Prólogo

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Um dia me perguntaram qual era o meu maior medo, respondi que não tinha medo de nada, "nem de rato?" Nem de rato.
Desde pequena nunca gostei de mostrar minhas fraquezas para ninguém, minha mãe me ensinou que assim que descobrissem os meus medos iriam me assustar e me ferir de propósito. Então sempre mostrei ser uma garota forte, que não chora pelos cantos, não divide os medos com ninguém e esconde os muitos problemas debaixo de um sorriso, nunca ninguém havia duvidado dessa minha pose durona, até ele aparecer e conseguir quebrar minha armadura me fazendo ficar vulnerável, e isso é tão errado e sujo assim como ele e o seu sorriso torto.
E no final das contas o meu maior medo é de amar, porque eu sei que o amor nunca vem sozinho, o "eu te amo","eu quero você comigo","estou com saudades" e "pode confiar em mim" sempre vem acompanhado, e eu não quero tomar uma dose de ilusão.

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