A musica acima é no momento que ela dança sensualmente para o seu dono...
Espero que gostem, se realmente gostarem votem, comentem o que acharam, isso será de grande ajuda.
Beijinhos e nos vemos na parte 2
Sai do Wasabasco Burlesque com os sentimentos intensos e com um fogo me consumindo por dentro ao me lembrar de quem havia vindo prestigiar minha apresentação hoje, eu sai do estúdio demasiadamente cansada, suada e ainda tinha a excitação crescente em minha boceta.
Eu abri a porta lentamente e me encostei na parede fria do lado de fora da minha boate, não exatamente minha, mas onde eu dançava, eu respirei fundo tentando relaxar minha mente, que não me deixava esquecer o olhar azulado e quente do meu dono, que me mostravam claramente sua promessa devastadora, era algo considerado proibido e carnal.
Eu olho para o céu pensativa, que ao procurar com o olhar consigo milagrosamente ver algumas estrelas ao longe, dando um sorrisinho ao reparar, o barulho incessante de buzinas enche meus ouvidos, mas o caos daqui sempre me acalma, assim como olhar para os prédios ao longe, com suas luzes ligadas e todos aqueles vidros espelhados, olhar eles me fascinavam e me deixavam orgulhosa de ser daqui, mesmo com tantas coisas acontecendo que não me deixavam tão feliz assim, mas normalmente gosto muito de morar aqui.
Aqui foi onde pude realizar meu sonho de ser dançarina, lembro claramente de quando era bem nova e me apaixonei pela dança, dançar sempre me fez bem, mais ainda quando eu faço isso sobre os olhares masculinos, sendo desejada, cobiçada, mas nunca deixando nenhum chegar perto demais, pois eu nunca seria de nenhum deles, essa era uma parte da diversão para mim, eu não precisava de nenhum homem ali, meu coração e alma já não pertenciam a mim.
Tais presentes só pertenciam a aquele que chamo de Senhor, o Dono do meu coração e dos meus desejos mais devassos, o único que sabe me comandar e me transformar em sua putinha, com um simples comando ele me tinha a seus pés, para obedece-lo e ser moldada para sua vontade, pois eu era dele e tinha orgulho de usar sua coleira.
Essa noite ele havia feito uma visita ao meu show, senti o arrepio de quando era observada e analisada por ele, o sentimento era inconfundível, eu pressenti que ele estava ali, sem parar a minha dança eu olhei em volta o procurando, quando o achei eu engoli em seco por confirmar minhas suspeitas, ele me olhou e deu um sorriso safado que me deixou de pernas bambas, eu lambi e mordi meu lábio tentando segurar o meu desejo por ele, mas era difícil quando a minha coleira estava em meu pescoço e ela me lembrava que era dele, ele foi chegando próximo ao palco e meu coração só acelerava em meu peito.
Ele chegou bem próximo ao palco eu vi ele mexer os lábios falando algo como "Continue... " , naquele momento a devassa que dançava para ele particularmente se soltou e uma musica sensual encheu o salão, eu o olhei e direcionei os meus movimentos a ele, fechei meus olhos para sentir a musica e comecei a rebolar lentamente, me deixando levar pelo ritmo lento e sensual, minhas mãos foram para meu quadril e foram subindo lentamente por meu corpo, as mão ali não parecia minhas e sim dele, e isso me enlouqueceu, se pudesse eu gemia de desejo ali, mas nesse momento eu abri meus olhos e meu dono sorriu para mim, negando com a cabeça e mexendo os lábios novamente " você sabe a quem pertence seus gemidos", mesmo com nossas provocações eu não parei com minhas mãos, que foram subindo para meus peitos apertando os mesmos quando chegaram a eles, minhas mãos foram para meu pescoço também e meus dedos passaram lentamente pela curva ali, que meu dono adorava apertar, ele me olhou umedecendo os lábios com a língua, o mesmo sabia como aquilo me deixaria louca, porque aquele simples movimento, me fazia lembrar o prazer que somente meu dono conseguia proporcionar a sua putinha, com aquela língua na minha vagina fogosa, que já estava toda molhadinha por saber da presença do mesmo e meus movimentos que o provocavam.
