ACHO QUE É AMOR [cap.2]

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Vitor narrando:
Que tanto olhares. Qual foi. Essa menina está mexendo comigo, ela não é como as outras, ela não liga para o dinheiro dos meus pais, ela é diferente, ela é especial, beleza diferente, eu sei que ela não é como as outras.
— Quem é essa? -falou uma estranha desconhecida.
— É a Mari... -falei
O sinal tocou, e eu logo puxei a Mari comigo, o que chamou atenção de muitas meninas, e fez pensar que eu estava saindo com a Marina, mas ainda não. Subimos, não tinha professores na sala, só quem estava eram alguns meninos um tanto bagunceiros, e a Isabella, que é sempre a primeira a chegar na sala. Eu puxei a Mari pra sentar no fundo comigo, sentamos, e ela mexia no celular. Eu não pude perder a oportunidade de perguntar quem era.
— Quem é Mari? -falei, curioso, que feio Vitor, que feio!
— Uma amiga minha do Rio de Janeiro. -falou sorrindo.
— Ah sim, me da seu número? -falei
— Dou sim. -falou ela.
Eu anotei o número dela, e esperamos o professor chegar, o que não demorou muito. A professora Madalena entrou na sala, cada um sentou no seu devido lugar.
— Hoje vamos falar sobre.... -Madalena falava como nunca falou antes, o que me deu sono. Cochilei.
— Ei, acorda... Vitor, cara, ta na hora de sair.. -falou Mari, acordei, não tinha ninguém na sala, só a gente, Marina arrumava o material dela, e saiu.
Marina narrando:
Desci as escadas, e ouvi muitos cochichos "Essa é atual do Vitor" "Eu sou mais bonita" "Logo ele coloca um chifre nela"... Sentei em um banquinho onde sempre costumo sentar, veio uma menina linda falar comigo, ela era loirinha, cabelo liso, olhos claros, aparentava ter a minha idade.
— Oi, qual é seu nome? -falou
— Marina, e o seu? -falei
— Giovana, já ouviu falar?
— Já sim. -falei sorrindo.
Ela me chamou para comprar lanche, conversamos muito, parecia que era minha amiga de infância. Muitos cochichos parecendo os anteriores, ignorei todos. Admiro minha incrível capacidade de suportar pessoas que mereciam um soco na cara.

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