Prólogo

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  Acordei antes do sol nascer. Levantei da cama com muito cuidado para não acordar a vovó e fui até a cômoda na pontinha dos pés. Puxei a caixa que estava em baixo da cômoda, subi nela e abri a gaveta, o que a vovó não sabia é que eu sei me trocar sozinha . Enfiei meu braço na gaveta, peguei o meu vestido e fechei a gaveta, desci da caixa, a empurrei para baixo da cômoda, tirei o meu pijama e vesti o meu vestido florido.

  Fui para a cozinha, peguei umas balas no pote que ficava em cima da mesa e voltei para o quarto. Abri a janela e deixei as balas no batente; a vovó sempre me perguntava o por quê eu fazia isso, quando eu contei para ela que aquelas balas eram para as minhas amigas fadinhas ela ria e voltava a cozinhar.

  Fui até o jardim que ficava atrás da casa e sai pelo portão. Entrei na floresta e como ainda o sol não havia nascido as fadas ainda brilhavam e iluminavam a floresta, pontinhos coloridos flutuavam deixando tudo bonito.

  Quando eu cheguei no lago, pequenas criaturinhas de madeira estavam fazendo cócegas nos meu pés. Agachei e olhei para as pequenas criaturas, elas acenavam com os seus pequenos bracinhos de madeira.

  - O que eles são? - perguntei.

  - Ninfas... Ninfas... - sussuraram as fadinhas.

  Algumas fadinhas sairam da floresta dando gritinhos e um lobinho veio atrás delas, tentando morder elas. As fadinhas se esconderam nas minhas costas e o lobinho ficou me encarando.

  O lobinho, com a ajuda de luzinhas douradas se transformou em um menino.

  - Sou Jack. - Ele estendeu a mão.

  - Sou Merida.- Eu apertei a mão dele.

O Despertar das FadasOnde histórias criam vida. Descubra agora