Foi nesse ano, o ano em que a minha mudou de rumo, o ano que passou num segundo... Que tudo aconteceu.
Eu era só uma criança, uma criança que julgava saber tudo, tudo sobre a vida, tudo sobre as amizades, tudo sobre o amor. Contudo, como eu referi, eu era só uma criança, uma miúda de 16 anos à procura de um romance.
E que romance com que eu sonhava. Sonhava com esse romance enquanto dormia, enquanto estava completamente acordada, enfim podia-se dizer que tratava-se quase de um objetivo de vida.
Embora com histórias diferentes, com diferentes personagens, diferentes pormenores, o tipo de romance que imaginava para a minha vida era sempre o mesmo: um romance apaixonante, avassalador e carinhoso, um romance seguro e ao mesmo tempo marcado por uma paixão eterna.
Mas a grande dúvida, sendo eu uma pessoa tão racional, era: será que existiria tal coisa?
Era uma dúvida persistente, pois a minha fé no amor desaparecera ao longo dos anos.
Tal dúvida surgira com o casamento conflituoso dos meus pais e culminara nos meus próprios interesses amorosos que não eram os mais acertados.
Eu acreditava que quando eu tivesse um namorado não me ia iludir, erro que toda a gente comete, ia estar sempre com o pé atrás e não deixaria que me magoassem.
Mas, seria a constante desconfiança a chave da felicidade?
Acho que nunca cheguei a descobrir a verdadeira resposta.
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Silêncio Fatal
RomanceNo que diz respeito ao amor, um olhar, uma brincadeira, uma palavra, um simples abraço , emfim... Tudo tem significado e nenhuma ação passa despercebida. O amor é um conflito provocado pelo destino e resolvido por escolhas. Essa é a conclusão que Je...