O desejo entre nós era palpável naquele salão, eu sabia que havia homens ali olhando meus movimentos e achando que era para algum deles, especificamente era, mas não para qualquer um, eu não me entregava para homens tolos, que queriam somente diversão por uma noite, eu nunca havia gostado disso, eles nunca saberiam que eu gostava de homens que sabiam como fazer uma mulher gritar de prazer e dor ao mesmo tempo, que sabia provocar e deixar ela ali por um bom tempo, até lágrimas escorrerem de prazer da mesma, e eu já tinha esse alguém, era somente a ele que desejava me entregar, e mais ninguém.
E com ele vendo a mim, meus movimentos saíram ainda mais libertinos, era isso que todos adoravam, então, de certa forma ele estava me ajudando a dançar melhor, exceto que eu estava ficando com a minha calcinha molhada, que a proposito era um vibrador também, e como consequência o meu cu, que estava com um vibrador que meu dono havia colocado junto com a calcinha assim que acordei, naquele momento eu estava apertando ele, o que só me deixando frustrada e desesperada para gozar, mas eu sabia que se eu gozasse seria punida, pois mesmo com meu dono ali, eu não havia lhe pedido para gozar, sendo assim não tinha permissão.
Sabendo disso, meu dono me olhou com um olhar de repreensão e com um aviso para não prosseguir, meu olhar implorava pelo tão desejado gozo e meu dono mexia a cabeça negando e levantando as sobrancelhas para mim como se dissesse para mim ousar a desafia-lo, toquei minha coleira e fechei meus olhos tentando respirar e esquecer essa vontade, mas meu dono fez pior ligando o vibrador da calcinha e após o susto do inicio da vibração, me lembrei da sua voz e lembrei do mesmo me comandando para não gozar, " respira fundo, o seu gozo é meu, se eu não permiti, então você não pode, ou será que a putinha quer ser punida?"
Quando estava quase saindo do palco para ninguém me ver daquela forma a vibração parou, naquele momento, mais do que tudo eu queria tirar aquela calcinha maldita, eu olhei o meu dono e ele sorriu debochando do meu desejo e saiu de lá como se não tivesse interessado em mais nada, como eu queria me rastejar de quatro para ele, como a cadelinha que sou, e segui-lo, mas eu não podia nem sair do palco, então fiquei desejosa assim durante todo a noite, literalmente.
Quando a noite acabou eu finalmente pude tirar aquela calcinha e colocar meu vestido preto, juntamente com meu salto preto, eu só estava parada ali para relaxar um pouco antes de ir para a casa do meu dono, como ele havia mandado.
De repente eu senti uma mão em minha cintura, isso me assustou, afinal eu não estava em um bairro muito seguro e quando eu ia pegar o meu spray de pimenta, eu ouvi a voz grossa e incomparável do meu dono.
-- Olá, minha puta
-- Olá senhor
-- Sentiu saudade?
-- O senhor sabe a resposta... -disse com a voz manhosa igual a de uma gatinha.
-- Não, e me responda direito cadelinha, ou será que deseja ser punida?
-- Não senhor...
-- Então responda minha pergunta direito!
-- Sim senhor, eu senti saudade do meu dono durante o dia e noite inteira.
Eu nem sei como, mas eu senti ele sorrindo, mas quase não deu para mim fazer nada antes do meu dono me puxar para um beijo molhado e quente, ele me puxou pela cintura para ficarmos com os corpos mais próximos e eu enlacei meus braços em seu pescoço me entregando aquele beijo que eu desejei desde o momento que o vi entrar no Wasabasco, suas mãos continuaram a passar pelo meu corpo enquanto nossas línguas se encontravam frenéticas uma a outra, suas mão desceram para a minha bunda e apertaram forte ali, eu fui incapaz de impedir o gemido que saiu entre o nosso beijo por seu aperto forte ali, meu dono sacana, mordeu meu lábio ainda para acrescentar mais excitação ao momento.
Nós estávamos nos comendo na entrada do meu trabalho e eu não estava ligando, ele sorriu e colocou sua mão em minha vagina, mas logo depois parou o beijo.
-- Cadela, cadê a calcinha que você estava? - ele falou baixo e com uma voz feroz
-- Eu... Eu...Tirei senhor... - falei um pouco receosa e com medo
-- Ah, é mesmo?! E com a autorização de quem?
