Capitulo 32- Provas.

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2 dias depois...

Decido fazer uma corrida pelo parque. Dou 5 voltas por todo parque, já estou pingando de suor e decido ir para casa.

Tiro meus fones de ouvido quando chego na portaria, sinto uma mão me puxando. Olha para ver quem é, meu coração começa a disparar.

- Você precisa me escutar. - Seus cabelos estão molhados, blusa social totalmente amassada, barba grande e olheiras nos olhos.

- Alex, o que você está fazendo aqui? - Solto dos seus braços, entro no prédio e ele me segue.

- Eu consegui as provas com áudio, são gravações da sala. - Ele balança pra mim três cd's na sua mão.

- Eu preciso de tempo, Alex. - Entro no elevador e ele me segue.

- Emma, eu não vou sair daqui até você ver esse vídeo.

- Eu vou ver, mas isso não significa que depois que eu ver vou te abraçar e te beijar.

- Eu só quero que acredite em mim, por favor. - Ele me olha com seus olhos cansados.

- Você parece acabado, Alex. - Digo.

- Eu não durmo a quase uma semana, eu não quero desistir de você.

Respiro fundo para tentar mudar de assunto, eu não quero que ele saiba que antes de sair de casa eu passei muito corretivo a prova d'água na minha cara para esconder minhas olheiras.

Eu não quero deixar ele embora, mas também não posso da mole pra ele sem saber se é verdade ou não.

Abro a porta do apartamento, pego meu computador e entrego na mão de Alex.

- Vou tomar um banho rápido, ajeita tudo aí. - Saio às pressas para o banheiro.

Assim que entro no banheiro eu me tranco, preciso respirar normalmente. Ele ainda mexe comigo, eu queria que nada disso tivesse acontecido, queria pode beijar e abraçar ele agora mas eu ainda me sinto muito magoada e é como se fosse um bloqueio, meu corpo não reage.

Decido parar de pensar e ir logo para o banho, ou Alex vem me buscar aqui dentro.

(***)

Assim que eu termino de assistir fico boquiaberta com a ousadia daquela professor inútil.

- Como conseguiu isso? - Pergunto.

- Com os vigias da faculdade, não me pergunte como. - Ele tenta abrir um sorriso.

Me levanto do sofá rapidamente, Alex me puxa e cola seus lábios nos meus. O beijo dele continua doce, sua língua invadi minha boca e pela desejo retribuo o beijo.

Quando percebo que estou fazendo eu empurro Alex para trás.

- Não! Eu acredito em você, me desculpa por ter desconfiado de você, mas não é como quebrar algo e depois poder consertar com cola que tudo estará perfeito. Eu tenho sentimentos e ainda estou muito chateada pelo que aconteceu. Tudo bem que não foi sua culpa mas eu ainda estou muito chateada. Você me entende, Alex? - Pergunto.

- Claro... - Alex coloca a mão na cabeça, Seu corpo cai em cima do sofá.

- Você está bem? - Corro para acudir ele.

- Estou, só um pouco cansado.

- Você precisa dormir. - Digo.

- Nos precisamos, Emma. Não consegue esconder todo seu cansado com muita maquiagem.

- Eu durmo no sofá e você na cama. - Digo.

- A gente dorme juntos, prometo não fazer nada e nem tentar nada. Eu vou respeitar seu tempo. - Alex acaricia meu rosto.

- Então vamos dormir. - Digo.

Ajudo Alex a se levantar do sofá. Deitamos na cama, ele não demora muito para dormir.

Fico analisando seu rosto, ele é tão lindo, é claro que qualquer mulher cairia por ele. Eu não quero perder-lo,  não é querer se fazer de difícil mas eu tenho minha dignidade e não é só porque ele me mostrou uma prova que eu vou perdoar ele na hora. Isso preciso de tempo e graças a Deus Alex respeita isso.

Alex me puxa com seus braços e minha cabeça cola no seu peito. Meu sono vem chegando me fazendo cair em um sono profundo.

Meu querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora