Eu te amo vocês (Uniq)

Passando o dia fora

Ele se aproxima, coloca sua mão no meu pescoço, enroscando os dedos nos meus cabelos da nuca me fazendo ficar arrepiada, seu rosto fica cada vez mais perto, nos encaramos enquanto nossos nariz se roçavam, ele sussurra.

-Vamos fazer algo que eu quero fazer já faz tempo.

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Enquanto isso no hotel...
Luizinho POV'S on

Depois de ouvir uma gritaria vinda do corredor ouço o Yibo entrando no quarto correndo, ainda tinha um sorriso nos lábios devido a situação anterior.
- O que aconteceu? Pergunto curioso enquanto me levanto da cama e vou até as malas pegar uma toalha para tomar banho.
- Nada demais, fui ver como a Sarah ta. Ele responde se sentando na cama ao lado da minha, ligando a televisão acabando com o assunto.
Dou de ombros e vou para o banheiro, não demoro muito no banho, fecho os olhos e sinto a água quente escorrer pelo meu corpo, aliviando minha tensão enquanto lavo meus cabelos a imagem dela vem na minha mente, o sorriso, o som da sua risada, a proximidade de nossos rostos quando a seguro no colo.
Sacudo a cabeça pra afastar esses pensamentos.
- Nem pensa nisso. Sussurro me repreendendo. Desligo o chuveiro e vou me arrumar, não demoro muito.
Saio do banheiro arrumado, pensando em qual desculpa usar pra bater naquela porta.
Nada vem a mente, suspiro me sentando com o celular em mãos, entro no Instagram e atualizo como sempre.
Desisto de tentar me distrair enquanto meus pensamentos sempre acabavam em sair daquele quarto e falar com aquela garota.
Largo o celular e saio pela porta, fico em frente do quarto dela, me ajeito, passo os dedos entre os cabelos e bato de uma vez.
Nenhuma resposta.
Bato de novo, talvez ela não ouviu, mas não tenho resposta, coloco a mão na maçaneta e tento abrir.
- É, está trancado. Falo comigo mesmo, enquanto penso em como sou idiota com essa brincadeira de não contar o que aconteceu, achei que seria engraçado, mas acabei a magoando, pois é ela não deve querer nem olhar na minha cara.
Percebo que continuo parado na frente da porta de seu quarto, me recomponho e vou para meu quarto, pego meu celular e minhas chaves.
- Ei Yibo, vou dar uma volta. Aviso enquanto saio, recebo um aceno fecho a porta.
Entro no elevador, térreo.
Vou andando até o parque que fomos aquele dia, sinto a brisa do dia e aproveito o tempo pra pensar, chego a conclusão de que agora ela não pode mais ir embora, não assim, do nada.
Nós todos acabamos virando tão próximos, quero que ela fique com nós, acho que todos queremos isso.
- Vou dar um jeito. Falo decidido.
Chego ao meu destino e compro um sorvete, me sento e observo as crianças brincando, enquanto aproveito o ar livre.
Tiro umas selfies, é sou viciado nisso.
- Instagram! Falo enquanto tiro a foto.
Vejo algumas meninas me apontando e sorrindo, sorrio de volta e aceno, vejo suas reações exageradas, mas não ligo muito.
Decido voltar, saio do parque, ando na beira da rua, não subo na calçada, pois era um lugar bem calmo.
Vejo uma mulher vindo em minha direção, parecia com pressa, desvio dela achando que queria passar, mas ela se vira e me empurra, perco o equilíbrio cambaleando pra trás.
Fico confuso, não entendo.
- Então é com você que a minha filha tá?
Olho para ela, será que ...
- A Sarah? Você é a mãe dela?
- Ah, claro, claro que essa vadiazinha ia estar com um garoto, ela não perde tempo.
- Não fala assim dela! Agora entendo porque ela fugiu.
Ela vem em minha direção, me empurrando e arranjando meu rosto, seguro seus punhos, tentando me proteger.
- Para, isso não vai levar a nada.
- Fala onde ela tá! Fala agora! Você roubou minha filha, sequestrou ela! Você vai ver, não vai ficar assim. A mulher grita enquanto sai correndo, sumindo enquanto vira a rua.
Fico parado olhando para rua onde ela sumiu, estou paralisado.
- Moço, você tá bem? Eu vi o que aquela mulher fez, você conhece ela? Uma menina, parecia ter minha idade me ajuda a continuar andando.
- Vem, vamos pra minha casa, me deixe fazer uns curativos e limpar isso.
Concordo com um aceno, enquanto ela me guia.
Entramos no seu condomínio, me recomponho.
Entramos no elevador.
- Obrigado. Agradeço sentindo a ardência dos machucados no meu rosto, faço uma expressão de dor, ela nota.
- Oppa, não precisa agradecer, vai ficar tudo bem.
Chegamos no andar, andamos pelo corredor e entramos no seu apartamento.
-Senta, fica a vontade. Ela fala apontando para o sofá.
- Já venho vou buscar os curativos.
Sento no sofá e me escoro fechando os olhos, meu rosto está dolorido.
O que eu vou fazer agora? Eu devia denunciar ela? Meu Deus, que situação, mas a pior dúvida é se eu deveria contar isso pra Sarah.
- Oppa, não se mova, vai arder.
A menina fala se aproximando, sinto o algodão no meu rosto e reclamo da dor.
- Aish! Me movo involuntariamente.
- Calma. Sua voz era suave, ela termina o curativo os colando no meu rosto.
Abro os olhos, ela está sentada ao meu lado.
- Qual o nome da minha salvadora? Pergunto sorrindo, eu realmente estava agradecido.
- Park Mi-na.
- Ah, nome bonito. Falo tentando ser simpático, ela cora.
- Desculpe, mas tenho que ir. Passo as mãos no cabelo, me sentindo tenso, me preocupo em não parecer mal educado, ou grosseiro.
- Oppa, está escurecendo, não quer passar essa noite aqui?

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Gente desculpem viciei na palavra logo, o cap passado ta lotado de logo, vou tentar mudar, espero que não esteja tão mal de ler com tanto vício de linguagem, sorry.