Uma fera no corpo de um homem, foi isso que peeta mellark se tornou, um monstro que vivia nas sombras, sem sentimentos, sem esperança.
Devido a um terrível acidente do qual lhe tirou tudo, ele teve que se esconder de todos, vivendo nas sombras.
Mai...
Os dias que se seguiram foram resumidos em uma única coisa, peeta estava estranho. E isso me intrigava.
Mudamos para um quarto maior, o que deixou effie surtando, eu queria tanto saber quando eles iriam embora. Para poder ter um pouco de paz.
Olhei a noite chegar pela varanda do quarto, peeta estava apenas com uma toalha enrolada na sua cintura. A perna mecânica agora era tão visível que ele não tinha mais receios de mostra-la.
Sorri e ele veio ate mim, a noite era a melhor parte do dia que eu mais gostava. Pois o tinha só pra mim.
_o que tanto faz ai?
Seus braços rodearam minha cintura, beijei seu peito nu sentindo o cheiro do sabonete, e da lição pós banho que ele sempre usava.
_pensando, que a noite a é a melhor parte do dia pra mim.
_devo saber o porque?
Sorri e levantei o rosto olhando diretamente para ele, suas íris azuis brilhavam, os cabelos pingavam água ainda molhados e como sempre dessarumados.
_você é o porque, sabe o que esta fazendo comigo?
_o mesmo que você faz comigo.
Nos aproximamos mais e nossos lábios se tocaram, sua boca doce e molhada já com gosto de pasta de dente. Um vento frio soprou pela janela que fez meus cabelos do braço se arrepiarem.
Me soltei de peeta e senti uma coisa ruim, ele me encarou sem entender muito.
_o que foi?
_nada, pensei ter sentido....
_sentido o que?
Cocei os olhos e sorri de volta pra ele.
_nada esquece, vai vestir alguma coisa, você assim é muita tentação senhor mellakr.
Peeta deu uma risada leve e me soltou indo pro closet vestir seu costumeiro pijama. Fiquei mais um pouco na varanda olhando o monte escuro a minha frente.
Estava vivendo um sonho do qual podia acordar a qualquer momento.
_você conhece todo o distrito doze?
Perguntou ele voltando já vestido, o encarei sem entender muito.
_sim, porque?
_digo, a vegetação também, magges me contou que você caça muito bem.
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_hum sim, meu pai me ensinou a caçar e bem, era o único meio de alimentar minha familia.
Peeta sorriu e me encarou, fiquei de cabeça baixa, lembrar do meu pai não era nada agradável. Me causava uma dor que não tinha nome.
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