CONVERSA SÉRIA

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Estava na casa de peeta, meu antigo quarto me trazia certas lembras das quais nunca foram embora. Das noites que dormimos abraçados para passar os pesadelos.

Ele era o único que conseguia me acalmar. O único que fazia os pesadelos irem embora, me tirava daquela escuridão.

Hoje meu pior pesadelo era ele, tão real quanto as Lembranças. A porta se abriu e magges entrou com uma bandeja. O cheiro estava tão bom, que fez meu estômago roncar.

Me ajeitei na cama e ela se sentou na borda colocando a bandeja em meu colo. Eu estava faminta, por mim e por esse bebê desconhecido que também precisava comer.

_fiz tudo que você gosta de comer, então vocês conversaram?

Acho que ela pensava que eu e peeta havia reatado, coisa que ainda estava um pouquinho longe. Peeta me devia muitas explicações.

_ainda não, ele me deve algumas lacunas para preencher, e isso não se pode resolver assim de uma hora pra outra.

_dê uma chance a ele menina, peeta mudou tanto, ele realmente esta arrependido, e ama você mais do que tudo.

As palavras dela eram verdadeiras, mais mesmo assim, mesmo que ver ele novamente tão perto, mesmo que meu coração estivesse dizendo uma coisa que não era a que eu devia escolher. Eu tinha que pensar, e ainda tinha esse bebê.

Ele veio numa má hora, não planejei, e nem o queria, só tinha que resolver isso tudo primeiro, ainda tinha minha mãe que me devia algumas explicações também.

Tanta coisa pra minha cabeça frágil. Eu estava quase surtando de novo, quando a porta abriu. Uma menininha de cachos entrou, willow assim que me viu veio correndo ate a cama.

 Uma menininha de cachos entrou, willow assim que me viu veio correndo ate a cama

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Aqueles olhinhos tão azuis quanto o oceano que vê no quatro. Imaginava se meu bebê iria herdar essa beleza toda também. Só de pensar em sua existência meus olhos enchiam de lágrimas de novo.

_vuxe voto mamã. ..

Disse a pequena pulando na cama vindo ate mim, não tinha como não chorar. Ela me chamando assim não melhorava minha situação.

Abracei seu corpinho pequeno e senti seu cheirinho doce de bebê. Magges também se emociono e tentava não chorar, ao invés disso começo a sorrir.

_eu voltei sim, é tão bom sentir você em meus braços de novo.

Isso me fazia lembrar de quando ela era um bebê que não andava apenas engatinhava e era curiosa com tudo ao seu redor, minha menina estava crescendo, as vezes isso era difícil de aceitar.

Willow não era minha, mais eu amava como se ela tivesse saído de mim, ela abraçou minha cintura e beijei sua cabeça loira, tinha um cheirinho de morangos.

_nun va maxi embola, pomete?

Aquilo era difícil, mais quando olhei em seus olhinhos cheio de esperanças por um sim, e brilhantes e intensos. Beijei os dois lados de seu rosto e ela sorriu.

Ice HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora