Atraída pela sua loucura

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Acabamos não indo para a aula naquele dia. Eu não havia dormido e Joseph parecia cansado. Eu não podia ir para casa - Harley? - Ouvi sua voz quando ele saiu da cafeteria trazendo rosquinhas e café - Sim. - Respondi. Ele me deu um dos pacotes e um dos cafés - Você toma café certo? - Ele perguntou - Sim.- Respondi me sentindo sem jeito por ele comprar algo pra mim. Mas eu havia saído apenas com o dinheiro da passagem de ônibus e isso não dava nem para o café. E também se eu pagasse um café não voltava para casa. Vi ele entrando num beco atrás da faculdade. Alguns minutos depois ele veio em um carro vinho, abriu a porta do carona - Senhorita quer uma carona? - Aquilo me deixou um tanto nervosa, mas entrei no carro. Alguns minutos após ele virar a esquina falei: - Joseph, não posso voltar para casa. Não agora.- Ele sorriu de lado - Isso significa que tenho que cuidar de você até lá? - Seu tom de voz me deixava curiosa - Tecnicamente.- Respondi rindo - Você tem uma risada muito interessante.- Ele falou me olhando rapidamente. Chegamos enfim em uma casa. Ele abriu a porta do carro e eu o segui até a entrada. Era uma casa bonita. O segui para dentro da casa, ele começou a ascender as luzes o que mostrou vários daquelas máquinas de jogos que meninos geralmente gostavam - Ual! - Exclamei. Ele sorriu vindo da cozinha com uma garrafa de cerveja - Nunca trouxe uma menina aqui.- Ele disse. Aquilo me fez me sentir especial. Então ele pegou na minha mão e me guiou até o andar de cima. Me levou até um quarto - Este é meu quarto. - Falou sem olhar para mim. Sua parede era pintada de roxo e havia dois "X" representando olhos, algo que parecia uma boca e buracos de nariz num verde bem chamativo. Ele tinha muitos CDs, filmes... porém nada superava o tanto de livros que ele tinha. E como o quarto era organizado para o um cara. Ele se sentou na cama - As vezes penso que eu não bato bem da cabeça? Mas quem bate realmente bem da cabeça? - Eu não sabia se ele falava comigo ou com ele mesmo. Ele tirou o casaco e mostrou uma camisa regata branca que mostrava como seu corpo era definido. Aquilo me deixou um pouco excitada. Sentei numa cadeira - Você quer alguma coisa? - Ele perguntou, fiz que não. Mas meu corpo gritava: Quero você.
Ele parecia perceber o que eu estava sentindo, ele foi chegando mais perto de mim. Senti sua respiração no meu pescoço quando ele enfim o beijou eu já estava ofegante. Ele foi beijando até chegar na minha boca. Sua cicatriz fazia minha pele se machucar um pouco com o contato, mas eu não ligava. Eu queria beija lo mais e mais. Ele me levantou sem parar de me beijar, se sentou onde eu estava e me sentou em seu colo. Eu não queria sair dali tão cedo. Minha mão sentiu seu peito soado. E cheguei a arranhar um pouco seus braços. Mas então houve um barulho na porta e ele pediu que eu saísse pela porta dos fundos.

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