Capítulo 79

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                 "Ah, nove messes"

2 messes depois...

Ainda estava a morar no castelo, minha família também permanecia aqui e Erike e eu não conseguíamos decidir se esperávamos o bebê nascer para casarmos ou dávamos início a tudo ainda antes do bebê nascer. A essa altura todos já sabiam da minha gravidez principalmente James, mas ele estava atordoado demais com uma outra novidade em sua vida pois Charlotte também estava a espera de um bebê, mas como Lúcia disse nada o destruturou tanto quanto saber da minha gestação e isso me encomodou não queria continuar á ser algo que o afetasse ainda. Simplesmente o que eu podia fazer é desejar do fundo do meu coração que seu bebê vinhece com total saúde, e que trouxesse muita felicidade a vida de James o enchendo de esperanças, amor, sonhos e força para realizar cada um deles, como o meu bebê traria a min e Erike.

_Preparados para saber o sexo?.- pergunta Dr. Black, pai do Erike e futuro vovó já babão.

Valgori não pensou muito ao decidir que costruiria uma mini sala de atendimento para a minha gravidez no castelo com os mais modernos aparelhos.

_Sim, estamos.- Erike responde, segurado em minha mão com um sorrisão de orelha a orelha sem conseguir disfarçar sua ansiedade.

_Parabéns! Raquel estava certa. É uma menina.- Dr. Black da a notícia todo feliz.

_Minha princesinha.- Erike pronúncia com sua voz embargada pela emoção.

Nossas mães se abraçavam e comemoravam, nossas irmãs também.

_E o casamento, casamos ou não?.- pergunta Erike.

_Melhor não, Raquel precisa descansar e se alimentar muito bem de sangue. O bebê está exigindo muito dela e se não evitar se sentir indisposta isso pode a vir a prejudicar sua vida e da criança.-Diz o Dr.Black.

_O que o senhor quer dizer com isso? Está acontecendo algo?.- pergunto visivelmente preocupada.

_Tenha calma. Apenas que durante todo o começo da gravidez você sofreo excesso de estres, não se alimentou muito bem, se viu disposta a esforços. Isso acabou de uma certa forma servindo como pressão ao seu corpo que carrega um bebê, trazendo riscos por mais que ambos sejam vampiros.

_Pode deixar doutor eu vou ficar de olha na minha filha para que ela descanse mais e se mantenha longe de confusões até minha netinha nascer.- diz minha mãe.

_Então somos duas, quero minha neta e nora saudáveis.- diz Anny minha sogra, mãe do Erike.

Quanto mais os meses iam passando mais eu ficava facinada com a minha barriga a crescer, eu enlouquecia com a decoração do quarto da minha filha e com cada roupinha e coisinha que comprava para ela. Erike e eu havíamos tomado uma difícil decisão, morar em Van Gorin pois aqui ela conviveria com mais vampiros como ela sem ter que ficar escondendo suas habilidades, poderia tambem estudar em Van Rell e aprender a controlar seus instintos sem ferir ninguém. Protege-lá seria a nossa prioridade e cê proteger seria uma tarefa que ela aprenderia com o tempo e não havia lugar melhor para isso do que aqui, já que em Fork a caça aos vampiros havia ficado mais rígida e persistente, principalmente por minha culpa, as autoridades e alguns moradores desconfiavam da existência de um ser sobrenatural, nem o cherife estava conseguindo inverter essa situação, acredito que com o tempo todos se esqueçam das mortes misteriosas desde que mais nenhum vampiro cometa algo tão cruel em Fork e em outras cidades vizinhas. Com o tempo Du e Beca queriam muito me visitar mais como eu nunca poderia contar a eles sobre a existência de vampiros e nem dar a localização da secreta cidade vampira subterrânea, tinha que ficar arranjando desculpas para evitar ve-los como também era perigoso sair do castelo com esses caçadores a solta, aquilo já não estava mais colando e assim Lúcia os impinotizou a meu pedido para que não desconfiassem de mais nada e se mantivessem afastados por enquanto, era triste mais era o mais sensato a se fazer.

