Capitulo 11 - Acordando em um lugar estranho.

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Abro meus olhos por causa da luz forte. Me levanto rapidamente quando não reconheço o teto do meu quarto.

Ouço o som do mar, olho para o lado e vejo a mesa exposta com café da manhã e Alex encostado na grade.

- Pensei que você não iria acordar mais. - Ele não olhava para mim.

- Eu dormi aqui? Não me lembro em qual momento fui dormir. - Digo meia confusa.

Mas me lembro perfeitamente das nossas conversas, risadas e muitos vinhos tomados.

- Será que foi a lua que lhe deu sonífero ou foi por causa das várias taças de vinho? - Alex pergunta com ironia.

- Eu não sei bem. - Me aproximo mais da mesa.

- Coma, Emma. Vai fazer bem. - Ele sorrir para mim.

Sento me na mesa e começo a comer alguns pães doces que tem na mesa.

- Cadê sua família? - Pergunto.

- Eu moro sozinho.

- Sozinho? Nessa casa enorme.

- Gosto de ser solitário. - Ele me observava enquanto comia.

- Eu também gosto, mas tem momentos em que eu sinto saudade de Eliza ou do meu irmão Scott.

- Eu não sinto saudade de ninguém. - Ele ainda me observava sério.

- Isso é bem triste. - Tento desviar meu olhar do seu.

- Nem tanto. - Alex se aproxima de mim. - Foi uma luta te colocar para dormir ontem. - Ele um sorriso malicioso nos lábios.

- Deixa eu tentar adivinhar, eu queria pular no mar? - Pergunto.

- Não. - Alex senta na minha frente, deixando apenas a mesa nos separando - Quem dera que fosse isso. - Ele solta uma gargalhada gostosa de se ouvir.

- O que eu fiz? - Pergunto preocupada.

- Você queria me beijar... - Ele rir novamente - Você é um encanto de mulher alcoolizada.

- E-eu fiz isso? - Sinto minha bochechas vermelhas.

Eu sempre sei que é um perigo eu beber, eu não sou eu mesma com álcool no corpo.

- Esta tudo bem, Emma. - Ele me olha sério e esta apenas com a sobrancelha esquerda erguida - Tem sorte que quando eu estou assim ainda tenho um pouco de consciência. - Ele morde devagar seus lábios.

- Vamos passear pela praia? - Me levanto rapidamente.

Preciso sair desse lugar sozinha com ele ou vou beija-lo aqui mesmo, não terá nenhum desculpa de álcool no corpo.

Alex e eu começamos a andar pela praia descalço. Tudo esta vazio, não há ninguém ali por perto. Apenas algumas casas vazias.

- Você não tem vizinhos? - Pergunto.

- Alguns, poucos moram aqui. A maioria só vem aqui para passar o verão ou tem a casa como refugio.

- Eu ia querer passar a metade do meu dia apreciando tudo isso aqui. Nunca ia me casar de ver esse mar. - Me aproximo mais das ondas e deixo elas molharem meus pés.

- Eu nunca me canso, só é minhas obrigações que atrapalham meu dia-a-dia. - Ele também se aproxima das ondas e deixa ela molhar seus pés.

- Você pode parar quando quiser, tem dinheiro para isso.

- É, mas eu não quero. - Ele baixou a cabeça.

- O seu caso é aquele " dinheiro não trás felicidade"? - Pergunto.

- Não. - Alex rir - Isso é uma grande mentira, dinheiro trás felicidade sim. - Ele sorrir - Sempre quis ter uma vida simples.

Olho para a casa de Alex, sua enorme casa.

- Acho que não conseguiu.

- Exato. - Ele sorrir novamente. - Vai almoçar aqui? Sei fazer um frango ao molho no qual você vai se apaixonar.

- Bem que eu queria, mas eu preciso muito de um banho e roupas limpas. - Digo.

- Minha irmã sempre vem aqui me visitar e tem bastante roupas dela ai, acho que dá em você. O que me diz?

- Se for assim, eu aceito. - Sorrio para ele.

- Ótimo. Então vamos. - Ele sorrir para mim.

- Claro. - Acompanho Alex enquanto ele anda em direção a casa.


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Meninas, minha amiga Laiziane Rocha esta com uma nova história que se chama " A fada do amor", quem tiver interesse já esta postado. 

Até Sexta!

Obrigada, beijos!



Meu querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora