capítulo 68

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           " Doeu, dizer adeus! "

Aí! Ai que dor que buraco, ele não pode morrer, pai por favor não morre. Isso me acertou de uma maneira dolorosa eu não o teria mais ao meu lado em nenhuma data importante. Ele encerrou com um beijo na minha testa e nessa hora fechamos os olhos e quando abrir estava Kate e eu na sala da UTI com o meu pai em coma. Eu estava tentando digerir tudo aquilo quando, meu pai nós deixou seu aparelho do coração apitava avisando que seu tempo havia acabado então vi as linhas em relevo se transformarei em uma reta eu o vi morrer em minha frente. O sacodi até emplorei para reagir mais era tarde demais os médicos entraram e nós tiraram da sala para tentar uma reanimação mas esse já era o seu fim nada poderia ser feito para mudar aquilo.

Eu estava sentada no corredor com as mãos entrelaçadas olhando para o nada e pensando em tudo quando Kate se senta ao meu lado ela estava emocionalmente e deprimida, por alguns minutos ela ficou em silêncio mas depois...

_Eu não queria que isso tivesse acontecido.- ela diz me olhando.

Eu a olho séria.

_Cala boca.- digo e me levanto dali.

Eu sai tentando me firmar a cada passo que dava, eu não cairia, mas temia. Se ao chão eu vinhece a ir nele com certeza ficaria, pois morri no momento em que meu pai se foi ele teve seus erros, era um homem com inúmeros defeitos mas era meu pai e o homem que eu mais amava, era o sangue dele que corria em minha veias ele foi a outra pessoa que me deu a vida e por mais que ele tivesse feito coisas horríveis, falhado muito até onde sei, escolheu morrer da forma mais digna! Em minha opinião, pela filha talvez quebrando sua guerra pessoal com os vampiros. Eu passei por onde minha família e amigos onde estavam e pelo estado emocional em que me encontrava eles podiam suspeitar de algo.

_Filha o que você esta fazendo andando sozinha nesse corredor? Cadê a Kate?.- pergunta a minha mãe pondo suas mãos ao meu redor.

Eu apenas fiquei calada e todos me pressionavam com seus olhares atentos até a enfermeira aparecer querendo me levar de volta ao meu quarto. Pude ver Kate se aproximar junto ao Dr. Black para dar a notícia do falecimento de meu pai. Poucas horas depois Dr. Black foi até meu quarto, limpo minhas lágrimas ao ve-lô.

_Não se sinta intimidade pode chorar o quanto sentir vontade, eu já vi muitas filhas chorarem por seus pais nesse hospital e vice e versa.

Eu apenas balancei a cabeça para ele tentando ainda segurar aquela tristeza em min.

_ Eu vou lhe dar auta para que possa ir ao enterro amanhã, mas você deve me prometer que vai seguir o tratamento, e eu ficarei de olho também por isso vou pelo menos uma vez na semana até sua casa para ver como anda sua saúde.

Continuei a não pronunciar nada. Antes de sair para poder atender seus outros pacientes ele me diz.

_Eu sinto muito pela sua perda.

Palavras não iam diminuir a dor que eu sentia e tudo que vinhecem me dizer séria inutil a min. O amanhã chegou, nublado, frio e sem vida aos meus olhos, não esperei que alguém vinhece e me dissesse "Se arrume para enterrar seu pai", Lúcia entrou no quarto junto a Rebeca. Eu estava arrumando minhas coisas e elas adentraram vagarosamente um tanto silenciosas.

_Kate disse que você talvez não quisesse ve-lá,  algum motivo?.- pergunta Rebeca.

_Alem de ingrata é sem noção.

As duas se olham tentando entender, Lúcia fez sinal para que beca não perguntasse  mais nada. Fechei a mala com certa brutalidade até parar por segundos prendendo o choro e antes que fizesse qualquer movimento sou envolvida por um abraço duplo das minhas melhores amigas.

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