Pensamentos suicidas

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Sans

Um mês desde que a Frisk desmaiou

Casa do Sans, Papyrus e Frisk

Desde que a Frisk desmaiou estou assim, como se um vazio estivesse me ocupando, voltei a ver todos como suas formas de monstros mesmo ainda estando em suas formas humanas.

Não como, não durmo, não penso em mais nada além da possibilidade dela nunca acordar. Error falou que ela ia acordar com um beijo de amor verdadeiro, coisas de conto de fadas, mas isso só funciona se dado na hora certa.

Certo dia, acho que uma semana depois da Frisk adormecer, fiquei mechendo nas coisas dela para ver se acho algo que posso pelo menos me recordar dela. Achei esse caderninho que ela escrevia toda noite, não tive coragem de ler o que está escrito antes, decidi escrever o que estou passando sem ela.

Não tem mais dias lindos, todos os dias chovem. Não tem mais passaros cantando, todos estão fugindo da chuva. Não tem mais flores desabrochando, todas estão se afogando por conta de tanta chuva. Eu também me afogo... em lagrimas. Papyrus vem toda manhã ver se eu estou bem, não saio do quarto a dias.

Encontrei uma pequena caixinha com mini laminas dentro, como as achei ? Estava um dia mechendo nas coisas de Frisk quando corto meu dedo com alguma coisa, era uma das laminas dessa caixa caindo. Essa deve ser a segunda coisa dela que eu uso... Eu acho que é dela... A dor que o corte me causou alivia a dor do meu coração, uso elas quando não estou conseguindo dormir de tanto chorar.

Foi assim que passei os ultimos dias, agora os tempos atuais.

Como eu disse, todos os dias amanhecem chuvosos, esse não é diferente.

Acordei, coloquei um curativo novo nos cortes, coloquei minha jaqueta e meus fones. Fui para a janela do quarto ver a chuva escorer nela enquanto minhas lagrimas escorrimam pela minhas bochechas.

- Hey brô, sai um pouco desse quarto - Disse Papy na porta, aparentemente preocupado.

- Estou bem aqui maninho - Disse evitando contato visual.

- Brô, eu sei que isso não é  facil de falar - Ele suspira - Mas vai em um psicologo.

- Vou tentar, Papy - Também suspiro - Eu prometo.

Ele sorri e sai. Detesto promeças, tenho que cumprir essa pelo meu bem, pelo bem do Papy e da Frisk. Imagino que ela não quer me ver assim.

Peguei meu celular e conversei com Alphys para ela me arranjar algum psicologo. Consegui um, vou nele agora.

O consutorio paracia mais uma cadeia e o psicologo um torturador. Cada coisa que eu falava fazia doer mais, como as laminas mas sem o alivio no final. Bem, ele me disse que eu tinha e tenho depressão, Papyrus era um remedio retardador e Frisk uma "cura", como ela sumiu da minha vida e o Papy não esta mais fazendo efeito, essas coisas acontecem. Agora estou tomando quilos de anti-depressivos diferentes.

Andar na rua foi o mais torturante, pesssoas me olhando como se eu fosse um total estranho.

Com a Frisk nada era assim, ai Frisk que saudades. Pego uma das laminas e faço um corte fundo.

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*Deixem seu voto se vc quase chorou lendo

*Comente muito para eu para de chorar

Bate-papo com os person

- Cara to chorando aqui ~ Frisk escritora.

- Quem é vc ? ~ Sans

- Ninguem *barulhinho de fantasma * ~ Frisk escritora

- Alem de depressivo sou louco * ;-; * ~Sans

;-;

Escrito por: Frisk -_-

Depois do THE ENDOnde histórias criam vida. Descubra agora