Onze

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Anelise

Cacíano me mostrou todo o lugar onde ele morava e disse que aquilo se chamava "cidade" não reino, fiquei admirada, pois, a "cidade" era muito linda.

- 14:36 da tarde. É melhor nós irmos na empresa do meu pai. - Disse Cacíano.

- Vamos, então. - Digo, Cacíano me levou ao lugar onde o seu pai estava.

Eva

Depois que amaldiçoei Anelise, fiz um feitiço para que eu podesse ir para onde ela estava e voltar para Aurora.

Eu fiz a magia e adormeci, quando acordei estava de trajes diferentes era como se eu tivesse nascido daquela época. Eu sabia de tudo, sabia onde eu trabalhava, conhecia todas as ruas, e isso fazia parte do feitiço.

Quando acordei, estava em uma mesa com vários papéis e um... computador... Usava uma blusa branca de mangas longas e uma saia cinza colada, meus cabelos estavam soltos e eu usava um sapato preto.

- Oi, eu quero falar com meu pai. - Uma voz masculina disse, olhei para o homem. Era Cacíano e Anelise. Como ela o achou?

- An... O seu pai? - Perguntei confusa. -Ah sim o seu pai... - Peguei o telefone e do nada apertei um botão e Saymon
atendeu. Disse a ele que Cacíano estava lá com uma garota e ele deixou eles entrarem.

Anelise

O que? Saymon? O nome do pai dele é Saymon? E ele diz não ser o MEU Cacíano!

Entramos naquela sala, vi Saymon sentado olhando em uma coisa que eu não conhecia.

- Oi filho. Essa é sua nova namorada? - Ele disse. Namorada...?

- O quê? - Sussurrei para Cacíano.

- Essa é Anelise, uma AMIGA, pai. - Ele disse.

- Ah, amiga, sei... Então o que veio fazer aqui? - Saymon perguntou.

- Quero a chave do meu carro. - Respondeu Cacíano.

- Que carro? - Saymon pergunta rindo.

- Aquele que você pediu emprestado porque o seu quebrou. - Cacíano disse um pouco alto.

- Ah, toma isso e some daqui! - Ele jogou o que eu acho que era a chave, Cacíano me puxou e nós saímos de lá.

- Obrigado. - Caciano disse para a moça que me parecia familiar mas eu não conseguia me lembrar de onde eu a conheci.

- De nada Caciano. - Ela respondeu e deu um sorriso e pôs a mão no rosto. - Sempre que precisar eu estarei aqui, tá?

- Tá, vou indo. Tchau. - Ele disse e acenou para ela, ela fez o mesmo.

Eu e Cacíano fomos para um lugar onde havia algumas coisas que pareciam até carruagens, só que sem os cavalos.

- Olha só, carruagens! Onde estão os cavalos? - Perguntei, eu estava muito feliz por saber que finamente tinham coisas de onde morava.

- Isso não é carruagem, se chama carro, e não tem cavalos. - Ele respondeu, fiquei triste.

- E como puxam isso? - Perguntei.

- Ele tem uma coisa chamada motor e é uma das coisas que move essa belezura aqui.-Ele disse e alisou o "carro". - Vem entra. - Entrei no mesmo.

Cacíano

Anelise entrou no carro e eu o liguei, ela levou um susto, gritou e tentou sair.

- Abre, abre, abre! - Ela disse tentando abrir a porta do carro, sem sucesso.

- Ei, ei. - Eu a segurei e em seguida toquei seu rosto. - É assim mesmo, fica calma.

- Tudo bem. - Ela respirou fundo e então se acalmou. - Vai me assustar ainda mais?

- Bom, quando eu der partida você vai se assustar, mais ainda. - Eu disse e dei partida, ela se assustou mas depois se acalmou.

Depois de enfrentar um transito horrível, finalmente chegamos na minha casa.
O porteiro abriu o grande portão de ferro e eu entrei com o carro.

Estacionei o carro no lugar de sempre e sai, dei a volta e abri a porta para Anelise sair.

Entramos em casa e Márcia a minha querida empregada e também ex-babá me recebeu com um abraço.

- Ah, meu lindo Caciano! - Falou ela me soltando de seus braços e olhando para Anelise. - Céus, que linda... Caciano, ela é sua namorada? - Olhei para Anelise, ela estava corada.

- Ahn... não... Não Márcia, essa é minha amiga, Anelise. - Respondi.

- Ah que pena... parece uma bonequinha de porcelana, daquelas raras. - Márcia tocou no rosto e nos cabelos de Anelise, ela sorriu.

Sim, realmente Anelise era perfeita. Uma boneca de porcelana no qual eu deveria cuidar até ela ir para casa.

A Princesa PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora