Novo lar

454 37 17
                                    

Ele continuava a esperar uma resposta, eu não tinha como dizer não, precisava do emprego e da casa.

Mais não entendia o porquê de me querer morando na casa dele. Já que nos odiavamos.

_ porque eu tenho que morar na sua casa?

_ é o preço pela sua casa.

_ eu não estou a venda, muito menos sou um objeto.

_ não disse que era, apenas é uma troca justa, Willow se sente mais a vontade com você.

_ isso é por ela então?

Perguntei e ele se virou de costas olhando pela vidraça. Os ombros firmes, sem nenhum movimento.

_ claro por quem mais séria?

_ ninguém....se eu for morar na sua casa quero que passe a casa pro meu nome.

_ bem esperta você...ok irei jogar igual você senhorita everdeen.

Ele não iria ser o único a ganhar nessa partida, eu também sabia jogar Não era besta.

Ele chamou o advogado que logo arrumou a papelada. Ele não tirava os olhos de mim, não pouco eu dele. Peeta era um mistério do qual eu estava louca para desfrutar.

Ainda não acreditava que ele foi tão bondoso, ao contrário do que pensei que ele fosse, peeta não era ruim, só rabugento, mais isso com o tempo se resolvia.

_ aqui está senhorita. Assine aqui por favor.

Disse o advogado. Peguei a caneta e assinei meu nome, minha família agora teria um teto, mão teriam mais que se preocupar em ser chutados.

_ pronto senhor.

_ certo leve ao cartório e me deixe informado sobre qualquer coisa.

O advogado assentiu e saiu com os papéis na pasta, peeta virou o rosto e foi na direção da porta.

_ obrigada peeta, se não fosse você eu nem sei o que teria acontecido.

_ eu sei o que teria acontecer, e seria por minha culpa, não podia deixar isso acontecer. Não com você....bom o carro irá pega- lá no final da tarde espero que cumpra nosso acordo.

Disse ele saindo e batendo a porta com força. Ele me salvou, e seu gesto me fez sentir algo novo, uma sensação estranha na boca de meu estômago e do nada comecei a suar.

Agora o que eu tinha que fazer era da a notícia a minha família, e uma pessoa em especial não ia gostar nadinha de saber que eu ia morar com meu novo e babaca patrão.

....

_ ele pediu pra você ir morar com ele? Só isso?

Perguntou mamãe desconfiada, prim não havia soltado minha cintura, e já estava sentindo sua falta sem nem ter partido ainda .

_ sim mãe, em troca da casa, eu achei justo.

_ você vai nos deixar?

_ não patinha. Irei vim sempre, você tem que entender que esse acordo foi o melhor. Não vou deixar você nunca.

Abracei ela bem forte, sentindo suas lágrimas molharem meu vestido, prim e eu éramos apegadas, essa minha mudança seria difícil, tanto pra ela quanto pra mim.

Mais pelo bem delas duas, esse foi o jeito mais nobre que achei menos nojento. E além disso estava com saudades da pequena.

_ promete?

_ prometo patinha.

Enxuguei seu rostinho e ela colocou um pequeno sorriso nos labios. Era assim que queria vê-la.

Ice HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora