Sick

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Bebês? Não, não é miragem, é atualização de The Meteorite mesmo kkkkkk como vocês estão? Sinto muito pela demora, mas eu tive outras prioridade nesse um mês e meio de ausência.

Maaaaaas, para compensar, venho com esse cap hoje e um no próximo domingo, se eu estiver viva até lá, tendo em vista que o semestre da faculdade começa na terça.

Enfim, as coisas estão começando a acontecer na fic, espero que gostem.

Boa leitura, senti saudades de vocês.
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O oxigênio parecia rarefeito, fugindo dos seus pulmões como o diabo foge da cruz. Qual era a explicação para algo tão intenso assim? Qual era a explicação para as sensações turbulentas e inesperadas que se acumulavam naquele exato momento?

A mesma carne que fez do homem um pecador, fez dela um homem.

Camila... — murmurou, sua cabeça em guerra contra seu coração, a necessidade absurda da garota que deslizava os lábios por sua pele, que exalava um cheiro tão natural e bom, que sugava qualquer resquício de ar do seu corpo.

Manter o controle ou se render aos instintos?

Fugir ou se perder nos lábios daquela mulher?

Afasta-lá ou proporcionar a ela a coisa mais importante que ela nunca teve?

— Camila não consegue parar. — a voz rouca embaçando ainda mais os pensamentos de Lauren, que fechou os olhos e os punhos quando os lábios de Camila deram lugar para a sua língua deslizar pela pele do seu pescoço. — Lauren gosta? — murmurou encantada ao observar a reação dos pêlos da mulher a sua frente. — O corpo de Lauren diz que sim...

— Sim... — apertou seus olhos e levou suas mãos ao rosto da garota, afastando-a de sua pele e conectando seus olhares. — Agora é a minha vez. — os olhos castanhos se abriram um pouco mais, sua garganta secando no exato momento em que Lauren retribuiu ao que havia recebido em seu pescoço.

Lauren continuou a distribuir beijos pela pele de Camila, desenhando figuras aleatórias com sua língua vez ou outra.

— Acho que você também gosta disso. — soltou uma risada baixa ao pé do ouvido da garota, que respondeu apertando as costas de Lauren com força, fazendo seus corpos estarem ainda mais próximos.

— Lauren, Camila não sente... — confessou baixinho. — O povo de Camila não sente nada disso, por que... Por que estou sentindo? — a Engenheira se afastou apenas o suficiente para encarar o rosto assustado de Camila. — Há algo de errado com Camila?

— Não. — negou com a cabeça. — Não há nada de errado com você, Camila, você é perfeita. — acariciou uma das bochechas da garota. — Eu não sei como é não sentir, aqui na Terra, com a nossa espécie, sentir é tudo que nós temos todos os dias, no fim das contas. Talvez você esteja começando a captar isso porque está aqui, com pessoas feitas de sentimentos. — a garota a encarava tão intensamente que Lauren acreditou que poderia cair para trás se não estivesse sob um aperto tão forte.

— No planeta de Camila as pessoas são feitas de carne, órgãos, veias, ossos e... — fora interrompida.

— Não é nesse sentido. — sorriu. — Nós também somos feitos disso tudo, mas aqui dentro da gente tem um lugar que comanda o que nós somos e fazemos, que manda em nossas vidas como se fossemos apenas peças de algum jogo. — fez uma pequena pausa. — Ter sentimentos é o que nos faz ser quem somos. Sentir nos faz ter atitudes diferentes, sabe?! Atitudes como essa. — deu um pequeno sorriso e deslizou uma de suas mãos para a parte de trás do pescoço de Camila, puxando seu rosto para tão perto que as pontas dos seus narizes se tocaram.

The MeteoriteOnde histórias criam vida. Descubra agora