Isadora (pt.2)

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Eu acordei envolvida firmemente pelos braços do meu dono, respirei fundo tentando aceitar o carinho dele, ser envolvida por seus braços me dava uma sensação de proteção e eu queria sentir isso, pelo menos por algum tempo, perto dele eu conseguia esquecer tudo que já havia me acontecido e era muito bom me sentir assim.

Meu dono percebeu que eu havia acordado, chegou perto da minha orelha e mordiscou meu lóbulo lentamente e falou com sua voz rouca, de quem acabou de acordar, mas que era muito gostosa de ouvir, a voz dele que era a minha maior tentação.

-- Já acordou, bebê?

-- Sim, meu dono - falei com a voz arrastada e preguiçosa

-- Então levante, minha manhosa, você tem que tomar um banho e o dono ainda pretende usar muito a cadelinha dele hoje.

Essas palavras foram o suficiente para o desejo de ser usada crescer e minha boceta ficar necessitada para ser usada pelo meu dono, como era bom ser dele para sentir essas sensações proporcionadas por suas mãos, sua boca, ser dele era algo delicioso e que me permitia ser eu, com todas as minhas imperfeições e medos e ele me aceitava.

Me levanto da cama um pouco rápido demais e vou diretamente pro banheiro por começar a me sentir emocionada demais e não querer que ele me veja assim, mas no meio do caminho ele me puxa pelo cabelo me fazendo ir pra trás e ele ficar na minha frente, de repente o seu tamanho me intimidou e eu dei um pequeno passo pra trás, o quanto era permitido com suas mãos segurando meu cabelo.

-- Por que parecia que estar fugindo Isa?

-- Não é nada Senhor -- digo baixinho e olhando pra baixo

-- Olha pra mim

Eu o olho e engulo em seco

-- Porque não me conta o que estava nessa cabecinha?

-- Eu... porque não vamos ao banheiro logo Senhor?

-- Está apertada cadelinha?

-- S-sim Senhor - Digo mentindo e esperando que ele não repare

-- Está mentindo Isadora e se não contar logo eu vou fazer valer o que falei que gostaria de fazer com você desde o início da noite, só que vou fazer algo pior, quer saber o que é?

-- Não Senhor

-- Então me fale antes que minha paciência acabe

Eu sabia que teria que falar querendo ou não, por que aceitei de qualquer forma esse acordo, sabia que o meu dono faria valer, mas não precisava ser agora.

Ele achou que eu estava demorando muito, soltou meu cabelo e apertou meus dois peitos bem forte, que me fez dar um gemido fraco.

-S-senhor...

--1...2...3...4 - ele fez a contagem tranquilo enquanto eu estava desesperada para tirar suas mãos dali.

-- P-por favor pare Senhor, eu vou falar

-- 5... - ele solta meus peitos e eu quase sinto uma vontade de chorar pela dor latente ali, mas me seguro, esse não era um momento para isso.

-- Eu só estava pensando...em como eu era imperfeita e mesmo assim você me aceitava... mesmo eu achando que não merecia isso... - digo e olho pra baixo me sentindo envergonhada de dizer isso em voz alta, compartilhar meus pensamentos era muito difícil, tinha medo dele achar bobo, porque eu achava.

Ele pega meu queixo, me faz olha-lo, e simplesmente faz um carinho em meu rosto, aproveito aquele carinho fechando os olhos me deixando levar pela tranquilidade de ser cuidada por ele, sinto um beijo dele na minha testa e seu abraço acolhedor, aquilo me acalma, ele me pega no colo e eu encaixo minha cabeça em seu ombro sentindo seu cheiro que invade minhas narinas e me faz dar um sorrisinho e me aconchegar ainda mais perto pra ter esse cheiro grudado em mim, ele se senta no vaso comigo no colo e eu só aproveito seu cuidado comigo, é bom estar em seus braços.

Desejo SubmissoOnde histórias criam vida. Descubra agora