-- Ninguém senhor, eu só pensei que como eu estaria usando vestido, o senhor...
-- Puta não tem que achar nada, elas tem que pedir permissão para fazer qualquer coisa... - ele me olhou e mexeu a cabeça entortando os lábios
-- Parece que a vagabunda terá que ser punida hoje, afinal...
-- Não, por favor, senhor, eu achei que como eu estava de vestido o senhor gostaria de me ter sem a calcinha, o senhor não fala sempre que quando eu estou de vestido estou proibida de usar calcinha?!
Ele soltou o ar desapontado
-- Não neste caso, cadela, como isso foi um presente meu, você tinha que pedir permissão para tirá-lo, a não ser que eu apresentasse exceções, que não foi o caso, eu falei que você ficaria com meus dois presentes o dia todo e quando acabasse você pediria a minha permissão para tirar.
Eu engoli em seco e segurei a vontade de chorar que estava me subindo, eu não queria ser punida, não havia sido um erro proposital.
-- Por favor senhor, foi sem querer, não me pune, eu achei que o único que não poderia tirar sem permissão era o plug, por favor, eu serei boa Senhor... - meu desejo era ajoelhar nos pés do meu dono e pedir perdão, mas sabia que não adiantaria muita coisa
-- Ah sim, você será mesmo, porque eu farei questão disso, entra no carro...
Quando eu estava quase entrando meu dono estendeu a mão.
-- Mas antes, me ofereça a calcinha
Eu abri minha bolsa e estendi meu braço segurando a calcinha e tentei a entregar, mas a resposta do meu dono foi cruzar os braços e arquear as sobrancelhas pra mim.
-- Eu pedi para você me entregar a calcinha, puta? Analise melhor as minhas palavras, me ofereça a calcinha - ele apontou para o chão
-- De joelhos cadela!
Eu olhei em volta para ver se alguma das minhas amigas estavam próxima e vendo eu fazer isso, provavelmente se me vissem fazer isso me chamariam de louca, elas são tão independentes e sempre deixaram claro que nunca dependeriam de homens para serem felizes.
Elas não entenderiam quando eu dissesse que eu precisava ser comandada, precisava do sentimento de pertencer a alguém como o ar que eu respirava, gostava de me submeter a alguém e gostava do sentimento de ter entregado meu corpo ao meu dono, essa era a minha forma de liberdade.
Ele era quem eu havia confiado a minha submissão, ele que me conhecia mais que eu mesma as vezes, ele era o único que meu corpo desejava, e por mais que eu soubesse que aquilo era ele me testando era difícil ir contra o sentimento de vergonha, e orgulho que batia ali, mas ele sabia que me diminuir dessa forma me excitava.
Ele deu um sorrisinho de lado quando me viu fazer o que ele pediu e eu fiquei ainda mais envergonhada por ele saber exatamente o que eu estava sentindo só de olhar para mim, eu sabia disso, ele pegou a calcinha e me mando levantar novamente, eu fiz com a cabeça abaixada e olhando para o chão, não queria o olhar agora, mas ele levantou meu queixo obrigando eu o olhar.
-- Minha menina, eu sei que é difícil para você, mas eu queria te lembrar que o seu corpo e sua submissão pertencem a mim e eu o usarei quando e como desejar, não importa onde estejamos, e a única resposta que quero ouvir da sua boca é Sim Meu Senhor ou Sim Senhor, pois você confiou eles a mim, ele não pertence mais a você, tudo que for referente a ele você terá que me pedir permissão, você entende isso?
-- Sim Senhor
-- Boa menina, agora pega a calcinha da minha mão e vista
-- Aqui no meio da rua Senhor? Mas...
Ele me olhou e eu me calei, sabia que estava desafiando sua autoridade quando não fazia imediatamente, mas a verdade é que ainda tinha muita vergonha e medo de alguém que me conhecesse me ver daquela forma, eu olhei envergonhada para o chão sabendo que mais uma vez havia o desapontado e coloquei novamente a calcinha, ou melhor, tentei, meu dono fez um som de desaprovação e ergueu meu queixo novamente.
-- Não menina, olhe para mim, você esta fazendo isso por mim, não esta?
