Capítulo 54

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Realmente nada é pra dar certo pra mim, será que nunca teremos paz?!.

_Vamos procurar se ele ainda está pelos arredores.- diz Paul.

Erike faz um movimento para ir com eles mas Kate impede.

_Você fica, alguém precisa ficar com a Raquel e você sabê que não é bom você ir também devido o que aconteceu aquela vez.- diz Kate.

Eu não consegui olhar no rosto do Erike me sentia culpada por tudo aquilo. Kate e Paul se retiraram pela janela. Erike ficou ali encarando o chão parecendo pensar em algo, um desespero foi me invadindo Chester estava atrás de mim e todos estavam tentando me proteger como a vez em que Erike e ele brigaram e por isso Erike quase morreu. Acabei deixando um barulho de choro sair tirando Erike de sua concentração, levei rapidamente a mão a boca e fui direto ao armário pegar uma roupa para vestir, o nervosismo só aumentava e eu acabo derrubando as roupas que pegava assim que consegui manter alguma em meus braços segui ao banheiro evitando o Erike, logo que entro acabo por mais que tentasse segurar, choro em tom que só eu ouvisse. Erike entra pela porta me olhando ali. Claro que ele ouviria o choro Raquel ele é um vampiro!.

_É tudo culpa minha, tudo, tudo.- ele se aproximá para me abraçar.

Como seus braços me traziam segurança e conforto.

_Não é culpa sua.

Ele dá um beijo na testa e depois nos olhamos, ele á carícia meu rosto com os dois polegares enquanto minhas mãos apertam sua camisa, ele me beija de modo intenso e eu correspondo do mesmo modo até sua boca percorrer o meu pescoço e minhas mãos as suas costas. Era como se estivéssemos esquecendo de tudo naquele momento, a briga o Chester, James... Apenas o nosso amor prevalência não existia mas nada para se preocupar, nos encostamos contra a piá até ele me erguer e me por encima da mesma, minhas pernas enlaçavam sua cintura. E o beijo ficava cada vez mais provocante, antes que pudesse tirar sua camisa ouvimos a voz de Paul e Kate, Interrompemos o beijo com algumas risadas e Erike se retirou imediatamente do meu banheiro podendo assim me vestir.

Após alguns minutos desci para falar com todos.

_Vocês acharam o Chester?

_Não o encontramos em lugar algum.- respondeu Paul.

_Tenho certeza que ele vai voltar.- diz Erike que estava sentado no sofá e se levanta enraivecido.

Eu hesito alguns estantes antes de ir até ele.

_Eu vou atrás dele.- digo antes de sair porta a fora.

Ele estava sentado no degrau perto da porta com os braços sobre o joelho. Me sento ao seu lado.

_Ele quer ti matar de qualquer jeito seu sangue é como uma droga para ele e não ira parar até conseguir.- diz Erike.

Talvez estivesse na hora de ficar cara a cara com Chester, eu queria resolver aquilo sozinha sem por a vida de ninguém em risco.

_Eu não aguentaria ti perder Raquel.- enquanto estava perdida em meus pensamentos ouço Erike dizer.

_Você não vai.- o abraço tentando conforta-ló.

Se tivesse que encarar Chester uma hora poderia morrer, mas não queria estar brigada com o Erike. Ficamos algumas horas ali tentei de qualquer maneira fazê lo esquecer do que podia ou não vir a acontecer e apenas viver o agora, acho que tudo isso colaborou para que fizéssemos as pazes e esquecermos que havíamos brigado. Por já estar tarde ele e Paul foram embora, sentei me ao lado de Kate no sofá e a observei, ela percebeu.

_Ta pergunta logo o que você quer perguntar.- ela se ajeita no sofá.

_Qual é entra você e o Paul?

_Ele é mal, tem um humor sarcástico que me hipnotiza sinto que ele entende minhas artimanhas.

_Como Coringa e Alerquina.

_Isso.- diz toda empolgada.

Eu a olho um pouco surpresa.

_É... não que eu esteja gostando disso só é... que gosto de ter um passa tempo alguém pra me ajudar nas minhas tramóias...- ela tenta dar uma justificativa, mas pra mim não colava.

_Assim claro.

_Não começa Raquel e para de me olhar assim.- ela joga a almofada em mim.

_Ei mas o que esta acontece aqui?.- diz nossa avó ao adentrar a casa.- Por que as moças estão acordadas até essa hora?!.

_A não me diga que agora vai controlá meus horários?.- diz Kate.

_Acho que você se esqueceu que as duas estão de castigo.

_Kate...- digo tentando fazer minha irmã não piorar a nossa situação.

Ela se levanta e segue marchando as escadas eu malema olho para minha avó e sigo em direção a escada também.

_Raquel!- diz minha avó.

Eu me viro lentamente para ouvi-lá.

_Eu só estou fazendo isso para o bem de vocês, as vezes temos que impor limites quando tiverem seus próprios filhos entenderam.

_Não, Kate e eu nunca poderemos ter filhos.

_Isso vocês só vão descobrir na hora certa.

Eu me viro para subir as escada novamente, e ao chegar na porta do meu quarto vejo Kate.

_Eu não vou ti deixar dormir sozinha.- diz Kate já indo se deitar.

Eu lhe abro um discreto sorriso.

_Não me venha com esse sorizinho e nem vai se acostumando é só por questão de necessidade e segurança.

_Então você se preocupa comigo?.

_A cala boca Raquel e venha dormir logo.

O que eu penso a respeito do comportamento da minha irmã?, que ela só tenta usar essa armadura de menina fria para não se machucar, de verdade ela só precisa se sentir segura até o escuro a deixa com medo.

Na manhã seguinte tudo parecia estar bem entre nós três afinal não haviam motivos para que ficassemos brigadas, eu compreendia o castigo aplicado por minha avó e Kate aos poucos também. A noite caiu e estávamos conversando na sala sobre a volta as aulas que seria na manhã seguinte, Kate voltaria a estudar e seria na mesma escola que eu, quando a companhia toca.

_Eu abro.- disse me levantando do sofá onde estavam Kate e minha avó.

Ao abrir me deparo com a mulher que pensava nunca mais ver na minha vida.

_Posso entrar?.

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