Capítulo 25

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Damon

3 semanas depois

— Não!– acordo com o grito de Lily.

Ela estava suada e sua respiração irregular.

— O que houve?– ela me encara assustada.

— Me desculpe se te acordei!– passa as mãos pelos seus cabelos.

— Me diz o que aconteceu.– abraço seu corpo de lado e beijo seus cabelos.

— Apenas um pesadelo. Um pesadelo que parecia bem real.– murmura.

— Quer me contar?

— Deixe isso pra lá!– se levanta e vai para o banheiro.

Vou atrás dela e a vejo escovando os dentes. Ela me olha através do espelho e franze o cenho.

— O que foi?

Sorrio.

Se ela soubesse o quanto eu a amava. O quanto eu agradecia todos os dias por acordar e tê-la ao meu lado. Ela foi uma das poucas coisas de bom que aconteceram em minha vida.

— Nada!– dou de ombros e me aproximo dela.

Ela sorri e lava a boca, logo depois se vira pra mim.

— Só...– suspiro.— Sabe que eu te amo, não sabe?

Ela sorri.

— Eu sei! E eu também te amo!– beijo seus lábios e mordo seu lábio inferior.

Ouvimos batidas na porta e ela se afasta de mim. Pega um roupão e vai atender a porta. A sigo.

— Joana?

— Me desculpe!– as bochechas de Joana ficam rosadas e eu controlo uma risada.

— Não se preocupe!– Lily sorri.

— Eu vim te chamar para irmos para biblioteca.– diz ainda envergonhada.

— Ah, claro! Só vou me trocar. Pode me esperar?

— Claro! Até mais!– Lily assente e fecha a porta.

— Por que tem que trabalhar?– remungo e puxo sua cintura.

— Por que é preciso, Damon!– ela ri.

Como eu amo o som de sua risada.

Reviro os olhos e ela me beija. Morde meu lábio inferior e instantâneamente, meu membro fica rígido.

— Lily...– reeprendo.— Se continuar com isso não deixarei que saia daqui!

— E se eu não quiser sair?– ri e aperta meu membro por cima da calça.

— Que se foda!– beijo seus lábios com voracidade.

Levanto seu corpo para que ela entrelaçasse suas pernas ao redor de minha cintura e ela logo o faz. Tiro seu roupão e me livro rapidamente da minha calça.

— Eu tenho que ir trabalhar!– geme.

— Você me provocou, Lily Johnson! Por isso terá que aguentar seu castigo.

A levo até o banheiro e entramos no box. Ligo o chuveiro e a água quente cai sobre nós dois. Suas unhas arranham minhas costas e eu a prenso contra a parede.

— Damon...– ofega.

Beijo seus lábios e os sugo com desejo.

Como amo essa mulher!

Beijo seu pescoço e o mordo em seguida. Sinto meu corpo ser empurrado e debater contra o vidro do box. Vejo Lily me olhar com malícia e se agachar a minha frente. A olho confuso.

— Lily, o que você... MEU DEUS!– sinto sua boca engolir meu membro.

Suas mãos fazem movimentos de vai e vem, assim como sua boca. Ela passa língua e o suga com força. Enrolo seus cabelos ruivos e molhados em minha mão e a ajudo com os movimentos.

— Puta que pariu!– digo ao me derramar em sua boca.

Ela sorri e se levanta beijando meus lábios. Ela sai do box e se seca.

— E você?– digo ainda ofegante e desnorteado.

— Terminamos isso mais tarde!– sorri e caminha em direção ao closet.

Porra de mulher! Ela ainda me mata!

(...)

Hum, é impressão minha ou você está feliz de mais?– Bryan me pergunta quando entro em minha sala.

Tinha acabado de deixar Lily e Joana no trabalho. Eu ainda estava pensando sua deliciosa boca.

Rio e Bryan arqueia as sobrancelhas.

Cada dia que passa eu percebo que quero Lily ao meu lado, que quero que ela participe de tudo em minha vida, assim como quero participar da dela.

— Já sei!vLily Johnson! Estou certo?

Certíssimo!

Sorrio.

— Sabia!– rio.— Eu agradeço a Lily todos os dias por ter te deixado assim.

— Babaca!– sorrio.— Quando amar uma mulher de verdade vai ficar igual à mim.

— Deus que me livre!– ele levanta as mãos.

Ouço batidas na porta e peço que entre. Thomas entra com alguns papéis nas mãos.

— Aqui estão os relatórios!

— Obrigado, Thomas!

— Bom, já vou indo!– Bryan se levanta.— Até mais!– bate no ombro de Thomas e sai.

— E aí cara?– Thomas se senta à minha frente.— Como vai?

— Bem e você?

— Ótimo!– sorri.— E a Lily, como vai?

— Ótima!– o encaro.

Era nítido o interesse que ele tinha por minha Lily.

— Bom, melhor eu ir!– se levanta.— Tenho algumas coisas para resolver. Até mais, Campbell!– se despede e sai.

Nego com a cabeça e volto a atenção ao meu trabalho.

(...)

Olho mais uma vez no relógio e a hora de finalmente buscar Lily se aproximava. Era sempre assim. Eu queria vê-la à todo o momento.

Junto minhas coisas e pego a chave do carro.

Dirijo até a biblioteca e logo estaciono do outro lado da rua. Suspiro e me aconchego no banco, a espera de Lily.

(...)

Olho mais uma vez no relógio. Já era para Lily ter saído.

Desencosto do capô do caro e ando até   a biblioteca.

Abro a porta da biblioteca. Ninguém no balcão ou nas mesas. Ando pelos corredores de prateleiras. Paro abruptamente.

Meu corpo enrijesse. Vejo tudo ficar vermelho.

— QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI?– grito.

***

Editado e Revisado.

Meu Querido DelegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora