Capítulo 6

406 39 20
                                    

Raquel o que você ta pensando ele não é mais aquele menino que você conheceu aquele menino que era seu amigo agora é esse badboy. Sai dali e fui para a sala quando minha vó disse que meus pais não viriam esse mês, já faz 1mês que eu não os vejo eu sinto falta deles, esses últimos tempos ele estão passando tempo demais longe de casa. A semana foi passando, e já estávamos numa Quinta-feira, O professor de biológia nós explicou o que iríamos Fazer teríamos que decepar uma rã, iríamos fazer em dupla mais ele iria sortear, ele começa.

_Caleb e Lúcia.

Eu senti que Lúcia havia ficado diferente nesse momento, já conhecia minha amiga o suficiente para perceber que aquele sorriso disfarçado de lado era um certo interesse. Será?. O professor Afrânio prosseguiu.

_Rebeca e Duardo.

Poxa meus três amigos já tem suas duplas eu realmente estou preocupada com quem ficarei.

_Charlotte e Paul.- como era de se esperar ele gostou afinal era uma menina.

_Divina e Cloe.- era sua amiga mas a cloe queria ter pego um dos quatro como a Charlotte.

_Raquel e...- eu gelei nesse momento._ Erike.

Eu nem olhei para ele, com certeza nenhum dos dóis estava contente com sua dupla, o professor contínuo a prosseguir mas eu nem consegui prestar atenção. Formamos as duplas e eu me mantive séria ao lado de Erike. O professor pediu para que pegassemos o bisturi para abrir a rã, no primeiro momento nenhum de nois dois esboçava qualquer reação, estávamos esperando alguma reação um do outro.

Não sei se ia consegui abrir o bichinho e quando eu visse aquele sangue eu sempre tive problemas com isso, mesmo assim eu não podia parece uma menina fútil. Coragem Raquel. Quando ía pegar o bisturi Erike também tomou a atitude nossas mãos se tocaram eu dei um passo longo para o lado, ele ficou me olhando um pouco assustado, logo afastou o bisturin em minha direção eu peguei e respirei fundo abri com cuidado a pobre rã mais aquele sangue aqueles organzinhos eu desmaei, mas ainda estava acordada tentando abrir meus olhos, por estar fraca e tonta não conseguia, podia ver pessoas chamando pelo meu nome e alguém que me segurava em seus braços não sabia quem, assim eu perdi a consciência.

Quando acordei tentei abrir meus olhos mas havia luzes fortes atrapalhando até que enfim consegui, percebi então que estava na enfermaria do colégio.

_Por que eu to aqui?

_Você não se lembra querida?.-perguntou a enfermeira.

_Sim...eu...desmaie certo?.

_Sim mas não se preocupe não foi nada sério você só não conseguiu ver aquela pobre rã.

_É.

Você já pode ir para casa, é melhor não sabemos se foi só por isso aparentemente tudo indica que sim, seu namorado vai leva-la.

_Meu o que?

Sim aquele rapaz ali que não saiu um só minuto daqui esperando você acorda. Erike apareceu na porta com uma expressão de preocupado, me virei para a enfermeira e disse.

_Ele é só um colega de sala.

Ela sussurou.

_Um colega por sinal bem atencioso com você.

Eu me levantei e peguei minhas coisas sai da enfermaria sem olha para ele, ele seguiu atrás, minutos depois eu parei e me virei até ficar de frente para ele.

_Ok obrigada já pode volta pra sala.

_Eu vou te leva em casa.

_Não vou liga pro meu motorista.

_Eu disse a sua avó que assim que acordasse a levaria.

_O que você falou com a minha avó?!, eu não quero que você me ajude mais eu não quero.

Ele sem pensar duas vezes me colocou nas suas costas.

_Mas o que...me larga Erike.

Ele me colocou dentro do carro em seguida entrou, eu o olhei com muita raiva e continuava a repeti que ele me deixasse sair daquele carro, ele começou a dirigi depois de segundos eu me acalmei e parei de fala. Ficamos em silêncio um bom tempo mas eu senti que precisava confronta-lo.

_Por que você é assim comigo?, uma hora me trata bem em outras é tão grosso.

_Falou a senhora gentileza!.- disse ele ainda mantendo o foco no trajeto.

_Eu nunca pedi sua ajuda pra nada.

Ele respira fundo e freia bruscamente o carro me fazendo levar um susto pois quase dei de cara com o parablisa. Ele se vira para min e olha nos meus olhos.

_Eu me preocupo com você.

Eu encosto no banco e fico em silêncio olhando para a frente do carro.

_Coloca o sinto por favor.- disse eu também colocando o sinto.

Erike da apenas uma pequena risada. Ficamos em silêncio a partir dai até chegarmos a minha casa. Eu logo agradeci e sai do carro sem fazer contato visual com ele. Meu Deus como assim ele se preocupa comigo esse garoto deve ta de brincadeira. Prefiri ignorar o que ele me disse no carro, quando entrei dentro de casa minha vó veio ao meu encontro com o celular nas mãos ela havia avisado meus pais do ocorrido.

_Gente calma ta tudo bem eu só tive aquele probleminha com sangue.

Mesmo assim todos pareciam não se tranquilizá. Espero que isso não faça meus pais quererem me tirar do colégio isso seria um absurdo.

SegredosOnde histórias criam vida. Descubra agora