Capítulo VIII-Contaminado

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Olá!!! Sentiram saudades?? Peço mil desculpas pela demora x.x eu sempre falo isso não é?? Desculpem mesmo! Espero que gostem do cap, o próximo será o ultimo :( 

Comentem por favor!!!!

Boa leitura

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Harry se aproxima lentamente dos portões, Lux está atrás dele. Simon estende a mão com um sorriso simpático, mas Harry recusa apertá-la, o homem recolhe a mão um pouco constrangido e os guia para dentro.

À primeira vista, a propriedade parece ideal. Situada em uma área verdejante 80 quilômetros ao sul da cidade, uma área que, em média, produz milhões de alqueires de pêssegos, peras e maçãs anualmente, a clareira fica em uma bacia natural de capim seco e terra compacta. Abandonado por seus antigos proprietários, provavelmente donos dos pomares próximos , o terreno é do tamanho de um campo de futebol. Estradas de cascalho rodeiam a propriedade. Ao longo dessas vias sinuosas erguem-se paredes densas e frondosas de pinheiros e carvalhos que se estendem pelas colinas.

Tudo parecia tão surreal que Harry quase não acredita no que vê assim que entra e mulheres passeando com crianças, idosos sentados em bancos na pequena praça, as casas sendo construídas e outras já prontas. A maioria dos sobreviventes está ocupada erguendo vigas de sustentação improvisadas originárias de objetos encontrados; dormentes de estrada de ferro, postes telefônicos e pedaços enferrujados de vergalhão. Lux segura sua mão e o olha sorrindo.

- É tudo que procuramos por tanto tempo, Hazza. – seus olhos claros esperançosos. Harry lhe dá um sorriso vago e ela continua andando mais a frente dele.

- Aqui era um condomínio fechado antes da epidemia, conseguimos recuperar grande parte dele. Se quiserem, o Louis pode mostrar uma de nossas casas para vocês ficarem, as maiores que ficavam aqui já estão ocupadas, mas tem outras bem reconfortantes. – Simon sorri novamente e Harry decide dar um pequeno voto de confiança.

- Obrigado. – diz.

Em agosto, após os primeiros contatos humanos com os mortos-vivos, o pânico que varreu o Sul prejudicou a infraestrutura de emergência. Hospitais ficaram superlotados e depois fecharam, unidades do corpo de bombeiros ficaram incomunicáveis, a Interestadual 85 foi obstruída por veículos destruídos. As pessoas desistiram de encontrar estações em seus rádios a pilha e começaram a procurar suprimentos para recolher, lugares para saquear, alianças para fazer e áreas onde se abrigar. Era impressionante ver um lugar tão conservado.

- Eu cuido de suas armas. – um homem gordo aparece atrás de Harry tocando na arma presa no cós da calça do cacheado sendo imobilizado com o braço esquerdo atrás das costas com Harry quase quebrando sua mão. – AI!AI!AI! Sem problema, não vou mexer nelas!

- Não queremos ofender, senhor, mas não vamos entregar nossas armas. – Lux veio ao socorro do homem parando ao lado de Harry fazendo careta para ele soltá-lo, mas ele a ignorou, ocupado demais olhando a expressão divertida de Louis.

- Claro! Não tem problema, podem ficar com elas! – Simon chacoalha as mãos desesperado. – Mas acho que não irão precisar, não tivemos casos de invasão a meses.

- Acho que já pode soltar o coitado do Bob, todos já sabemos o que você pode fazer com essa mão. – a voz de Louis invadiu seus ouvidos, um mistura de divertimento, malicia e firmeza.

Harry olha em seus olhos, ato que parece durar uma eternidade. Finalmente soltando o tal de Bob após alguns segundos.

- Jesus. – o homem gordo diz fazendo o sinal da cruz no sentido errado enquanto olha feio para Harry e se afasta. – Só tem loucos que vem pra cá. – ele sai resmungando.

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