Black powder

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Olá, meus amores! Como vocês estão? Eu sinto muito por demorar, isso é uma merda, porque eu sempre tento ter tempo para escrever, mas é realmente difícil com a rotina que eu tenho.

Enfim! Vamos ao que interessa, esse capítulo traz uma nova experiência sensitiva para a Camila, espero que consigam perceber bem.

E, por favor, personagens são só personagens. Nada aqui é real, então não vamos ficar com bobagem por ter A ou B personagem. Já cheguei a ver comentários feios em Read, minha outra fanfic, por usar um determinado personagem. Espero que isso não se repita aqui, sei que são melhores que isso.

Enfim, boa leitura e feliz Páscoa a todos, espero que esse capítulo seja tão gostoso de ler quanto um bom chocolate.

E temos um flashback perdido por aí!

Boa leitura.
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     Quase nenhum tempo se passou até que Lauren estivesse desvencilhada de Camila, a muito contragosto, para buscar por seu aparelho celular.

     — Não, Lauren. — Camila resmungou assim que a Engenheira começou a se soltar dela. — Camila está bem, Lauren não precisa... — fechou os olhos e respirou fundo. — Não precisa ir. — suspirou assim que finalmente conseguiu concluir sua linha de pensamento, fraquejando miseravelmente na tentativa de parecer forte e integra.

     — Não, você não está bem, Camila, precisa de ajuda. — acariciou-lhe a bochecha. — Eu só vou pegar meu celular, você não vai ter tempo nem de contar até dez e eu já vou estar aqui de novo. — Camila acenou positivamente com a cabeça sob os olhares curiosos de Dinah e Normani, que não entendiam nem um pouco o que estava acontecendo ali, mas preferiam se manter em silêncio e apreender todas as informações possíveis.

     Depois da liberação muda da garota, Lauren ficou completamente de pé e caminhou em direção ao corredor, suspeitando que seu celular estivesse no quarto que dividiu com Camila na noite anterior. A conversa que tiveram sobre a diferença entre suas espécies não saia de sua cabeça.

Lauren nunca seria capaz de deixar alguém morrer, Ainda mais se essa pessoa fosse Camila.

Nunca.

     — NOVE, DEZ! — ouviu a voz doce da garota soando por todo o apartamento e se permitiu sorrir em meio a todo o medo que estava sentindo. Aquela mulher não poderia ser real, não é?! — LAUREN? — sua risada ficou presa na garganta, ouvindo Dinah começar a conversar com Camila para distrair sua atenção do tempo que a Engenheira levava para encontrar o celular. Era engraçada a maneira como Camila se importava com o tempo que Lauren levava longe dela quando, na verdade, era a própria Camila quem estava em uma situação de risco ali.

     Lauren saltou de joelhos sobre o colchão e pegou o aparelho que estava do outro lado, logo acima do criado mudo, apressando seus passos para voltar para a sala e evitar que Dinah enrolasse demais a cabeça de Camila com desculpas esfarrapadas e palavras difíceis demais para raciocinar.

     — Mas Lauren disse que eu nem conseguiria contar até dez, e Cami- eu consegui duas vezes. — a garota argumentava seriamente com uma Dinah sentada no chão a sua frente tentando não rir de uma situação que parecia de extrema importância para Camila, que gesticulava com as mãos e mantinha sua cabeça, provavelmente quente e dolorida, apoiada no encosto do sofá.

— Ela só não foi muito específica, mas olha só. — Normani se entrometeu na conversa assim que notou a presença de Lauren no cômodo. — Ela já está de volta. — como num desenho animado engraçado os olhos de Camila correram para localizar a mulher que havia acabado de voltar, sentindo o peso de achar que ela não voltaria saindo de seu corpo. Relaxando-a.

The MeteoriteOnde histórias criam vida. Descubra agora