A Despedida

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Chego em casa acabado. A última noite tinha sido intensa, ainda tinham mais seis pela frente...

Entro e me deparo com meu primo, Chris, dormindo na minha cama. Vou direto para cozinha e dou bom dia para minha mãe.

-Bom dia filho.

-Mãe, preciso te dizer uma coisa.

-Pode dizer.

-Mãe... -começo a suar frio -eu não sou como vocês, toda lua cheia eu saio de casa com medo de fazer algo a você. Eu sou um lobisomem.

Ela pareceu não acreditar por um instante, mas continuou:

-Eu de certa maneira já sabia filho, você saindo na lua cheia, não bebendo sangue e comendo muito mais carne que de costume, além do leve cheiro podre. E não sou só eu que sei agora -ela aponta para a porta e vejo meu primo.

-Chris, isso fica aqui entre nós hein!

-Tudo bem, eu vim para ver Claysie. E eu nem vampiro sou, sou humano.

-E mais uma coisa, mãe. Eu vou embora, estou correndo risco de vida aqui, não somente eu, meu grupo também. Tem uns vampiros que estão nos caçando, querendo nos matar. Então vamos para um lugar onde estamos seguros, onde os lobos são maioria.

-Uma hora ou outra você iria embora dessa casa, mas não imaginava que seria tão cedo. Mas se quero meu filho bem, devo deixar você ir, pois não quero que você perca sua vida -ela me abraça.

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Eu já havia arrumado minhas coisas, estavam todas na minha mala. Meu grupo também estava todo aqui, e minha mãe soube que eles também eram como eu, e ainda gostou de saber que eu era o alfa.

De repente Chris chega com Claysie, ambos com uma mala.

-Podemos ir com vocês? -eles perguntam.

-E suas famílias? -Mylla pergunta.

-Eu voltei pra cá porque meu pai me expulsou de casa, só porque não virei vampiro. Então vim passar mais tempo com Claysie -Chris diz.

-E meus pais não deixariam eu ficar com ele, então vou junto por causa dele -Claysie completa.

Reúno todos e discutimos se deixaríamos ou não. Pelo jeito eles iriam sim. Todos concordamos e demos a notícia. Os dois ficaram muito felizes.

Mas antes de ir tínhamos que passar na casa do professor Ryan, para avisar que estávamos indo e dos novos companheiros. E também saber como o encontraríamos depois.

Enfim então poderíamos partir em paz para a jornada. Paz... Era tudo o que precisávamos...

Mistérios na Adolescência IIOnde histórias criam vida. Descubra agora