Quatorze

1.3K 83 2
                                    

(Cacíano Irving com 23 anos)

Cacíano

Meu deus!

Até agora não estou entendendo o que aconteceu.

Fiquei um tempo pensando nisso e alguém tocou meu ombro, quando me viro vejo minha mãe radiante como sempre.

- Finalmente dona Elisabeth! - Eu a puxei para um abraço e a mesma retribuiu.

- Eu estou exausta meu filho. - Ela disse e escutamos uma voz que me chamava. Era a de Anelise.

Pedi licença a minha mãe e corri para onde ela estava.

- Humm... essa é sua namorada filho? - Mamãe perguntou e sorriu.

- Não mãe, essa é Anelise minha amiga. - Olhei para Anelise que estava corada.

- Ok. Vou acreditar. - Minha mãe disse e saiu rindo.

- Não liga pra isso que ela disse... e me desculpa por hoje... da próxima vez vou bater na porta.

- Cacíano, tudo bem. Eu já tinha esquecido isso... - Ela disse se abraçando e olhando para baixo.

Umedeci os lábios e segurei seu queixo e levantei seu rosto.

- Vamos sair para jantar?

- Porque não comemos em casa? - Ela disse.

- Quero que conheça o melhor restaurante da cidade. - Respondi.

- Tudo bem, então... quando? - Ela perguntou.

- Hoje. As 19:00. - Respondi e ela sorriu.

- Tudo bem. - Ela disse, depois correu para dentro de casa me fazendo sorrir.

Anelise

Já estava na hora de me arrumar para o jantar, eu não tinha nada para vestir, então, eu chamei Márcia para me ajudar me vestir.

Quando ela terminou de me ajudar, me olhei no espelho. Eu estava bela, mas não acostumada com aquelas vestimentas.

- Você sabe se maquiar? - Márcia perguntou.

- Sim sei... você tem pó de arroz? - Perguntei e ela riu.

- Digamos que eu tenho... tome. - Ela me deu uma caixinha no qual eu não conseguia abrir.

- Eu não... - Não completei a frase porque escutei a voz da mãe de Cacíano, me chamando. Ela abriu a porta do quarto e me viu.

- Quer ajuda? - Ela perguntou.

- Sim. - Respondi.

- Bom, já que dona Elisabeth vai lhe ajudar, vou fazer o jantar. - Márcia disse e saiu do quarto.

- Você é tão bonita que não vou passar muita coisa, apenas um rímel, batom e base. - Elisabeth disse e eu concordei. Ela passou aquilo tudo no meu rosto e pronto. - Você está linda.

- Obrigada. - Agradeci.

- Vamos, vamos! Cacíano esta ansioso para vê-la. - Ela me levou até onde Cacíano estava, quando ele me viu ficou sem palavras.

Cacíano

Anelise estava muito linda. E eu estou vestindo apenas terno e meus cabelos estão penteados para trás.

Sorri pra ela e ela sorriu pra mim. Meu coração disparou quando ela sorriu.

Nós fomos até o carro, eu abri a porta para ela e a mesma entrou dentro do veículo, depois fui eu. Cumprimentei o motorista, depois partimos.

O trânsito estava vago, então, nós chegamos rápido no restaurante.

Eu e Anelise saímos do carro e ficamos caminhando lado a lado, estiquei minha mão para pegar a sua e quando eu tento segurar firme sua mão ela solta. Abaixei a cabeça, envergonhado.

Pedimos a sugestão do chefe e quando chegou vimos que era ratatouille.
Estava muito delicioso.

- Oh, meu Deus! Isso é tão delicioso! - Anelise disse me fazendo gargalhar.

- Sim, é muito delicioso! - Eu disse.

Depois que comemos o ratatouille pedi sobremesa que era petit gâteau.
Quando a sobremesa chegou anelise provou primeiro o sorvete.

- MEU DEUS! - Ela gritou e todos olharam para nós.

- Anelise calma. Isso é sorvete. - Eu disse e ela se acalmou. Ri.

Sua mão estava em cima da mesa e então eu pus a minha em cima da dela, ela me olhou e sorriu. Aquele lindo sorriso me deixava com o coração a mil.

Paguei a conta então nós saímos do restaurante.

- Você prefere ir a pé ou de carro? - Perguntei.

- Vamos andando. - Ela respondeu. - Este rein... cidade é linda demais para irmos de carro.

Estava muito frio e Anelise aparentemente não estava gostando, peguei meu paletó e pus em seus ombros.

- Obrigada. - Ela disse.

Fomos caminhando e adimirando a bela New York, aquela noite estava muito bela.

Passei meu braço por seu ombro e a mesma me olhou e sorriu.
Ficamos por um tempo parados em uma rua deserta apenas olhando um para o outro, até que eu acho que era a hora certa. A hora certa para beija-la.
Peguei em seu queixo e o trouxe para mais perto de mim e a beijei.

Eu estava perdidamente apaixonado por Anelise. Eu a amo.

A Princesa PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora