Medo!

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-Calma, ele não irá nos ver,Mark diz segurando minhas mãos.

-Além do mais ele parece estar longe daqui.

-Mas e se ele, achar a nave, e fizer aquilo que você fez, para tira-la do modo invisível?

-Ele não pode ,só minhas digitais, conseguem tirar a nave do modo invisível..ele diz mechendo os dedos na minha frente, me sinto mais segura, e sorrio, ele devolve o sorriso igualmente.

-Pode ficar aqui até, ele ir embora, se quiser é claro!

-Claro, há obrigada Mark.-eu o abraço sem saber sua reação, mas incrivelmente ele corresponde ao , meu abraço, um abraço carinhoso e quente, um abraço onde você se sente segura, como um abraço de mãe...começo chorar e a soluçar em seu peito com as memórias em minha mente e digo sem pensar:

-Porque eles me odeiam tanto?por que o que eu fiz para eles me odiarem deste jeito.falo em meio a soluços.

-Sua família?.concordo com a cabeça, e vejo em seus olhos azuis pena e compaixão.

-Tenho certeza que não te,"odeiam".

-E tem outra explicação, para o que fazem comigo?

-Tentei salvar minha irmã, mais nova, mais cedo e oque ganhei?um tapa na cara e ótimos xingamentos da minha outra Irmã.

-Os irmãos fazem isso, eu mais do ninguém deveria saber disso!.

-você tem irmãos, Mark?me atrevo a perguntar.

-Tinha!

Me calo, e memórias de minha mãe voltam em minha mente, imagens dela na cozinha, fazendo sopa para os dias frios, dela me dando boa noite....

-Há se mamãe estivesse aqui!!.

Começo a chorar novamente, e o sinto fazer carinho e meus cabelos pretos e cacheados, em meio a isso relaxo e durmo em seu peito.

***on Mark.

Ela era tão linda, quando colocou a tiara ficou parecendo mesmo uma princesa de Pandora, não com aquela mesquinha inrrugada de nariz pra cima, que se acha melhor do que todos, mas sim como uma verdadeira princesa deve ser, poderosa, linda, perfeita.

Quando saímos da sala de tesouros, e vamos a porta, eu a abro e também como ela escuto o chamado de uma voz, masculina e rouca, parecendo a voz de alguém que bebeu durante dias sem parar-você deve estar se perguntando como eu sei disso, já que eu sou um "alienígena" como disse Eliza(o nome mais bonito que eu já ouvi), em Pandora existe bebidas também-vejo o pavor, medo, pânico em seu rosto, então soube de quem pertencia a voz, era a voz de seu pai, o homem que ela disse mais odiar na vida, mais cedo.

Então faço algo, que eu não pensava que eu iria fazer, um ato de impulso, de extinto, eu a puxei para dentro da nave, fechei a porta e a deixei em modo invisível.

Ela se ajoelhou no chão, e eu percebi o quão em pânico, e com medo ela estava,então vejo marcas roxas em seu pescoço pergunto que fez isso com ela querendo estrangular o infeliz que o fez, ela me responde que foi o pai me deixando com mais raiva ainda nao demostro tal sentimento, e ela me pergunta se ele não vai nos ver, e se ele pode retirar a nave do modo invisível como fiz antes quando chegamos, eu digo que não e mexo os dedos tentando acalma-la, aparentemente deu certo e ela sorri, um sorriso perfeito em minha opinião -oque há de errado comigo- eu ofereço a nave como refugio ate o pai dela ir enbora,então ela toma uma atitude inusitada, me abraça forte e com ternura, um abraço que só se tem com nossas mães, eu correspondo seu abraço,e ela me conta sobre o que ocorreu com sua irmã mais nova cedo, e me diz a reação dela.

Ela me faz, uma pergunta um tanto quanto cruel, e eu repondo do meu jeito de sempre, como um bom irmão a zelar por sua morte, ela me pergunta se eu tenho irmãos, e eu respondo triste.

-Tinha!

Depois disso, ela parece pensativa em meu peito e diz:

-Há se mamãe estivesse aqui!!.

Ela se reencosta em meu peito, e começa a chorar denovo, então pega no sono.

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