_Você já pensou em um nome?.- pergunta Erike enquanto me entrega uma florzinha que acabaste de arrancar do bosque.

_Pensei.- digo mais parecendo um pouco preocupada.

_Não se preocupe meu amor, eu verifiquei os arredores para saber se estava seguro nossa saída de Van Gorin.

Sorrio e toco em seu rosto lhe dando um beijo.

_Me diga qual nome você gosta?- ele me questiona.

_Isabel, Nicole, Lorena, Melissa ou Cecília. O que você acha?.

_Gosto de Melissa e de Cecília.

_Eu também. São nomes tão doces e meigos.- digo sorrindo, quando minha filha chuta pela primeira vez.-_Ela chutou!.

_Ouu!.- Erike se alegra todo e logo já põe suas mãos sobre a minha barriga.

_Acho que ela gostou dos nomes.- digo em meio a risos.

_Do que ela tem mais cara? Melissa ou Cecília?

_Eu não sei, acho que vamos descobrir só quando ela nascer.

_Até lá não podemos chama-lá só de bebê, que tal Mecília?.

_Adorei meu amor as junção dos nomes, mas eu não vejo como uma apção de nome para ela.

_Não, veja bem, como temos dúvida quanto ao nome podemos chama-lá pelos dois até nascer, como um apelido carinhoso.

_Tá ai, uma boa idéia.

Passamos um longo dia no bosque em meio aquelas flores e canto dos pássaros, trocamos juras de amor e nos beijamos várias vezes apaixonados. Assim os nove messes chegaram e a qualquer momento minha Mecilia nasceria e assim poderia ganhar um nome definitivo, minha ansiedade era enorme e felicidade estonteante não via a hora de lhe conhecer, tempo vai tempo vem  com o frio da época ela dicide nascer, é um tal de corre pra cá vai pra li, "Força Raquel, só mais pouquinho estamos quase lá", até que em fim ouvi para min como mãe o choro mais fofo, lágrimas escorriam e eu só queria toca-lá e ver seu rostinho, também senti a reciprocidade ao te-la em meus braços e seu choro passar imediatamente. Estava a segurar a razão da minha vida, o meu mundo. Como ela é linda a pessoinha mais encantadora, como eu amo imensamente.

Erike era só choro e emoção, ele a ergueu em seus braços a admirando. Poucos minutos depois eu fui levada para descansar e assim que acordei, completamente bem disposta me levantei a ir ao encontro da minha menina, em passos firmes até o seu berço. Sorri ao encontro-lá embrulhada em um casulo de mantas cor ouro rose, combinando com a delicada decoração de seu quarto. Ela dormia suavemente, os espessos cabelos loiros conferindo-lhe uma espécie de moldura ao redor do rosto marfim de porcelana, as mãos pequenas espalhadas no bercinho eram tão macias.

_ Ela passa uma imagem de pura meiguice, não é mesmo?.- diz Erike ao chegar, pondo suas mãos em meus ombros.

_Sim, ela é tão linda!.- digo ainda admirando minha pequena menina.

_Pura doçura, esse seu jeitinho. Linda, Tão linda!.-Ele completa todo bobo.

Nós olhamos convictos de como ela se chamaria. Erike a toma em seus braços na vertical de forma que sua cabeça fique nas palmas de sua mão, com muito cuidado, ela mexe a boquinha e sua cabeçinha as encaixando nas mãos de seu papai parecendo confortável ali.

_Bem vinda ao mundo, Melissa!.- pronúncia Erike.

_Nossa Mel!.- digo tocando suas bochechas com a ponta do meu dedo indicador.

Ela abriu devagar seus olhinhos nos dando a oportunidade de ver o quão azuis eram....

2 anos mais tarde....

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