-- Sim Senhor
-- Então não olhe para o chão quando estiver fazendo algo pra mim, faça me olhando diretamente, não para os lados ou para baixo, mas para mim, não importa a vergonha que esteja sentindo ou o quão humilhante seja para você, me entendeu?
-- Sim Senhor - falei engolindo em seco com a reprimenda do meu Dono.
Eu coloquei com as minhas mão tremendo e olhando em sua direção, por mais que ele não falasse nada seu olhar carregava significados que eu conseguia decifrar, eu via o orgulho e felicidade estampados ali eu podia estar no meio da rua, mas sentia estar em um quarto sozinha com o meu Dono e aquilo foi o que me sustentou para fazer o que ele mandou, quando o fiz ele sorriu e abriu a porta do carro para eu entrar, quando estávamos ambos dentro do carro ele puxou meu cabelo para trás e tomou posse da minha boca, um beijo exigente, que me deixa meio extasiada e sem saber o que fazer, eu tento colocar minhas mãos em sua nuca mas ele solta o meu cabelo e prende minhas duas mãos em minhas costas continuando o beijo, aquele simples gesto me fez ficar molhada, meu dono deu um sorrisinho, pegou algo no bolso do seu terno e prendeu meus braços assim com o que parecia ser uma algema almofadada, eu tentei soltar meus braços, mas era impossível, quando me dei conta disso, engoli em seco, meu dono deu um sorrisinho por me deixar assim e finalizou o beijo mordendo meu lábio inferior, um gemido saiu da minha boca involuntariamente e meu dono para o beijo naquele momento e vira para frente
-- Senhor, eu...
-- Quieta, não quero ouvir mais nada da sua boca
-- Mas Senhor...
-- Chega! - ele enfiou a mão no outro bolso do terno e pegou uma mordaça, que tinha uma bola vermelha ligada a cintas de couro.
Ele colocou na minha frente e falou para mim abrir a boca, eu odiava mordaças, mas sabia que teria que usar aquela coisa degradante, então eu abri a boca e meu dono a fechou.
-- Agora... Você é ou não minha cadelinha? - eu concordo com a cabeça lentamente não entendendo muito bem sua pergunta.
--E o que cachorrinhas fazem?
Eu o olho confusa até entender o que ele quis dizer, o olhando espantada e pedindo que ele não fizesse isso com os olhos.
-- Exatamente, então fale cadelinha.
Eu o olhei surpresa, ele sabia que não me agradava muito brincar de pet assim, mas eu sempre tinha que ficar me lembrando que a submissão plena a alguém só era testada quando fazíamos algo que nos desagradava, mas não era nosso limite, se não fizéssemos só estaríamos nos submetendo a nos mesmas e não a quem nos pertence.
Eu tento dar um latido com aquela mordaça, mas é quase impossível e parece mais um sussurro do que um latido.
-- Cachorrinho mau!
Logo que ele fala isso eu sinto a porcaria da calcinha voltar a vida com sua tortura ao meu pobre e sensível clitóris, ao sentir isso eu começo a chorar que nem um cachorrinho machucado mesmo e o causador daquilo só ri e fala com uma voz calma.
-- A cachorrinha sabe que não pode gozar sem a permissão, e se quiser terminar a noite com a sua permissão sugiro que lata melhor
Eu tento me concentrar em latir melhor ao invés de lembrar daquele vibrador, mas quando estou prestes a latir ele aumenta a vibração e eu começo a tremer pelas sensações que queimam em mim, o sentimento de humilhação por ser obrigada a me comportar de uma forma que eu odiava, embora não estivesse em meus limites, odiava ser tratada com uma cachorrinha, mas por outro lado a excitação estava presente em fazer aquele ato para ele e também o ódio por ele me diminuir daquela forma.
Eu lati o mais alto que dava com aquela gag, como resposta o meu dono desligou aquele vibrador e eu tentei relaxar, pois estava ofegante e suando por me segurar.
-- Boa menina
Ele bagunçou meu cabelo como se estivesse acariciando um cachorrinho, que era o que eu era naquele momento para ele, e por mais que odiasse ser tratada de tal forma me senti orgulhosa por fazer aquilo, esses momento eram os que mais valiam a pena em uma relação assim, o sentimento de orgulho por superar seus limites, de fazer algo que você não imaginava gostar antes do teu dono propor.
Por mais que eu tivesse gostado daquilo eu sabia que não era parte do castigo, era só para me dobrar e me preparar para o castigo tão certo que meu dono estava pensando, e eu fico nervosa por ter magoado meu dono com um gesto tão simples, mas que tinha sim um significado.
Agora me arrependo de a ter tirado, se não fosse por isso eu e meu dono teríamos uma noite normal, com ele tendo prazer, consequentemente eu tendo também, e a noite terminaria com ele me afagando e cuidando de mim, mas como sempre eu mesma me sabotei, eu senti as lágrimas quentes descerem por meu rosto e eu queria as enxugar porém com aquelas algemas prendendo meu braço atrás eu não consigo e as lágrimas escorrem por meu rosto.
-- Não se preocupe tanto cadelinha... - disse com a voz mostrando um pouco de afeto
Para me distrair ligou o vibrador novamente e eu apertei minhas mãos para aguentar, o meu clitóris que já estava hiper sensível acordou novamente e eu choraminguei, eu estava começando a odiar aquela calcinha, quando a vibração finalmente parou respirei fundo, pois o meu gozo quase havia chegado, e era isso que eu mais odiava, não poder controlar o meu gozo por muito tempo, e meu dono até estava sendo justo já que ele não estava empurrando os limites que eu havia imposto quando conversamos sobre isso, mas ele disse que em alguns momentos ele tentaria me tirar da zona de conforto, mas não agora, pois estávamos conhecendo o gosto um do outro ainda.
Eu devia estar ridícula com aquela bola na minha boca e com meus olhos vermelhos de chorar, e desse jeito que estava duvidava que conseguiria falar sem a voz tremida, a verdade é que era a primeira vez que seria punida, só faziam duas semanas que havíamos começado a realmente ser dom e sub, mas estávamos conversando já faziam 7 meses, então ele sabia meus limites, e eu confiava nele, o problema é que a palavra "castigo" já me assustava e me deixava com medo, medo de não suportar e ter que dizer a palavra segura, ou de ele usar o instrumento no BDSM que eu mais odiava, e na verdade eu quebro muito fácil, minha resistência a dor não era muito boa, eu chorava facilmente e isso era uma das coisas que eu mais odiava em mim, eu me sentia mal por chorar e alguém ter que cuidar de mim, eu sou tão forte e independente, mas quando eu fico frágil eu choro como um bebezinho indefeso e que não sabe se controlar.
-- Marisa, olha pra mim - eu o olhei e me deu mais vontade de chorar, então eu pensei em virar o rosto, mas meu dono segurou meu queixo forte me impedindo, tirou a mordaça de mim e fez carinho na minha bochecha, me apoiei na sua mão, não querendo que ele tirasse aquele simples contato.
-- Você sabe que mesmo sendo um castigo ainda pode dizer a palavra de segurança que combinamos?
-- Sim, eu sei Senhor
-- E você deseja falar ela agora?
Por mais que a minha cabeça quisesse que eu a dissesse, eu sabia que não faria isso, eu estava com medo, é claro que estava, mas eu tinha errado e tinha que pagar por isso, podia ser algo que eu não gostasse, mas confiava nele.
-- Antes de tudo eu quero que saiba que não farei nada fora dos teus limites, você sabe que pode confiar em mim certo?! De que não farei nada que possa arriscar sua saúde física e mental?
-- Sim senhor - digo sussurrando
-- Então vamos - ele colocou a mordaça novamente em minha boca, mas tirou as algemas.
Ele saiu do carro e abriu a minha porta e falou uma coisa que me surpreendeu pois não estava preparada .
-- Venha cachorrinha
Eu sabia o que ele queria dizer com isso, mas eu não queria fazer isso, era humilhante ficar dessa forma.
-- Preciso repetir o comando cadelinha?
Eu neguei com a cabeça, sai do carro e fiquei de quatro abaixando a minha cabeça, quando eu percebi já era tarde, meu dono andou um pouco e ligou o vibrador, eu fiquei parada enquanto aquilo ficava tremendo, meu ápice estava chegando e eu não conseguiria segurar por mais tempo, mas quando estava quase gozando o meu dono desligou o vibrador e logo depois eu senti um tapa forte em minha nádega.
-- Cachorrinha má, ia gozar sem permissão do dono, agora ande
Ele foi na minha frente e eu só o segui enquanto ele me guiava para o apartamento dele, eu estava morrendo de medo de alguém me ver assim e eu sabia que ele estava fazendo aquilo para me humilhar ainda mais, eu queria chorar mais ainda por ele me humilhar dessa forma e me mostrar que eu faria tudo que ele mandasse para o orgulhar e ele estava certo nisso.
Quando entramos no elevador que tinha na garagem não tinha ninguém e eu torci que continuasse assim, já que o nosso andar era o quinto, porém quando estávamos quase chegando ao nosso andar alguém entrou, e eu pedi com os olhos que me deixasse ficar normal a resposta a minha pergunta não falada foi um simples menear da cabeça, então eu fiz uma coisa que eu odiava com todas as minhas forças, lambi o sapato dele e a única coisa que eu senti foi um carinho na minha cabeça.
Quando chegamos ao andar o meu dono saiu na frente e me chamou com os dedos, eu neguei com a cabeça pedindo para ele não fazer isso e como resposta eu ouvi a voz do homem que tinha entrado no elevador.
-- Faça o que o seu dono esta mandando
A sua voz era grave e me assustou, e logo que ele falou isso eu sai do elevador com meu dono rindo de mim e negando com a cabeça.
-- Sua cadelinha é meio desobediente, não é, meu caro?
-- Ela ainda esta aprendendo Senhor Augusto
-- Quando precisar dos meus serviços para ajuda-lo estou disponível.
O que? Ele era dominador? Serviços de que, ele queria dizer? Eu me escondi atrás da perna do meu dono querendo que ele me protegesse e que escutasse da sua boca que não me daria para aquele homem, ele me dava arrepios, mas ao invés o que eu ouvi me deixou nervosa.
-- Irei pensar nisto Juliano
-- Pense bem, eu adoro dobrar cadelinhas desobedientes
-- Pode deixar, mas acho que não irá precisar chegar a esse ponto, não é cadelinha?!
Ele disse e eu neguei com a cabeça freneticamente
-- Pois bem, adeus meu caro
Logo depois o elevador se fechou e meu dono foi para a sua porta e a abriu, eu entrei logo em seguida, mas fiquei pensando se meu dono seria capaz de fazer isso comigo, eu queria ser dele e de mais ninguém, eu sabia que não era perfeita, mas eu ainda estava aprendendo a ser do meu dono e...
Com essas preocupações em minha cabeça nem percebi quando meu dono tirou minha mordaça e quando ele tentou me fazer carinho eu me afastei da mão dele involuntariamente
-- Pequena, eu não seria capaz de fazer isso com você, o Julian é sádico e por mais que você goste de dor eu sei que não aguentaria uma seção com ele, além do mais nós nunca conversamos sobre eu te compartilhar e nem quero, esta bem bebe?
-- Sim Senhor - disse com a voz fraca, eu estava com tanto medo de ele não me querer mais e ele era o único que eu queria, ninguém mais
-- Me desculpe Senhor, eu vou me comportar, eu não quis te magoar e...
-- Mari, eu sei que não fez isso porque gostaria, mas eu tenho que lhe punir, você entende isso, não é? Eu não quero fazer isso para te machucar, eu quero te fazer ensinar que toda vez que fizer algo que não me agrada haverão consequências, e não serão agradáveis, mas são necessárias, você entende isso?
-- Sim Senhor
-- Vamos começar então
Eu só abaixei a cabeça e concordei silenciosamente, não tinha mais o que falar, somente me entregar ao castigo, que sabia merecer.Qual será o castigo de Marisa?
O que seu Dono preparou para ela?
Se gostarem votem e comentem o que acham que pode acontecer.
Bjs da Ayumi

VOCÊ ESTÁ LENDO
Desejo Submisso
Literatura FemininaMinhas percepções, poemas e contos de um mundo fascinante que poucos são corajosos o suficiente de entrar, e tornar reais as fantasias que tantas vezes temos e nem deciframos. Carregamos a chave de nossa essência conosco e a escondemos, achando que...