilhar pelo perdão dele, mas não podia, por mais que odiasse admitir, se eu havia errado tinha que ser punida, gostasse disso ou não.
Meu dono ficou na minha frente e mandou eu o olhar, quando fiz isso ele mandou.
-- Cadela tira minha calça e me chupa
--- Mestre, eu não quero...
Ele me da um tapa forte no rosto assim que falei isso e segurou meu queixo para o olhar.
--Faça o que mandei, putinha, será que não entende que não tem mais querer?
--Sim mestre, perdão
Eu abri o seu cinto e sua calça logo em seguida, desci o zíper lentamente e retirei sua calça, encontrando seu pau ereto por baixo, já que ele não estava usando cuecas.
Na minha frente, eu fiquei sem saber o que fazer, não tinha experiência nisso então eu o olhei, como se perguntando "o que faço agora?", meu dono me instruiu aos poucos.
-- Começa lambendo as minhas bolas – eu fiz sentindo um gosto salgado na boca
-- Isso, agora lambe da base até a cabeça, isso, agora coloque tudo na boca e faça um movimento vai em vem, tente relaxar a garganta, e vá fundo... Aperte mais os lábios, sem os dentes cadelinha, isso, brinca com as minhas bolas com as suas mãos, ótimo, agora aumenta o ritmo dessa sua boca gostosa - ele deu um urro de prazer quando fiz tudo que me foi instruído, fui recompensada por meu esforço com o gosto do seu prazer descendo por minha garganta, era um gosto estranho, um pouco salgado e incomum, mas eu fiquei feliz de saber que estava dando prazer a ele, resolvi aumentar o ritmo da minha boca e fui até onde minha ânsia não me impedia, meu dono adorou meu ritmo pois sua voz saiu mais arrastada e relaxada pelo prazer proporcionado por mim que nem sabia ser capaz.
--Isso minha putinha gostosa, engole tudinho, não ouse deixa cair uma gota!
Assim que ele falou isso eu senti mais do jato de sêmen descer por minha garganta, rançoso e salgado, engoli orgulhosa de mim mesma, direcionei meu olhar diretamente para teus olhos castanhos, mostrando como gostei disso e em seus olhos fui capaz de perceber o orgulho de um dominador que estimava sua posse, seu prazer se tornou o meu.
A minha bocetinha estava bem molhada, quase escorrendo, tudo eu queria agora era que esse castigo não acontecesse, para eu e ele podermos brincar a noite toda, dele me provocar como sabia que podia pois já havia feito isso por telefone, me chamando de nomes, instruindo como me tocar, me proibindo de gozar, me tratando como uma verdadeira prostituta, ao me lembrar disso meu desejo só aumenta e eu dou um gemido fraco que é ouvido por ele, que coloca alguns travesseiros na cama e algemas em cada canto, engulo nervosa me lembrando do porque estava ali esperando.
--Cadela, vai na cama e deita de bruços em cima daqueles travesseiros.
Quando me deitei nos dois travesseiros, que estavam empilhados um no outro, minha bunda ficou empinada, ele passou a mão nela vagarosamente, seu toque me deu arrepios, e se eu não aguentasse? Será que ele ficaria com raiva se dissesse minha palavra segura no meio do castigo? Será que ele estava muito chateado? Tantas perguntas rondavam minha cabeça, mas eu não queria falar, eu iria esperar o castigo que eu estava com tanto medo.
Nem tinha motivos para eu estar com tanto medo assim, afinal essas perguntas só mostravam que eu não confiava naquele que era o dono do meu corpo, talvez fosse por ser a primeira vez que seria punida, eu tentei tanto ser perfeita, mas não consegui e agora estou aqui, incerta do que fazer e com medo do que possa ser.
-- Cadela, olhe para mim
Eu assim fiz e todos os meus medos dele me machucar foram embora, eu confiava nele, mais do que em mim mesma, eu sabia que ele nunca faria algo para me machucar.
-Esta bem, eu vou falar o que vai acontecer, você irá receber 6 cintadas, eu quero ouvir você contando cada uma delas, erra na conta, ou não conta que começarei tudo novamente, me entendeu putinha?
-- Sim mestre
-- Desde que é a sua primeira vez sendo punida eu deixarei você gritar, chorar ou espernear, mas nada do que você diga irá parar o seu castigo, a não ser a sua palavra de segurança, estamos entendidos?
-- Sim mestre
-- Tudo bem, então vamos começar

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Desejo Submisso
ChickLitMinhas percepções, poemas e contos de um mundo fascinante que poucos são corajosos o suficiente de entrar, e tornar reais as fantasias que tantas vezes temos e nem deciframos. Carregamos a chave de nossa essência conosco e a escondemos, achando que...