Capítulo 73

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Quando vi já estávamos nos agarando loucamente e nossas roupas estavam espalhadas pelo chão do quarto dele. O melhor era poder repousar nos braços do Erike, eu me sentia parte dele e aquela pele gelada era o meu feitice quando nossos corpos se tocavam era como o fogo e o gelo.

_Dorme aqui?.- Erike pede.

Eu levanto minha cabeça que estava sobre seu peitoral para olha-lo.

_Não da, as meninas vão perceber.

_Você é a minha noiva e elas não tem que dizer nada, eu não consigo mas acordar e não ver que você não esta aqui quase me derrubando da cama por ser espaçosa demais, essa cama é tão sem graça sem você.- ele diz entre sorrisos.

Como resistir aquela carinha de menino pidão e suas palavras bonitinhas?. Com isso vinha mil pensamentos em minha mente, um dia eu teria que dizer a Deus ao Erike, um dia não teríamos mais tempo para um último abraço,  um dia eu envelheceria e morreria, um dia...para sempre. Meu semblante de alegre muda para triste eu olho Erike como se não ouvesse tempo e o abraço apertado.

_Ei, calma ta tudo bem!.- ele coloca seus dedos entre os meus cabelos.- O que foi que ti deixou assim?.

Eu o olho nos olhos ainda naquele estado.

_Nada, eu só percebi que não tenho mais tempo para dizer que não.

Ele puxa meu rosto para perto do seu e encosta sua testa na minha.

_O seu tempo é o mesmo que o meu, e nada vai mudar isso.

Eu acarencio o seu rosto com as pontas dos meus dedos deslizando os suavemente em sua pele. Erike não entendia que nossos destinos não seriam o mesmo para sempre, preferi encerar aquela conversa me despedindo com um beijo saindo do seu quarto e seguindo diretamente para o meu, eu estava condenada a aquela maldição e talvez eu quisesse ate ser uma vampira só para viver ao lado do Erike mais isso acabaria colondo em risco a vida de todos que eu amo e era horrível só de imaginar, de qualquer jeito a morte era a minha pior inimiga. No meio da noite eu não conseguia dormir uma sensação estranha me atormentava e meu celular volta a tocar de repente. Eu apenas atendo sem dizer nada era de novo aquele número mas após alguns minutos de silêncio a ligação é encerrada. Quem perderia tempo me passando trote aquela hora da madrugada?. Eu não fiz muita questão de ficar tentando adivinhar só queria estar com o Erike então eu sai do quarto em passos vagarosos e me deitei do seu lado em sua cama, ele levou um susto.

_Sou eu.- digo e ele logo puxa sua coberta para que entrasse entre ela ficando abraçada a ele.

As férias infelizmente acabaram e eu teria estava me despedindo daquele lugar incrível onde vivi um dos meus melhores momentos. Durante o banho tudo fica preto e eu tonta.

_LÚCIA.- grito a chamando enquanto tento me enrolar na toalha.

_O que foi Raquel?.- ela adentra o banheiro rapidamente.

_De repente eu não me senti muito bem.

_Vem deixa eu ti ajudar, Raquel você anda se alimentando bem?.

_Eu não ando sentindo muita fome.

_Sabia, Raquel você ainda está em tratamento devido a pneumonia que contraiu aqueles remédios são fortes e você precisa se alimentar corretamente. Ta afim de voltar para o hospital garota?.

_Eu vou me alimentar certa esta bem para você?  Não precisa se preocupar.

_Sem essa, é claro que eu vou me preocupar sempre. Vou buscar alguma coisa para você comer?.

Ela faz um sanduiche caprichado e me faz comer tudinho mesmo eu não sentindo fome nenhuma pelo contrário estava me dando ânsia de vomito. Ela me dá um copo d'água para ver se passa, depois me pede para descansar até a hora de irmos embora. Quando acordei vi o Erike sentado ao meu lado enquanto me fazia um cafuné.

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