The Meteorite

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Olá, meus amores. Como vocês têm passado? Então, cá estou eu com um novo projeto, dessa vez um projeto que foge totalmente de tudo que eu já escrevi, se tornando meu desafio pessoal. É algo que eu admito ter uma grande dificuldade e que eu quero superar e me sair bem desenvolvendo uma ficção cientifica. Para os leitores que me acompanharam em Read eu disse que não mais viria a publicar fanfics, mas alguns grandes amigos me apoiaram e incentivaram a não deixar o desejo de escrever algo nesse gênero desaparecer. Então, se estiverem dispostos convido-os a desbravar esse gênero literário junto comigo, um gênero que considero o mais rico de todos.

Enfim, esse capítulo vai me servir de guia, pois dependendo da reação e aceitação da história e do enredo é que eu decidirei se, de fato, aceitarei o desafio ou se o deixarei de lado e servirá para me mostrar as expectativas sobre uma história desse tipo. Então, dessa vez, eu realmente precisarei da opinião de vocês sobre o cap.

Boa leitura, vejo-os no fim.

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A melhor parte sobre a raça humana é a alienação. O falso conhecimento, a exclusão da verdade nua e crua, a falsa sensação de liberdade. É realmente livre alguém subordinado ao estado? Aos meios de produção? É realmente livre alguém que não é permitido conhecer tudo? No entanto, pergunto-me o que seria do planeta Terra se a verdade fosse revelada, se todos possuíssem a ciência dos fatos. Quantos viriam a sucumbir ou entrar em desespero? Quantos iriam se enganar e fingir que nada está acontecendo? Porque, bem lá no fundo, eles saberiam exatamente para onde a verdade os levaria, e se pudessem saber das consequências sobre ter ou não a verdade, a grande maioria desejaria permanecer na alienação. Bom, eis a nossa maior desvantagem.

Durante milhares de anos tudo parecia realmente quieto e bem, nada de diferente acontecia, nada que pudesse abalar a crença de ninguém. No entanto, com a chegada dos anos 1.990 e 2.000 e de uma tecnologia em um avanço extraordinário, chegando a se desenvolver em um ano o que era espero para cinco ou dez, os testes e manipulações começaram a ser feitos. Equipamento de ponta, pessoas capacitadas e o grande desafio de mergulhar de cabeça em um universo pouco explorado.

É da natureza do homem temer o desconhecido, temer os avanços, temer as melhorias, não se trata de algo inteiramente ruim, tendo em vista que mostra como a espécie é capaz de se adaptar bem a algo que não é 100% biológico, além de uma resistência inicial, que mostra, também, a capacidade de busca por preservação. No entanto, esse dispositivo de defesa atrapalha a aceleração do desenvolvimento da espécie e da ciência, fazendo com que o planeta fique para trás em uma luta silenciosa e desconhecida.

Apesar de tudo, o avanço e as transformações sempre chegam, com ou sem resistência, eles sempre chegam e não sabemos como continuar vivendo da maneira que vivíamos, sem incluir cada mudança na nossa nova realidade, mantendo-nos presos a coisas e costumes que virão a se perder com o tempo.

Foi exatamente esse ciclo natural de transformações e evolução que, há dez anos, deu inicio a algo que estava, definitivamente, fora do controle da humanidade. Deu inicio a algo que não sabiam que viria a acontecer, não com as exatas previsões e pesquisas de cientistas renomados. Deram inicio a algo que não estavam preparados para rebater, pois, muito embora não saibam, ainda eram novos nos negócios, éramos iniciantes em um jogo que exige experiência.

Um único teste mal sucedido e esquecido se transformaria em um desencadear de situações anormais. Choveria verdade.

Era noite de ano novo, o fim do ano de 2016, o percurso restrito entre o Cabo Canaveral e Miami estava mais movimentado do que o de costume, afinal se tratava de uma data comemorativa especial e até mesmo a vasta equipe de cientistas, engenheiros e pesquisadores da NASA mereciam um pequeno momento de descanso.

The MeteoriteOnde histórias criam vida. Descubra agora